tag:blogger.com,1999:blog-88339348181437719482024-03-12T19:51:57.603-07:00Avante EducadoresCabeçalho em reformulaçãoQuem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.comBlogger267125tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-24584726954747435592012-04-06T17:23:00.001-07:002012-04-06T17:24:52.970-07:00Estão acabando com o magistérioPor <span style="font-weight:bold;">Aurélio Munhoz</span><br /><br />A mais nobre das profissões no rol das gloriosas ocupações que integram o universo da Educação está a um passo de entrar em colapso. O magistério nunca esteve tão desmotivado e nem nunca foi tão vilipendiado como tem sido na 6ª maior economia do planeta.<br /><br />Não que o drama da classe seja novidade. Professor é desrespeitado desde sempre. Mas esqueçamos as barbaridades cometidas contra o magistério no passado para nos concentrar em apenas um dos problemas centrais da categoria no Brasil de hoje: os baixos salários dos professores.<br /><br />Leia texto na íntegra em: <a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/estao-acabando-com-o-magisterio/">http://www.cartacapital.com.br/sociedade/estao-acabando-com-o-magisterio/</a>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-84553965502700361672012-04-04T05:53:00.000-07:002012-04-04T05:54:56.267-07:00Vamos colocar o Tarso no CQCATENÇÃO EDUCADORES<br /><br />Vamos pedir ao CQC que denuncie nosso maravilhoso governador que não cumpre a lei do piso...<br /><br />Envie para eles esta mensagem: http://cqc.band.com.br/protesteja.asp?enviosucesso=true<br /><br />Tarso Genro governador do RS, assinou a lei do Piso do Magisterio,(lei 11.738 de 2008).<br />Aconteceu que este tal de Tarso se elegeu no primeiro turno dentre outras coisas com a promessa de pagar o Piso lei que conforme disse "leva sua assinatura".<br /><br />Agora eleito, não paga, nem se propõe a dialogar com os professores gaúchos, e chama outros políticos de "irresponsáveis" por terem aprovados a lei. No tempo da governadora Yeda, dizia que a governadora não pagava por "falta de vontade politica"....<br />O tal de Tarso pelo visto faz jus ao dito popular: "pimenta nos olhos dos outros é remédio"<br /><br />Solicitaria a este programa magnifico que tem ajudado o Brasil a ser mais democratico que denunciasse esta aberração do estado democrático que nos faz cumprir cada centímetro da lei, mas não cumpre a lei que ele mesmo criou.<br /><br />Enviem tambem algo semelhante neste endereço:<br />http://cqc.band.com.br/protesteja.asp?enviosucesso=true<br /><br />Enviem tambem algo semelhante neste endereço:<br /><br />e/ou para o seguinte e-mail:<br /><br />cqc@band.com.br<br /><br />Sugestão do professor Sadi Fontoura PortoQuem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-63413372243110393852012-04-03T06:17:00.001-07:002012-04-03T06:19:36.081-07:00Deixar de pagar a dívida com a União para pagar o Piso da EducaçãoPor Neiva Lazzarotto-Vice Presidente Estadual do PSOL-RS<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Uma medida de emergência:<br />Deixar de pagar a dívida com a União para pagar o Piso da Educação</span><br /><br />Pobre do estado cujo governo se nega a pagar o Piso de R$ 1.451,00 para os seus professores e funcionários de escola!O quarto estado em importância econômica do país, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas, o último em pagamento do piso salarial do magistério do país: R$ 791,00 (FSP, 05/03/12).<br /><br />E o que dizer do país que sendo a sexta economia do planeta destina R$ 708 bilhões do orçamento federal para pagamento de juros e amortizações da dívida ( 45% do orçamento federal)? Mesmo o tendo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – órgão do governo) provado que para cada R$ 1,00 investido em educação o retorno para o PIB é de R$ 1,85; já cada R$ 1,00 gasto com juros sobre a dívida gerará apenas R$ 0,71(Centavos)!<br /><br />Mas, voltemos ao nosso Rio Grande, onde 90% dos educadores paralisaram na última semana reivindicando que o Governo Tarso cumpra a Lei e rechaçando a sua proposta de piso de R$ 1.260,00 para novembro de 2014.<br /><br />É desonestidade política dizer que o governo não pode conseguir R$ 2 bilhões anuais a mais para integralizar o Piso de R$ 1.451,00! Assim como é surpreendente a omissão dos líderes políticos do nosso estado, seja da Assembleia Legislativa, da Bancada Federal de Deputados ou dos Senadores. Revolta-me, particularmente como professora colorada, ver o empenho do Governador Tarso, do Prefeito Fortunati e até da Presidente Dilma para que a Andrade Gutierrez honre seus compromissos com as obras do Beira Rio para a Copa de 2014, com subsídios do BNDES, Banrisul. Mas, não vemos desses políticos a mesma obstinação para garantir o cumprimento da lei do Piso da Educação. Antes, articulam movimentos para mudar a lei e rebaixar o indexador anual do custo-aluno/FUNDEB(22,22%) para o INPC(6% , a inflação tão somente!).<br /><br />É! Velhas máximas continuam válidas: “Educação não é a prioridade!” e “Falta Vontade política!” Exatamente, é por opção política do Governo Tarso, como foi de seus antecessores, que o estado desembolsa exatos R$ 2 bilhões anuais para pagamento da dívida com a União. Dívida que era de R$ 11 bilhões em 1998 e, depois de pagos R$ 10 bilhões de juros entre 1998 e 2010, atingiu nesse ano os R$ 40 bilhões. Essa matemática é a dos agiotas, e não pode ser do Estado Brasileiro!<br /><br />Ela é um mecanismo altamente lesivo com os estados, pois 13% da receita líquida da Fazenda Estadual vai direto para Brasília. E, de lá, direto para as contas de cinco mil famílias detentoras dos títulos da dívida da União. Essa é a verdadeira prioridade do Governo Dilma/aliados e do Governo Tarso!<br /><br />Como falar de pacto federativo e de projeto de desenvolvimento econômico e social “harmônico, civilizado” se a prioridade é a dívida e não a educação, a pesquisa, a ciência e a tecnologia?<br /><br />Por que os líderes políticos do Rio Grande não se insurgem contra essa situação e se levantam decretando uma moratória da dívida para pagar o piso, como medida de emergência? (Porque depois é preciso realizar uma auditoria dessa dívida, pois acredito que já somos credores da União e não mais devedores).<br /><br />É preciso uma solução urgente para o pagamento do Piso Salarial dos Professores e extendê-lo aos Funcionários de Escola, sob pena de a retomada da qualidade da escola pública gaúcha não passar de retórica do Secretário de Educação. E um bom começo, neste dia 20 de março, pode ser aprovar o reajuste de 23% todo em 2012, além de garantir que haverá negociação do calendário para integralizar o Piso.Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-77032924416143265292012-04-01T12:51:00.002-07:002012-04-01T12:56:03.598-07:00No "dia da mentira", Cpers faz campanha em Porto AlegreDo Correio do Povoo <br /><br />Cpers fez campanha no Parque da Redenção <br /><br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Dy-dw54WfIQ/T3iymWAcuaI/AAAAAAAACeM/ON-geR2yN68/s1600/thumb.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Dy-dw54WfIQ/T3iymWAcuaI/AAAAAAAACeM/ON-geR2yN68/s400/thumb.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5726523298013821346" /></a><br />Crédito: Tarsila Pereira <br /><br /><br />O Cpers/Sindicato escolheu o 1° de abril, conhecido como o "dia da mentira", para fazer uma provocação ao governo do Estado. Professores integrantes do 39° núcleo do sindicato foram neste domingo ao Parque da Redenção, em Porto Alegre, para divulgar a campanha em defesa do pagamento do piso nacional do magistério. <br /><br />Segundo a diretora do 39° núcleo do sindicato, Marly Cambraia, o governador Tarso Genro deu um 1º de abril na categoria e nos eleitores: "Muita gente acreditou que ele valorizaria a educação. Muita coisa está sendo feita, mas não chega nem perto das promessas que ele fez", ressaltou. <br /><br />Na próxima quarta-feira, o conselho do Cpers/Sindicato se reúne para tratar do calendário de mobilização em defesa do cumprimento da lei que instituiu o piso. De acordo com a vice-presidente do sindicato, Neiva Lazzarotto, a categoria está muito indignada com o governo Tarso. "Nós vamos na quarta marcar uma assembleia geral para abril ainda", relatou. <br /><br />Em 20 de março, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei encaminhado pelo governo gaúcho que concede aos trabalhadores da educação um aumento de 23,5%. De acordo com o projeto, o piso dos professores deverá chegar a R$ 1.260 até 2014. Valor abaixo do que os R$ 1.451 previstos atualmente em lei. <br /><br />A lei federal determina que o reajuste salarial dos professores seja cálculo pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que considera o custo mínimo por aluno, mas o governo do Rio Grande do Sul projeta valores com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-8684171055622300022012-03-30T18:40:00.001-07:002012-03-30T18:43:13.091-07:00Encontro de Lutadores Contra a Repressão do Estado - 20, 21 e 22 de Abril - Rio de Janeiro<iframe width="640" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/jSZG1GnvfHk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-46916630757918314912012-03-29T08:20:00.001-07:002012-03-29T08:28:08.644-07:00É preciso continuar a dizer nãoPor Luiz Araújo<br /><br />O grande poeta José Saramago disse certa vez que “é preciso continuar a dizer não, mesmo que se trate de uma voz pregando no deserto”. Ao ler as matérias da imprensa sobre a proposta ministerial de aplicar uma prova para todas as crianças com oito anos de idade me recordei do conselho deste importante conselho.<br /><br />A imprensa nacional ouviu alguns segmentos da educação sobre a proposta do MEC de submeter sete milhões de crianças de oito anos a um exame nacional (Provinha Brasil). Pelo que noticiou a imprensa o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que o exame será reformulado para que se tenha um panorama da alfabetização no país. <br /><br />Leia o texto na íntegra em:<br /><br /><a href="http://rluizaraujo.blogspot.com.br/2012/03/e-preciso-continuar-dizer-nao.html">http://rluizaraujo.blogspot.com.br/2012/03/e-preciso-continuar-dizer-nao.html</a>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-7927042208027863052012-03-29T08:04:00.001-07:002012-03-29T08:04:51.312-07:00Estudantes saem às ruas em apoio à luta dos educadores!Cerca de 500 estudantes de diversas escolas de Porto Alegre e Gravataí realizaram, na manhã desta quarta-feira (28), um ato público de apoio aos professores e funcionários de escola em sua luta pelo pagamento do Piso Salarial Nacional.<br /><br />A concentração aconteceu em frente à Secretaria da Educação. Com faixas, cartazes e bandeiras do movimento estudantil, os estudantes partiram, em caminhada, rumo à Praça da Matriz, onde se localiza o Palácio Piratini, gritando palavras de ordem.<br /><br />Na Praça da Matriz, diversas falas de entidades e grêmios estudantis tinham o mesmo conteúdo: a exigência de que o governador Tarso cumpra a lei e pague o Piso aos educadores e contra a Reforma do Ensino Médio.<br /><br />Esta atividade foi organizada pela ANEL e pelos movimentos Contestação e JUNTOS, conjuntamente com alguns grêmios estudantis.<br /><br />O movimento estudantil secundarista do Rio Grande do Sul tem demonstrado sua disposição de luta e compromisso com a defesa da educação pública, isto já ocorreu , no ano passado, quando saiu às ruas para apoiar a greve dos educadores.<br /><br />A luta pelo Piso não pode ficar restrita às iniciativas do CPERS/Sindicato. Cada vez mais a comunidade escolar deve estar envolvida neste processo e, neste sentido, os estudantes são fundamentais para que esta conquista seja garantida. Pois, se depender da vontade dos governantes, isto não acontecerá.<br /><br />O 38º Núcleo do CPERS/Sindicato, com sede em Porto Alegre, e o 22º Núcleo, sediado em Gravataí, apoiaram a mobilização dos estudantes realizadas na manhã desta quarta-feira, na capital gaúcha.<br /><br />Fonte: CPERS/Sindicato<br />Fotos: Maira Farias Ávila e Pedro SilveiraQuem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-52928339281046514062012-03-29T07:56:00.001-07:002012-03-29T07:59:06.924-07:00Reportagem do Jornal Nacional sobre o piso do magistério no RS<iframe width="640" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/Wp8zPnAo6jA" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-7561348511218843972012-01-22T18:00:00.000-08:002012-01-22T18:02:28.126-08:00Atividade do Avante Educadores no Fórum Social Temático 2012<a href="http://3.bp.blogspot.com/-L_THJ2KYDCU/Txy_eGX0bpI/AAAAAAAACd4/AmH4xWltDvU/s1600/inter_be.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 380px; height: 268px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-L_THJ2KYDCU/Txy_eGX0bpI/AAAAAAAACd4/AmH4xWltDvU/s400/inter_be.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700641752171703954" /></a>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-31146191492321313502011-12-12T11:14:00.000-08:002011-12-12T11:17:16.407-08:00II Seminário Internacional da Fundação Lauro Campos - SP e a Greve do CPERS/Sindicato - RS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_wUGEa5Jid5A/S-iYRzqvwgI/AAAAAAAACQs/GkaNXoK9QY4/s320/vera.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 168px; height: 200px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_wUGEa5Jid5A/S-iYRzqvwgI/AAAAAAAACQs/GkaNXoK9QY4/s320/vera.png" border="0" alt="" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">Por Vera Serpa - Conselho Geral do CPERS/Sindicato</span><br /><br />Aconteceu nos dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro de 2011 o II Seminário Internacional da Fundação Lauro Campos na cidade de São Paulo, com a participação de mais de vinte países. Neste Seminário foi apresentada uma síntese da crise econômica e financeira no mundo, os relatos dos participantes tiveram pontos em comum, como por exemplo: a luta dos trabalhadores contra o imperialismo e contra as medidas neoliberais dos governos, a organização dos pequenos partidos de esquerda e a resistências dos sindicatos aos ataques antidemocráticos. A estabilidade no mundo está ameaçada, os países estão atravessando forte crise econômica e também política, por isso ajustes fiscais com altas taxas de juros.<br />Em fim, tive o privilegio de participar deste seminário. Sou representante de base da minha categoria, CPERS/Sindicato - RS que esteve por duas semanas em uma difícil greve, na qual, a adesão foi muito pequena devido a vários fatores, visto que: temos muitos professores e funcionários contratados que não fazem greve, os funcionários de escolas que sempre estiveram à frente dos movimentos, desta vez, não aderiram, pois a centralidade da greve no Piso Salarial não contempla essa parcela significativa da categoria. E isso a direção majoritária do CPERS/Sindicato não entendeu, é preciso repensar as táticas e estratégias para lidar com essa realidade, quem sabe: ouvir mais a base. Porém, temos que ter claro a conjuntura política que vivenciamos dentro de nosso próprio sindicato, existe sim uma forte base governista entre nós, a qual está em crise, pois tenta servir a dois senhores e isso se sabe que não é possível. <br />O CPERS/Sindicato representa uma categoria de mais de 80 mil sócios, mas estamos fragilizados perante um governo que se intitula dos trabalhadores, talvez um dia tenha sido. Hoje, ataca os direitos e implanta reformas neoliberais do Banco Mundial. Neste sentido, precisamos de um sindicado forte, combativo e organizado na defesa dos direitos dos trabalhadores e na defesa da educação pública. Para isso, podemos usar como exemplo a marcha de 540 km dos 2 mil indígenas que derrotou Evo Morales na Bolívia, anulando a construção da estrada que passaria pelo parque nacional, território indígena Tipnis. Mesmo com forte repressão do governo a marcha continuou até a vitória, os indígenas tiveram massivo apoio popular, o qual foi fundamental para o êxito do movimento. <br /> No entanto podemos avaliar como positivo a atuação dos estudantes em nossa greve, se organizaram e juntaram-se aos trabalhadores em educação para protestar contra a reestruturação do Ensino Médio que o governo do estado quer implantar já em 2012, sem discutir claramente as mudanças com a sociedade. O projeto de reestruturação do Ensino Médio vem ao encontro da lei do mercado, para mão de obra nos diversos setores empresarias, diminui a carga horária das disciplinas básicas: como português e matemática no 3º ano, excluindo assim, a possibilidade deste aluno disputar uma vaga na Universidade. <br />Com certeza as ilusões sobre um governo democrático e popular estão sendo desfeita, à medida que, os ataques aos direitos dos trabalhadores em educação estão sendo constantes, desde a Reforma da Previdência e a alteração da lei das RPVs ( Requisições de Pequeno Valor). Pacote este que foi enviado para Assembléia Legislativa no dia das eleições na entidade. As promessas do candidato Tarso Genro durante a campanha eleitoral até agora são falácias. <br />Diante desse quadro a greve foi necessária, talvez tardia demais, mas serviu para desmascarar o governo. A máscara caiu! O governo mostrou a que veio! Não podemos continuar nos iludindo, pois esse governo está nos colocando em segundo plano. Precisamos reagir, assim como o povo boliviano.Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-24644827299943401672011-12-02T11:58:00.000-08:002011-12-02T11:59:42.995-08:00Educadores suspendem greve, mas mantém mobilização pelo piso e contra a reestruturação do ensino médioOs trabalhadores estaduais da educação decidiram suspender a greve iniciada no dia 18 de novembro. A suspensão do movimento foi decidida em assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira 2, na Praça da Matriz, em Porto Alegre. Ao final da assembleia, os grevistas colaram cartões vermelhos na parede do Palácio Piratini com recados para o governador Tarso Genro.<br /><br />A categoria aprovou uma campanha permanente de denúncia do governo que descumpre a lei do piso, tenta implementar políticas que atacam a educação pública e os direitos dos educadores e não cumpre o compromisso de criar, com uma lei estadual, o piso para os funcionários de escola. Outro ponto aprovado foi o boicote da categoria às conferências do governo sobre o ensino médio. A categoria irá manter o debate e as manifestações com a comunidade escolar contra as mudanças propostas pelo governo.<br /><br />Ainda no calendário de mobilização dos educadores está o debate sobre os prejuízos provocados com o pagamento da dívida pública e as isenções fiscais para os cofres do Estado. O CPERS/Sindicato realizará uma campanha em defesa da imediata realização de concurso público para professores, funcionários de escola e especialistas. A categoria também decidiu fortalecer o plebiscito nacional dos 10% do PIB para a educação pública e pela implementação do piso salarial.<br /><br />O CPERS/Sindicato também ficou de elaborar uma carta direcionada à comunidade explicando novamente os motivos da greve e denunciando a intransigência e o autoritarismo do governo Tarso. O sindicato realizará, no primeiro semestre de 2012, uma conferência da comunidade escolar para debater um projeto educacional para a educação pública e participará das audiências públicas sobre o piso salarial.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato</span>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-42032710883863317212011-12-01T16:54:00.000-08:002011-12-01T16:55:25.969-08:00Atividades da greve movimentam regiões do estado nesta quinta<div class="post-header-line-1"><br /></div><br /><div class="post-body entry-content"><br /> <span class="tam_font" style="color: #666666; font-family: helvetica; font-size: 12px;"><span class="tam_font" style="font-size: xx-small;"><img alt="" height="173" src="http://www.cpers.org.br/imagens/noticias/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_web-10.jpg" style="float: left;" width="262" /></span></span><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atividades da greve organizadas pelos educadores e estudantes estão movimentando diferentes regiões do estado nesta quinta-feira (01) para cobrar do governo o piso salarial e se posicionar contra a reestruturação do ensino médio.</span></div><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /></span><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><span class="tam_font"><span class="tam_font"> </span></span><span class="tam_font"><span class="tam_font">Em <strong>São Leopoldo</strong>, região do 14º Núcleo do CPERS/Sindicato, uma manifestação foi realizada nesta manhã. </span></span></div><br /></span><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /></span><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><span class="tam_font"><span class="tam_font"> </span></span><span class="tam_font"><span class="tam_font">Em<strong> Palmeira das </strong></span></span><span class="tam_font"><span class="tam_font"></span></span><span class="tam_font"><span class="tam_font"><strong>Missões</strong> (foto 02), estudantes e educadores trancar</span></span></div><br /></span><span class="tam_font"><span class="tam_font"><img alt="" height="174" src="http://www.cpers.org.br/imagens/noticias/100_2953.jpg" style="float: left; text-align: justify;" width="262" /></span></span><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><span class="tam_font"><span class="tam_font">am o trânsito na m</span></span><span class="tam_font"><span class="tam_font"></span></span><span class="tam_font"><span class="tam_font">anhã desta quinta numa das rodovias de acesso ao município. </span></span></div><br /></span><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br />Em Santa Cruz do Sul, região do 18º Núcleo, os educadores decidiram realizar uma vigília durante o dia em frente à 6ª Coordenadoria Regional de Educação.</div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />Em <strong>Porto Alegre</strong>, estudantes do Colégio Inácio Montanha realizaram na Praça da Matriz o enterro simbólico do ensino médio (foto 01).</div><br /></span></span></span><br /><div style="text-align: left;"><br /><span class="tam_font"><span class="tam_font"><span class="tam_font"><span class="tam_font"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="tam_font"></span></span></span></span></span></span></div><br /><span class="tam_font"><span class="tam_font"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img alt="" height="171" src="http://www.cpers.org.br/imagens/noticias/01929.jpg" style="float: left; text-align: justify;" width="263" /></span></span></span><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na manha de quarta-feira (30), foi realizada uma concentração de estudantes de várias escolas de<strong> Getúlio Vargas</strong> (foto 03). Reunidos na Escola Antonio Scussel os alunos se delocaram em caminhada até a Praça Central, onde cantaram o Hino Rio Grandense. </span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foram deixados na praça cartazes e faixas informando à comunidade os motivos da indignação contra a o projeto de reestruturação do ensino médio.</span></div><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: italic;"><br /></span></div><br /><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>João dos Santos e Silva</strong>, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato</span></em></div><br /><span class="tam_font"><div style="text-align: justify;"><br /><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto 01: <strong>Cristiano Estrela</strong></span></em></div><br /><em><div style="text-align: justify;"><br /><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fotos 02 e 03: <strong>Divulgação</strong></span></em></div><br /></em></span></span><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span class="tam_font"><span class="tam_font"><a href="http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3071"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=3071</span></a></span></span></div><br /></div>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-18284948998566436122011-12-01T16:43:00.000-08:002011-12-01T16:53:00.661-08:00Ato contra a Reforma do Ensino Médio!!! Colégio Inácio Montanha<div class="post-body entry-content"><br /> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3OZyCi3rYmSoPL26Y_xU-HzjC3tqvz_-MRSb7siiA2RlbuXUKlxZtdv-aDTQuUA5LTG_Ag3eRVvvaFzlqr0EB_v3T6IY-K_T302yp0me8xSQ7eIri_V-gm8uy7nZIw_-f3AM9cPGNsmg/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3OZyCi3rYmSoPL26Y_xU-HzjC3tqvz_-MRSb7siiA2RlbuXUKlxZtdv-aDTQuUA5LTG_Ag3eRVvvaFzlqr0EB_v3T6IY-K_T302yp0me8xSQ7eIri_V-gm8uy7nZIw_-f3AM9cPGNsmg/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-1.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfE6hdCZ_BX6tvKIzWqGopOgfqV8bVEnp7aKKZSZFRdZ1So96vKY6gAinO1kqRCjpcZY1BhNVokQOhXVtyuTvBWjGlKlyouyVwhe9hyphenhyphenrx6y3hwvDg3nBShNZmktOn66JaAKArpcee6kA/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfE6hdCZ_BX6tvKIzWqGopOgfqV8bVEnp7aKKZSZFRdZ1So96vKY6gAinO1kqRCjpcZY1BhNVokQOhXVtyuTvBWjGlKlyouyVwhe9hyphenhyphenrx6y3hwvDg3nBShNZmktOn66JaAKArpcee6kA/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-2.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc4Vu66Tg4TvmkjrZsx7a5CGp8QfpNHKkPKLaOen8jA0y0gzf0QaS21Qf9OitLN-dL-uyzCUffh_Un0ImlNArioAjdV19ydUozcuh_d84LM_KYlKCMcUeh1jnA8BO2cajp9q113CQpAuM/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc4Vu66Tg4TvmkjrZsx7a5CGp8QfpNHKkPKLaOen8jA0y0gzf0QaS21Qf9OitLN-dL-uyzCUffh_Un0ImlNArioAjdV19ydUozcuh_d84LM_KYlKCMcUeh1jnA8BO2cajp9q113CQpAuM/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-3.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS6k-raF7cg4fHNkazYUYX7qNBKYJD5iI_Pq-TEDy8p0PpDhfiUZiULF6aNemJnaohdf05isVlGVmkFm5U4XkZlqVER7XbBzuP3DcMbxHUDFO4KJNKMIcs5cdwHnzC2AJtwSKuOeesGuE/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS6k-raF7cg4fHNkazYUYX7qNBKYJD5iI_Pq-TEDy8p0PpDhfiUZiULF6aNemJnaohdf05isVlGVmkFm5U4XkZlqVER7XbBzuP3DcMbxHUDFO4KJNKMIcs5cdwHnzC2AJtwSKuOeesGuE/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-4.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU2bFZeW9ltajs2p1x1F29s43Szdg37-fMp-kjAwQdw7OMGBNsCFIwNkrJkNJjO9TZVoXq_oj3BMz6c1aRkKLvrYfeAZzQSl1X5uDN1Hy7J1-ZymmSXRfq70bq9Hhaauf4bgtPoreU2MQ/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU2bFZeW9ltajs2p1x1F29s43Szdg37-fMp-kjAwQdw7OMGBNsCFIwNkrJkNJjO9TZVoXq_oj3BMz6c1aRkKLvrYfeAZzQSl1X5uDN1Hy7J1-ZymmSXRfq70bq9Hhaauf4bgtPoreU2MQ/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-5.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinSNVw0abkIUpb746s_z4HmNjmhbWUHr0LPsphbmkLHi8DedS_Xu_xW-Fj77CcatmTy3iD0SddWuZr88KKIE3T96SVnXTmk1aS87T6-STOi7v8PSzZRhzE4IV5BkC255TbBjmZOjInPQ4/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinSNVw0abkIUpb746s_z4HmNjmhbWUHr0LPsphbmkLHi8DedS_Xu_xW-Fj77CcatmTy3iD0SddWuZr88KKIE3T96SVnXTmk1aS87T6-STOi7v8PSzZRhzE4IV5BkC255TbBjmZOjInPQ4/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-6.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg54FUlG33EglMnjHVdLCNMAcmmyDgqpkNbFiqPKGReGXCFgJkuSZpo5KNeBwUfu7NqVInItuHPqDH6j4G8zrJ3VbY7agQap8_24N_S5WCXu6BPJW45FY4ZxZibcC4gdU0fV611eVYB0M/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg54FUlG33EglMnjHVdLCNMAcmmyDgqpkNbFiqPKGReGXCFgJkuSZpo5KNeBwUfu7NqVInItuHPqDH6j4G8zrJ3VbY7agQap8_24N_S5WCXu6BPJW45FY4ZxZibcC4gdU0fV611eVYB0M/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-7.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtajgL0egEOI40qSK8IQAv7EGtflJVzLLKZ69K_BJPDrBne6lYs2XS5L2zwJby4eaYGa8VWh0yzyy1WVVj4vFWMOZocKIbYG9KpEfPcMQsH39ymx4xfkS-L96UrfF-dIBUQHui2Ak0-8I/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtajgL0egEOI40qSK8IQAv7EGtflJVzLLKZ69K_BJPDrBne6lYs2XS5L2zwJby4eaYGa8VWh0yzyy1WVVj4vFWMOZocKIbYG9KpEfPcMQsH39ymx4xfkS-L96UrfF-dIBUQHui2Ak0-8I/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-8.jpg" width="400" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyksep1Z5wvFXqpcZSntL-cuI-P07OHqzG5LvS4WLIXeqbKbyc8Cw_lR7dfjs6QtN1PDchWkf3rgg3Go__nbovR0oF-HElbq1TXj_e1E8JH5mqXOaoV9Wc8rzluOxiVqw7OGfaSz1-lbo/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyksep1Z5wvFXqpcZSntL-cuI-P07OHqzG5LvS4WLIXeqbKbyc8Cw_lR7dfjs6QtN1PDchWkf3rgg3Go__nbovR0oF-HElbq1TXj_e1E8JH5mqXOaoV9Wc8rzluOxiVqw7OGfaSz1-lbo/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-9.jpg" width="266" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJE_MOSF630yboHilY4SI1JbDzvocWitu3b-bBmk5Gl7AvLUJBxFipXaNsJ8lqc7ZnZ7UAE-mm9SyVzESNTn3zUktb6WBkbnpcJro6_fulOdFGl7tDVe1cPQlyMIU3tlv0BOz_1qJX-k8/s1600/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJE_MOSF630yboHilY4SI1JbDzvocWitu3b-bBmk5Gl7AvLUJBxFipXaNsJ8lqc7ZnZ7UAE-mm9SyVzESNTn3zUktb6WBkbnpcJro6_fulOdFGl7tDVe1cPQlyMIU3tlv0BOz_1qJX-k8/s400/2011_12_01_cpers_greve_manifetacao_estudantes_cestrela_WEB-10.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 16px;">Créditos: Cristiano Estrela fotógrafo do CPERS-sindicato</span></div><br /></div><br /><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Créditos: Cristiano Estrela fotógrafo do CPERS-sindicato</span>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-77292576882984901822011-12-01T16:40:00.000-08:002011-12-01T16:41:24.345-08:00Reportagem sobre manifestação do Movimento Contestação contra reforma no ensino médio<object id="playerFlash" width="400" height="376" type="application/x-shockwave-flash" data="http://mediacenter.clicrbs.com.br/skins/default/swf/playerChannel.swf?mediaXML=http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/RequestUrlEmbed.aspx;contentId=226962///channel=45&color=0x7684B3&autoStart=false&thumb=http://mediacenter.clicrbs.com.br/medias/IMAGES/1488273.jpg&channelLink=http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/home.aspx?channel=44&channelImage=http://mediacenter.clicrbs.com.br/includes/topo_RBSTV_RS.gif&channelColor=0xDDDFE2"><param name="movie" value="http://mediacenter.clicrbs.com.br/skins/default/swf/playerChannel.swf?mediaXML=http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/RequestUrlEmbed.aspx;contentId=226962///channel=45&color=0x7684B3&autoStart=false&thumb=http://mediacenter.clicrbs.com.br/medias/IMAGES/1488273.jpg&channelLink=http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/home.aspx?channel=44&channelImage=http://mediacenter.clicrbs.com.br/includes/topo_RBSTV_RS.gif&channelColor=0xDDDFE2"/><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><param name="quality" value="high" /></object>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-46864461095343335622011-12-01T16:35:00.000-08:002011-12-01T16:38:42.330-08:00Movimento Contestação presente em atos contra a reforma do ensino médio<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-hHdUh1xtkuU/Ttgd7AIxqiI/AAAAAAAACdo/o0wIWNGwW3g/s1600/untitled1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 265px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-hHdUh1xtkuU/Ttgd7AIxqiI/AAAAAAAACdo/o0wIWNGwW3g/s400/untitled1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5681323829414177314" /></a><span style="font-weight:bold;">Estudantes levam caixão para a frente do Palácio</span><br /><br />Grupo de quase 100 pessoas protestou contra reforma do Ensino Médio<br />Um grupo de aproximadamente 100 alunos do Colégio Estadual Inácio Montanha, localizada no bairro Azenha, em Porto Alegre, realizaram um protesto em frente ao Palácio Piratini contra a reforma do Ensino Médio proposta pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Munidos de cartazes com frases contra as mudanças, além de instrumentos musicais, os jovens levaram também um caixão, o qual simbolizava para eles o “enterro da educação pública”.<br /><br />Estudante do 1º ano do Ensino Médio, Robson Ribeiro, 16 anos, disse que os alunos, pais e professores não foram ouvidos sobre o tema. “Não estamos aqui simplesmente para protestar. Temos posição formada. Os estudantes, se forem chamados, podem contribuir com o debate”, disse. O jovem ponderou que se a reforma for aprovada, não mais poderá trabalhar. “Moro com a minha mãe e ajudo nas despesas de casa trabalhando no estoque de uma importadora no turno da tarde. Caso o Ensino Médio mude, vou ter que dedicar 400 horas para um estágio profissionalizante no qual vou perder a oportunidade de ajudar e juntar dinheiro para fazer as minhas coisas”, frisou.<br /><br />Segundo Ribeiro, o governo deve construir a mudança em cima do consenso. A coordenadora da mobilização, Rejane Aretz, acredita que se as mudanças no Ensino Médio acontecerem, as chances dos estudantes de escolas públicas ingressarem nas principais instituições de Ensino Superior gratuito diminuem consideravelmente. “A retirada do tempo de matérias fundamentais para o vestibular significará que o aluno pobre terá ainda menos preparação para concorrer contra o estudante da escola particular, que não será afetada pela reforma e ocupa as vagas dos principais cursos”, comentou. Rejane também criticou o estágio. “O estagiário é mão de obra barata para as empresas”, acrescentou.<br /><br />Na avaliação da coordenadora-geral do Ensino Médio na Secretaria da Educação Básica do Ministério da Educação, Sandra Regina Oliveira Garcia, a proposta para o Ensino Médio da Seduc é a “mais audaciosa do país rumo à reestruturação curricular”. O diretor pedagógico da Seduc, Sílvio Rocha, destacou que a politecnia, eixo norteador da proposta, é um caminho que aproxima os estudantes do mundo do trabalho. “A incorporação do conceito não visa, porém, preparar somente para o trabalho, mas instrumentalizar os alunos para estabelecer relações com o mundo, de forma crítica e autônoma”, assinalou.<br /><br />Desde a semana passada, o Magistério está em greve. A classe também reivindica o abandono da reforma do Ensino Médio. Os professores pedem ainda pagamento do Piso Nacional.<br /><br />Fonte: Marcos Koboldt / Correio do Povo<br />Disponivel em http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=366644Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-61331284471179180822011-11-23T17:37:00.000-08:002011-11-23T17:46:04.846-08:00Ato em defesa da greve do magistério estadual em Cachoeira do Sul<span style="font-weight:bold;">4º Núcleo - Cachoeira do Sul </span><br /> <br />Um grupo de alunos, professores e funcionários se reuniram na tarde do dia 22 de novembro/11 das 15h às 17h na Praça Honorato de Souza Santos, no centro da cidade para desenvolver uma aula cidadã. Nesta aula foram feitos esclarecimentos a comunidade sobre os motivos da Greve deflagrada em nossa Assembleia Geral - 18/11/11. O não pagamento da Lei do PISO SALARIAL E AS MUDANÇAS NO ENSINO MÉDIO. <br /> <br />Aproveitamos a oportunidade também para realizar o plebiscito nacional em defesa da Escola Pública. <br /> <br />Por <span style="font-weight:bold;">Gleci Maria Hoffmann</span> Diretora Geral do 4º Núcleo do CPERS/Sindicato<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-qRqp5WW9JlM/Ts2g2zVFH2I/AAAAAAAACdI/lMsgX26LvB4/s1600/CPERS%2B%25289%2529.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-qRqp5WW9JlM/Ts2g2zVFH2I/AAAAAAAACdI/lMsgX26LvB4/s400/CPERS%2B%25289%2529.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678371568536067938" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-Khi6wfOnJrk/Ts2g2Luf4dI/AAAAAAAACcw/RBGvafiKbyA/s1600/CPERS%2B%25288%2529.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-Khi6wfOnJrk/Ts2g2Luf4dI/AAAAAAAACcw/RBGvafiKbyA/s400/CPERS%2B%25288%2529.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678371557905261010" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-pQ0gN6nDHBk/Ts2g3zL0eHI/AAAAAAAACdU/qIVWO-nwukg/s1600/CPERS%2B%252811%2529.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-pQ0gN6nDHBk/Ts2g3zL0eHI/AAAAAAAACdU/qIVWO-nwukg/s400/CPERS%2B%252811%2529.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5678371585677097074" /></a><br /><span style="font-weight:bold;"></span>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-42050936396367961282011-11-23T11:03:00.001-08:002011-11-23T11:03:57.048-08:00Greve de coerência<span style="font-weight:bold;">Por JUREMIR MACHADO DA SILVA</span><br /><br />A greve do magistério do Rio Grande do Sul é um caso de escola para se analisar as contradições da política. Ou dos políticos? Tenho certeza de que se estivesse sobrando muito dinheiro o governador Tarso Genro pagaria o Piso na hora. O problema é que só quatro estados brasileiros (Minas Gerais, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul) não o pagam. E a Bahia garante que paga, sim. Como é que conseguem? Outro ponto é o tempo para preparação de aulas garantido pela nova lei: 17 estados não o respeitam. Mas, quanto ao salário, só três ou quatro. No "Esfera Pública", na Rádio Guaíba, o senador petista Paulo Paim botou o governo numa saia justa. Lembrou que durante a sua campanha, em 2010, fartou-se, assim como seus companheiros de partido, de atacar a governadora Yeda Crusius por não querer pagar o Piso. Como mudar de discurso agora? Como passar do duro "Yeda não paga porque quer" para o mole "Tarso não paga porque não pode?"<br /><br />Sou testemunha de que Tarso Genro não prometeu pagar o Piso imediatamente. No mesmo "Esfera Pública", durante a campanha eleitoral, comprometeu-se a fazê-lo ao longo do seu mandato. Mas isso não poderia ser no apagar das luzes ou a conta ficaria para o governo seguinte, que poderá ser o dele mesmo ou de outro. A contradição volta: por que os petistas cobravam pagamento imediato de Yeda e querem pagar a médio ou longo prazo? A única explicação é a tradicional: uma coisa é ser oposição, outra é ser situação. Como diz o sábio, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O problema do governador Tarso Genro com os professores, sobre o Piso, é o que o seu partido disse antes, como opositor, sobre o mesmo assunto. Situação agravada pelo fato de que a maioria esmagadora dos estados brasileiros paga o Piso. Por fim, esperava-se que o Cpers fosse correia de transmissão do governo e desse mole nessa questão. Alguns criticavam o Cpers por antecipação. A surpresa está aí. Sem dó nem fidelidade.<br /><br />Em linguagem dura, o Rio Grande do Sul está fora da lei. Paulo Paim foi mais longe: como aceitar que o seu office boy no Senado ganhe o dobro do Piso de um professor? A política está atolada em contradições. Cada partido tem o seu mensalão. Atacados, todos criticam o financiamento privado de campanha. Assim: dado que existe a necessidade de pedir dinheiro às empresas privadas, que fazem negócios com o Estado, é inevitável um troca-troca. Nalguns casos, empresas dão propinas para ter licitações aprovadas. Em outros, devolvem parte do orçamento superfaturado. Coro: só o financiamento público resolve.<br /><br />Não será uma maneira de aproveitar o pepino para fazer uma boa limonada? Não ter mais de correr atrás de dinheiro para campanha? A impressão é de que toda afirmação de um político é estratégica: fortalecer seu interesse ou o do seu partido. O governo do Rio Grande do Sul parece só ter uma medida a tomar para acabar com a greve do magistério e sair da contradição: apresentar um cronograma de pagamento do Piso. E aprender uma lição: é preciso tomar cuidado com o que se diz. O último problema é que essa lei do Piso foi concebida por Tarso Genro. Se não pagar agora, vai ter custo nas eleições de 2012.<br /><br />JUREMIR MACHADO DA SILVA é jornalista, escritor e professor<br /><br />* Artigo publicado no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre (RS), em 22.11.11Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-50181788079421341832011-11-22T10:43:00.000-08:002011-11-22T10:45:56.720-08:00PSOL- RS APOIA A GREVE DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO<span style="font-weight:bold;">20 de novembro de 2011<br />PSOL RS</span><br /><br /><span style="font-style:italic;">O PSOL afirma que os 2 bilhões para pagar o Piso podem vir da suspensão do pagamento da dívida do RS com a União</span><br /><br />O Partido Socialismo e Liberdade – PSOL/RS – preocupado com a queda da qualidade da Educação Pública de nosso Estado, o que dificulta sobremaneira a implementação de um projeto de desenvolvimento econômico e social centrado na igualdade social, na solidariedade humana, no respeito à natureza, vem expressar ao CPERS/Sindicato seu total apoio a greve dos bravos trabalhadores em educação e colocar-se junto a esta lutadora categoria e a este sindicato para que suas justas reivindicações sejam atendidas por quem é de dever: o Governo do Estado.<br />Para nós o atual governo, através do senhor Governador, em evento organizado pelo CPERS, comprometeu-se a pagar o Piso Salarial do Magistério e extendê-lo aos Funcionários de Escola, a preservar o plano de carreira do magistério e a não adotar a meritocracia na educação. Estranhamente, agora adota medidas que contrariam os compromissos assumidos, atacam os direitos dos trabalhadores em educação e anuncia que implantará uma reforma do Ensino médio de forma unilateral, e mais grave, que reforça a desigualdade social em nome de atender os interesses do mercado.<br />A reforma do ensino médio traz graves conseqüências para os filhos da classe trabalhadora como, por exemplo, o aumento das dificuldades de acesso à universidade pública e a ilusão de que preparará os mesmos para o seu ingresso no mundo do trabalho, transformando-os em mão de obra semiqualificada e barata para os empresários.<br />O Governo do PT tem dito que não tem recursos para pagar o Piso Salarial, conforme a decisão do STF, e divulgou notas em que o valor necessário seria de 2 bilhões.<br />Nós do PSOL afirmamos que, exatamente, os alegados 2 bilhões necessários são os que estão sendo pagos ao governo federal anualmente por conta da dívida do Estado com a União. Dívida que iniciou em R$ 3 bilhões e, depois de pagos R$ 10 bilhões entre 1998 e 2010 atinge atualmente a soma de R$ 36 bilhões, conforme conta no projeto de lei orçamentária 2012.<br />O PSOL, por seu compromisso com a classe trabalhadora gaúcha, com a valorização dos trabalhadores em educação e a defesa de uma educação pública de qualidade e como elemento essencial para o desenvolvimento de nosso estado e país, reafirma seu apoio a greve, a luta da comunidade escolar contra a excludente reforma do ensino Médio e se coloca junto com esta brava categoria e este valoroso sindicato.<br />Porto Alegre, 20 de novembro de 2011.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">PEDRO RUAS – Presidente Estadual do PSOL/RS</span>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-76994134486000866092011-11-22T10:37:00.001-08:002011-11-22T10:38:46.162-08:00AGORA É GREVE ( CPERS)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-iqFAo-_e-xw/TsvsGLvft1I/AAAAAAAACcQ/3XLebQHizrs/s1600/assembleiacperscris42_1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-iqFAo-_e-xw/TsvsGLvft1I/AAAAAAAACcQ/3XLebQHizrs/s400/assembleiacperscris42_1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5677891346206013266" /></a><br /><span style="font-weight:bold;">19 de novembro de 2011<br />CPERS/Sindicato</span><br /><br />Assembleia Geral em 18 de novembro deflagra greve da educação no RS<br /><br />Reunidos em assembleia geral nesta sexta-feira (18), no Gigantinho, em Porto Alegre, os educadores aprovaram a realização de uma greve por tempo indeterminado a partir de hoje. A categoria exige a implementação do piso salarial para professores e funcionários de escola.<br /><br />A categoria também cobra a retirada dosprojetos de reforma do ensino médio e de alterações nos critérios de avaliação dos professores.<br /><br />A greve foi aprovada por ampla maioria, o que mostra a disposição dos educadores de lutar por uma importante conquista da categoria, pela manutenção dos planos de carreira e por uma educação de qualidade para os filhos dos trabalhadores gaúchos.<br /><br /><br />Após a assembleia geral, os educadores realizaram uma caminhada até o Palácio Piratini, no centro da capital gaúcha. Na sede do governo estadual foi entregue um documento oficial comunicando a decisão da categoria e os motivos da greve.<br /><br /><br />Em frente ao Piratini foi lembrado que os governos, invariavelmente, dão às costas para os trabalhadores. Durante as campanhas eleitorais fazem promessas e, depois de eleitos, usam de inúmeros artifícios para não atender as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores.<br /><br />Foi lembrado também que o final do ano letivo está nas mãos do governador Tarso Genro que deve garantir o pagamento do piso salarial e retirar os projetos que atacam a educação e os educadores.<br /><br />Assim como os trabalhadores são obrigados a cumprir leis, como a que regra o número horas aula por ano, o governo também deve cumprir leis, como a do piso salarial.<br /><br /><br />A mobilização começa imediatamente. No sábado (19), às 9h, na sede do sindicato em Porto Alegre, acontece a primeira reunião do Comando de Greve. Comandos também serão instalados nos núcleos da entidade. Uma nova assembleia geral será realizada no próximo dia 24, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.<br /><br />João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato<br />Fotos: Cristiano EstrelaQuem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-79063309542924000742011-11-18T10:22:00.000-08:002011-11-18T10:23:54.522-08:00O DINHEIRO COMEÇOU A APARECER!<strong>Vamos a luta e a GREVE!</strong><br /><br />Curioso!<br />Na véspera da Assembléia Geral que deflagará a greve da categoria pelo cumprimento da Lei do Piso Salarial, contra a Reforma do Ensino Médio e ataques ao Plano de Carreira, o governo Tarso conseguiu achar progressivamente” o PISO.<br />Esta é uma prova que dinheiro existe! Nossa luta vale a pena. A greve da educação que pode ser da categoria e envolver a Comunidade Escolar – com todas as dificuldades de adesão de nossos colegas que se sentem massacrados nas escolas, pode pressionar o Governo Tarso e conquistar mais.<br /><br />TARSO PODE PAGAR O PISO DE R$ 1.597,00.<br />Para pagar o PISO para o Magistério o governo precisa de mais R$ 2,1 bi além do valor necessário para garantir o PISO também para os funcionários de Escola.<br /><br />É SÓ DEIXAR DE PAGAR OS R$ 2,3 BILHÕES PARA A UNIÃO<br />1- A dívida com a União deve consumir 2,3 bilhões de reais em 2012.<br />O governo poderia propor uma troca ao Governo Dilma: deixa de pagar essa dívida para cumprir a Lei do PISO. <br />“ Observa-se que o principal da dívida, em 31/12/2010, era de R$ 21,4 bilhões. Já os valores de juros não pagos totalizam, no período entre 1998 e 2010, R$ 14,9 bilhões. Em suma, o Estado financiou R$ 12,5 bilhões ( referentes ao principal + PROES + resíduo + Fundação BANRISUL+ FINAME+ BNDES), pagou no período R$ 10,7 bilhões, e o estoque da dívida saltou para R$ 36,2 bilhões.“ PLOA 2012<br /><br />2 – Desoneração de Impostos <br />As desonerações fiscais do RS, em 2010 (Isenções e suspensão de pagamento de impostos e outros chegaram a R$ 10 bilhões)(pg 93 do PLOA 2012)<br />Lembramos apenas 1 exemplo: A GM de Gravataí já produziu mais de 1 milhão de veículos em uma década sem recolher um centavo de ICMS para o Estado.<br /><br />3 – Créditos da CEEE<br />A União deve para o Estado cerca de R$ 3,4 bi relativos à créditos com a CEEE, valor já questionado judicialmente em 1993 quando a presidenta Dilma era Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicações. Valor que a presidenta, agora, poderia repassar para o Estado reorganizar suas finanças.<br /><br />Estas são possíveis opções de recursos para o Governo Tarso pagar o PISO, mas para isso é necessário enfrentar os grandes empresários e o Governo Dilma – coisa que parece não querer. Ou enfrenta os empresários e cobra do Governo Dilma, ou continua sacrificando os professores e funcionários de escola, os servidores públicos e a população gaúcha. É uma questão de opção, de vontade política!<br /><br />Estratégias Políticas:<br />- União com pais e estudantes para derrotar a Reforma do Ensino Médio que aumenta a desigualdade social, com sua participação já na Assembléia Geral do dia 24 de novembro, em POA;<br />- Auditoria Pública da Dívida com a União<br />- 10% do PIB para a Educação<br />- 35% dos investimentos na Educação do RS, cumprindo a Constituição Estadual;<br /><br />VAMOS À GREVE!<br />- PISO PARA PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS;<br />- MANUTENÇÃO DOS ATUAIS PLANOS DE CARREIRA;<br />- CONTRA A REFORMA DO ENSINO MÉDIO DE TARSO;<br /><br /><strong>Coletivo Avante Educadores e Intersindical</strong>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-49674862231985384182011-11-08T11:33:00.000-08:002011-11-08T11:34:21.576-08:00SOBRE A PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO ENSINO MÉDIONota da Diretoria do CPERS/Sindicato<br /> <br />A Direção do CPERS, após realizar um debate preliminar sobre a Proposta de<br />Reestruturação do Ensino Médio do governo, manifesta o que segue:<br /><br />1. A proposta se apresenta fundamentada na necessidade de adaptar a educação às mudanças impostas pelo mundo do trabalho. E para que o trabalhador se adapte às novas necessidades do mercado ele precisa “ser flexível, aprender constantemente e resistir ao estresse” (argumentos do Governo quando fala do trabalho como princípio educativo).<br /><br />2. Como podemos ver, o objetivo central do projeto é a perspectiva de adequar as escolas públicas às necessidades das empresas. Toda a alteração do currículo, sua divisão em parte geral e parte específica e a destinação de parte da carga horária voltada a projetos e estágios estão condicionados à formação de mão- de-obra semiqualificada e barata para os diversos setores empresariais existentes no Estado.<br /><br />3. As mudanças, justificadas a partir de um suposto "fracasso do atual modelo educacional”, irão rebaixar ainda mais o nível de ensino. Os níveis mais especializados de conhecimento serão retirados do ensino médio das escolas públicas e passarão a ser exclusividade ainda maior de setores privados do ensino. Haverá uma maior dissolução de conteúdos e empobrecimento cultural. A "qualificação" de mão de obra a serviço dos diversos ramos empresariais se transforma no grande objetivo pedagógico do ensino médio. As empresas poderão dispor até de estágios, inclusive não remunerados, de seus futuros trabalhadores. Tudo isso vem mascarado no projeto do governo pelo mito de uma adequação ao "mundo do trabalho"!<br /><br />4. A proposta expressa pelo governo por áreas de conhecimento significa o desrespeito à especialização do educador. A redução nos programas curriculares impede que o ensino médio cumpra seu principal objetivo, que é a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos. Ou seja: há redução efetiva de objetivos programáticos de conhecimentos e uma aproximação com um nível mais básico, visto que 50% da carga horária será destinada ao ensino técnico e 50% para a parte diversificada, que também estará voltada ao mundo do trabalho.<br /><br />5. O ensino médio proposto acentua a desigualdade social, pois os filhos da classe dominante continuarão tendo direito a uma formação que contemple todas as áreas, o que facilita sobremaneira o ingresso em uma universidade pública, enquanto os filhos da classe trabalhadora serão preparados para servir ao capital.<br /><br />6. Toda a alteração do currículo pretende ser feita de cima para baixo, apenas uma pequena consulta a alguns representantes constará como disfarce para a decretação da mudança. Significa, portanto, que a autonomia político-pedagógica das escolas será suprimida com essa mudança. Estaremos novamente diante de um "regimento padrão" elaborado pela SEC à revelia da comunidade escolar e que irá, inclusive, ferir a lei de gestão democrática.<br /><br />7. O aluno da escola pública do Estado do Rio Grande do Sul poderá estar destinado a seguir uma profissão que não seja de sua escolha, uma vez que a oferta de cursos estará também vinculada às demandas dos setores produtivos de sua região, como podemos observar no anexo 3, 4 e 5 da proposta do Governo, que apontam as regiões e seus arranjos produtivos locais (APLs).<br /><br />8. O Governo do estado prevê a implantação do PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Este programa presume a parceria com instituições de ensino ligadas à iniciativa privada, com ênfase no Sistema S (SENAI, SENAC, SESI e SESC) que já recebem dinheiro público e, mesmo assim, cobram taxas dos estudantes. Com o PRONATEC passarão a receber mais dinheiro ainda.<br />9. O Governo do Estado estabelece que a responsabilidade na organização, realização e avaliação dos seminários integrados será da equipe diretiva da escola como um todo e, especificamente, da supervisão e orientação educacional. Atualmente não existem esses profissionais nem sequer para o atendimento das necessidades urgentes do dia a dia das escolas e, nem mesmo a previsão de concurso público para estas áreas. Mais um motivo para duvidarmos da intenção do governo de investir na educação.<br /><br />10. Sem contar que transforma o professor em um profissional polivalente. Ele deverá dar conta (evidentemente, sem nenhuma formação adicional) de diversas disciplinas e ramos do conhecimento, inclusive conhecendo os processos produtivos que são objetos da formação.<br /><br />11. O aumento de dias letivos e carga horária aprofundam a sobrecarga de trabalho, já sentida pelos educadores, que se vêem obrigados a cumprir 40 ou 60 horas semanais, em turnos e estabelecimentos diversificados, tornando a jornada extenuante e agravando, inclusive, os problemas de saúde física e mental.<br /><br />12. Isso tudo em virtude da desvalorização profissional, que perpassa pelo não cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, pelo não investimento dos 35% da receita do estado na educação, pela falta de condições dignas de trabalho e o sucateamento das escolas públicas, com turmas superlotadas, multisseriadas, falta de segurança e a mudança do papel do professor, que acaba sendo responsabilizado por todas as mazelas da sociedade.<br />O MÉTODO E A SUA RELAÇÃO COM O CONTEÚDO<br /><br /><br />13. O governador Tarso Genro e seus secretários, desde que assumiram, têm demonstrado que a democracia existe só no discurso. Foi assim com a reforma da previdência, o calote nas RPVs e agora com o seu projeto para a Educação (Reforma do Ensino Médio, Sistema de Avaliação Integrada, Avaliação do Plano dos Professores).<br /><br />14. Ao apresentar seu projeto de Reestruturação do Ensino Médio, bem como o cronograma de “debates”, estabelecendo o prazo para a elaboração do documento final para janeiro de 2012, o governo derruba seu próprio argumento de que a proposta vai ser construída democraticamente. Mas sem dúvida nenhuma isto ocorre devido ao conteúdo da proposta. O Secretário José Clóvis sabe que se esta discussão ocorrer, os educadores, que um dia alimentaram alguma ilusão sobre o papel que ele cumpriria nesta tarefa, não terão dúvidas de que ele está tentando organizar a educação pública para servir ao empresariado do RS.<br />15. Repudiamos o fato de que o governo utiliza citações de Marx e de teóricos marxistas da atualidade para apresentar sua proposta como emancipadora do ser humano através do domínio das novas tecnologias e dos meios de produção. Cabe salientar que o conceito de politecnia defendido por Marx trata-se de uma concepção de que “o ser humano deve ser integralmente desenvolvido em suas potencialidades, através de um processo educacional de totalidade que proporcione formação científica, política e estética, com vista à<br />libertação do ser humano”. Marx afirmava ainda que “a politecnia poderia elevar a classe trabalhadora a um patamar acima da própria burguesia”. Além disso, Marx jamais defendeu que o ensino politécnico serviria para que o trabalhador se adaptasse ao sistema, mas sim, que o contestasse e se apossasse dos meios de produção.<br />16. A proposta de Reestruturação do Ensino Médio no Estado do Rio Grande do Sul não aponta para a possibilidade de contestação do sistema. Além de todos os problemas levantados neste documento ainda podemos citar um, de gravidade elevadíssima e que vem ao encontro da política de Tarso e de Dilma. Os representantes dos setores produtivos serão convidados, assim como tem acontecido na agenda 2020, a participar de toda a discussão e elaboração do documento final sobre a reestruturação.<br />17. Desta forma não nos restam dúvidas sobre quem ditará as regras, assim como temos convicção de que a Escola Pública do Estado do Rio Grande do Sul estará a serviço do mercado e do capital. Frigotto diz o seguinte: "Escola sem espaços e tempos para as artes, a cultura, o lazer e o esporte é uma pobre escola e esgarça o processo formativo. Especialmente para crianças e jovens das classes populares".<br />Porto Alegre, 14 de outubro de 2011.<br /><br />Diretoria do CPERS/SindicatoQuem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-73833874940526039252011-11-04T15:18:00.000-07:002011-11-04T15:20:03.497-07:00O piso e a greve do ParáA intransigência do governo do Estado do Pará é a principal causa da continuidade da greve dos trabalhadores em educação.<br />O governo do Estado do Pará afirma que não pode pagar o piso salarial de R$ 1187,00. Quer parcelar em infinitas parcelas a dívida deste ano. E condiciona o cumprimento da lei ao recebimento de apoio financeiro do governo federal.<br />Por solicitação do Sintepp, do qual tive a honra de fazer parte e dirigir em décadas passadas, realizei minucioso estudo sobre a situação financeira do Estado, sobre o pedido que o mesmo enviou ao MEC e sobre o impacto do piso na folha e nas finanças municipais.<br />Em resumo:<br />1. Caso o governo do estado resolva cumprir a lei n° 11738/08 e pague o piso retroativo a janeiro, a folha salarial do magistério consumirá 75,6% do recurso mínimo obrigatório para aplicação em manutenção e desenvolvimento do ensino;<br />2. Caso o governo pague o piso a partir de setembro e negocie o retroativo para mais adiante, este impacto cairia para 68,7% do total do MDE;<br />3. De nenhuma forma o cumprimento do piso colocará em risco o equilíbrio fiscal estadual. Até agosto o gasto com pessoal era de apenas 43,6%, muito longe dos 49% máximos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal;<br />4. Para atingir 49% seria necessário agregar ao gasto com pessoal algo em torno de 500 milhões, mas o pedido de complementação feito ao MEC é de 195 milhões, ou seja, o governo pode acrescer recursos próprios para pagar o piso e isso não provoca desequilíbrio fiscal no Estado do Pará.<br />Por isso, a pergunta que mais ouço dos educadores é POR QUE então o governo continua intransigente. Tenho a seguinte avaliação:<br />1. Acho que o governador pretende alcançar três objetivos simultâneos com esta postura: derrotar a organização sindical dos professores, não precisar mexer nas suas outras prioridades políticas para ter que pagar o piso este ano e, mais importante, criar uma situação que não ocorram grandes mobilizações quando ele resolver não pagar o piso o ano que vem.<br />2. Ano que vem o piso será de pelo menos R$ 1450,86, ou seja, 22% maior do que o atual. Ele vende dificuldades inexistentes em 2011 para criar um clima que justifique pagar salários ainda mais distantes em 2012.<br />A greve do Pará, assim como todas as greves que ocorrem e ocorreram no Brasil inteiro são decisivas para que a lei do piso não se torne letra morta. Acho até que está fazendo falta uma ação mais unitária da categoria. Sei que no último dia 26 de outubro houve uma marcha em Brasília, eu estive lá, mas um ou dois dias de paralisação nacional talvez fossem necessários, tipo uma demonstração de força de uma categoria de 2 milhões de membros.<br /><br />[Luiz Araújo]Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-70908830740743801052011-04-07T05:44:00.000-07:002011-04-07T05:45:46.429-07:00Lei do Piso é constitucionalHoje foi um dia histórico para a educação pública brasileira. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, que contesta a Lei do Piso (11.738/08), impetrada por governadores de cinco estados foi votada hoje (06) no Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento que durou cerca de seis horas. Por 7 a 2 o STF decretou a constitucionalidade da Lei do Piso. A partir de agora, todos os estados e municípios deverão acatar o conceito de piso como vencimento inicial de carreira, sem a possibilidade de incorporar gratificações para a composição do valor.<br /> <br />Acesse as fotos do julgamento aqui<br /><br />"Temos a lei do nosso lado. O piso é legal e vamos fazê-lo valer em todos os estados e munícipios. Embora a lei contemple os professores com formação em nível médio, essa vitória vai beneficiar todos os professores na medida que obriga os estados a criarem planos de carreira. Com isso, os professores com nivel superiores serão beneficiados",afirmou o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.<br /><br />No Plenário 100 pessoas acompanharam o julgamento. Do lado de fora, aproximadamente 300 educadores assistiram, em telão instalado pela CNTE, ao voto de cada ministro. Após advogados terem discursado a favor e contra a Ação, o ministro Relator Joaquim Barbosa proferiu voto e considerou a ADI 4.167 improcedente. Seguiram com o relator os ministros Luis Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Melo e Ayres Britto. Em favor dos governadores “traidores da educação pública” foram os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio. As ministras Ellen Gracie e Carmen Lúcia votaram pela improcedência parcial da Ação.<br /><br />A cada voto proferido pelos ministros a reação dos educadores que se concentravam na Praça dos Três Poderes era grande. Vaias, aplausos, gritos afirmando que “Piso é Lei” podiam ser ouvidos por quem passava no local. Ao fim do julgamento, o presidente da CNTE se dirigiu aos educadores que permaneciam na Praça dos Três Poderes e comemorou com eles a vitória. “Foi um julgamento muito emocionante. A gente revê toda a luta e vê que valeu a pena. O STF foi sensível ao nosso clamor e esta é uma vitória de todos os educadores e daqueles que lutam por uma educação pública de qualidade”, comemorou Leão ao final do julgamento. (CNTE, 06/04/11)Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-73163705626177163862011-04-05T13:31:00.000-07:002011-04-05T13:32:24.905-07:00Custo aluno-precariedadePor Luiz Araújo<br /><br />Instigado por indagações acerca dos motivos que levaram o governo federal a “sumir” com as referências ao custo aluno-qualidade no Projeto de Lei n° 8035/2010, verifiquei que o conceito do CAQ havia se tornado um entrave para que a proposta governamental tivesse coerência e consistência. Explico por que.<br /><br />1. A instituição do custo aluno-qualidade introduziria duas mudanças estruturais na forma de pensar a educação brasileira. Em primeiro lugar significaria primeiro definir que educação o país quer, pelo menos em seu patamar mínimo, e só depois definir quanto o país precisa gastar. Em segundo lugar, mas não menos importante, o CAQ trabalharia com a visão de que a primazia da construção deste padrão educacional é do setor público, pois a educação seria vista como direito de todos e dever do Estado (já li isso em algum lugar importante!).<br /><br />2. O PNE governamental não trabalha com estes requisitos. Está ausente do seu teor a definição da primazia do público sobre o privado, especialmente nas etapas de responsabilidade direta da União, mas também no atendimento em creche. Ao não definir percentuais de crescimento para o setor público e ao embutir no texto propostas de repasse da responsabilidade da prestação do serviço para entidades privadas, seja por intermédio de isenção fiscal em troca de bolsas ou por meio de subsídios a entidades filantrópicas, o caminho do governo é outro.<br /><br />3. As metas e estratégias do novo plano foram adaptadas a possibilidade orçamentária, certamente negociada entre o MEC e a área econômica do governo federal. Os recentes cortes orçamentários mostraram que o atual governo é bastante sensível ao discurso hegemônico que defende corte dos gastos sociais como pressuposto da estabilidade econômica.<br /><br />4. Assim, distante do conceito de custo aluno-qualidade, há embutido no PNE o que poderíamos denominar de um conceito de custo aluno-precariedade, expresso claramente em alguns pontos do PL:<br /><br />A. Ao estimular a expansão das creches comunitárias, forma de gerar mais vagas em formato precário de relações de trabalho e oferta de insumos educacionais;<br /><br />B. ao propor trocar a atual expansão pública federal de ensino profissionalizante pelo modelo de bolsas parciais e integrais conseguidas por meio de isenções fiscais dadas a iniciativa privada; e<br /><br />C. Ao propor que na próxima década a relação professor – aluno nas instituições públicas superiores de ensino se aproxime dos números das escolas particulares deste nível de ensino, mesmo sabendo que esta proporção no mundo privado é alcançada por meio de jornadas extensivas de docência e supressão de pesquisa e extensão.<br /><br />Ao introduzir estes elementos o governo federal não inova, pelo contrário, apenas reedita a máxima de que a expansão do acesso a escolarização aos mais pobres pode ser feita com o empobrecimento da escola que lhes será oferecida. Escola pobre para os pobres. É a tese de que é melhor uma escola precária do que nada. É uma visão que não trabalha a educação como um direito e sim como um favor governamental.<br /><br />Só a mobilização social poderá derrotar este conceito.<br /><br />Retirado de <a href="http://rluizaraujo.blogspot.com/">http://rluizaraujo.blogspot.com/</a>Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8833934818143771948.post-43930158772318788312011-04-03T17:43:00.000-07:002011-04-03T17:48:37.287-07:00Milhares saem à rua no Rio em defesa da educação públicaMatéria retirada de <a href="http://www.cartamaior.com.br">Carta Maior </a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/62/foto_mat_27261.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 200px;" src="http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/62/foto_mat_27261.jpg" border="0" alt="" /></a> Mobilização, dia 1° de abril, reuniu milhares de pessoas no Rio de Janeiro contra a degradação do ensino público. Manifestantes defenderam constituição de um sistema nacional de educação democrátrico, destinação de 10% do PIB para a educação pública, piso salarial que propicie condições dignas de trabalho e garantia do direito universal à uma educação pública de qualidade.<br />Diário Liberdade<br />Milhares de pessoas percorreram, dia 1° de abril, a Avenida Rio Branco do Rio de Janeiro em defesa da educação pública no estado do Rio de Janeiro. A Cinelândia, onde há poucos dias Obama teve que cancelar seu discurso público graças à pressão do povo, assistiu a um novo êxito da mobilização popular, precisamente no aniversário do golpe militar.<br /><br />A jornada de luta teve uma adesão maciça, na qual professorado, estudantado, funcionári@s, animadoras e animadores... e todas as pessoas ligadas ao mundo da educação, de uma ou outra maneira, saíram à rua contra a destruição do ensino público.<br /><br />A concentração foi convocada pelo Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública (FEDEP), que no texto da convocatória criticou que no estado do Rio "a educação pública sofre um terrível sucateamento da falta de recursos públicos".<br /><br />A forte presença repressiva, com vários carros da polícia militar desde o começo da concentração, ficou relativamente diluída no meio dos milhares de pessoas que chegaram à manifestação. "Isto é uma manifestação pacífica e esperamos não ter nenhum problema", desejava uma das pessoas que falaram durante o evento face à presença dos policiais, fortemente armados.<br /><br />A chegada de manifestantes foi contínua desde as 10:00 horas, início da concentração na Candelária. Dos poucos centos da primeira hora, chegou-se a uma maré humana, que acabou partindo às 13:00 em direção à Cinelândia, ocupando vários centos de metros do comprimento da Avenida do Rio Branco no seu percurso.<br /><br />A assistência foi tal, que houve dificuldades para @s manifestantes permanecerem na zona marcada para a manifestação, produzindo-se problemas de trânsito da avenida. Foram as próprias pessoas manifestantes as que formaram um cordão de segurança. Ainda, as pessoas pertenciam a todas as faixas etárias e ocupações, demonstrando que os planos que os governos têm para a educação não benefíciam ninguém entre as classes populares.<br /><br />Poucos minutos depois da chegada à Cinelândia, a chuva aparecia, e o fazia com força. A tenacidade das pessoas manifestantes fez com que, na mesma, se mantivesse a assembleia convocada para depois da passeata. Milhares de pessoas estiveram na histórica praça pelo ensino público.<br /><br />Reivindicações e metas<br />A jornada abrangia um amplo leque de reivindicações que afetam a todos os setores relacionados com a educação: estudantes secundaristas, universitários, de educação especial, professores, funcionalismo, recreadores...<br /><br />A convocatória do FEDEP definia várias lutas:<br /><br />- pela garantia do direito de todo o mundo à educação pública, como dever do Estado,<br /><br />- pela constituição de um sistema nacional de educação democrático,<br /><br />- pelo 10% do PIB para a educação pública,<br /><br />- pelo transporte gratuíto, acesso aos bens culturais, alimentação, bolsa de manutenção e moradia estudantil,<br /><br />- por um piso salarial que propicie condições realmente dignas de trabalho,<br /><br />- pela radical desmercantilização da educação,<br /><br />- pela garantia de um padrão unitário de qualidade<br /><br />E, ainda, a mesma organização define 10 metas para uma educação de qualidade: nenhuma criança sem escola, nenhum aluno sem professor/a, nenhum profissional desvalorizad@, nenhum professor/a sem escola, nenhuma escola sem funcionári@, nenhum profissional sem direito à formação, nenhuma escola sem estrutura, nenhuma educação sem democracia, nenhum educador discriminado e nenhuma economia nos investimentos em educação.<br /><br />Crítica aos planos de Dilma, Cabral e Paes<br />Segundo o FEDES, "as políticas educacionais contidas no Plano de Desenvolvimento da Educação do governo Dilma, no Plano de Metas de Sérgio Cabral e nas políticas de parcerias público-privadas de Eduardo Paes e de vários outros governos podem apagar o futuro da educação pública".<br /><br />2,89% do orçamento para educação<br /><br />O FEDEP denunciou com a convocatória "a segregação educacional e as políticas que somente aceleram o desmonte da escola pública". Ainda, anunciava-se a intenção dos governos de entregar "as escolas ao setor privado para serem administradas por empresas, fundações e seitas religiosas", para o qual previamente "estrangulam os recursos para a educação".<br /><br />Para demonstrar isso forneceram dados de 2010, conforme os quais apenas 2,89% do orçamento foi dedicado à educação. Resulta muito interessante confrontar esse dado com os 44,93% do orçamento dedicado para juros, amortizações e refinanciamento da dívida. 62,18% até chegar ao total foi dividido entre 25 ítens diferentes. Precisamente, uma das maiores reivindicações foi chegar, ao menos, aos 10% do PIB dedicado para educação pública.<br /><br />Intervenções e entidades<br />Foram inúmeras entidades nas ruas do Rio de Janeiro contra a venda e a degradação da educação pública. Algumas já bem conhecidas, e outras de nova aparição, como o coletivo "Levante Já", constituído faz poucos dias.<br /><br />O Diário Liberdade falou com Gissela, que apontou que "Levante Já" tenciona ter presença, neste âmbito de luta, no estudantado universitário mas sobretudo no secundarista. Gissela, disse que o que o coletivo pode trazer de novo é que "nós procuramos defender o interesse do estudante diante de tudo, sem dependência de nenhum partido político". De "Levante Já" apontam que "a cada ano perdemos direitos conseguidos durante anos de lutas", e o passe-livre é um dos âmbitos nos que a nova organização centra a sua atividade.<br /><br />SEPE, ANEL, ALERJ, CSP-Conlutas, PSTU, PSOL, PCB, MST, SE, Hora de Lutar, Terra Trabalho e Liberdade, MEPR, RECC, SINPRORIO... são só algumas das organizações, sindicatos e movimentos que estavam no centro do Rio de Janeiro.<br /><br />Houve interessantes intervenções de estudantes, representantes das organizações, professorado... chamaram a continuar a luta, e carregaram principalmente contra o governador Cabral, e mesmo apontaram que a situação atual "vêm das exigências" das instituições imperialistas.Quem somos nós:http://www.blogger.com/profile/05374456384666022880noreply@blogger.com0