21/07/2009
A educação não pode pagar pela corrupção! Impeachment de Yeda já!
Por Neiva Lazzarotto - Vice-presidente do CPERS
O Rio Grande merece que seja honrada a tradição política que o caracteriza. Assim, que esta tarefa está nas mãos da Assembléia Legislativa já que começam a serem confirmadas, por documentos oficiais do Ministério Público Federal, as denúncias de corrupção sobre o Governo Yeda.
Um povo que faz do seu estado um dos mais importantes da Federação não pode conviver com a inconteste corrupção envolvendo o Palácio Piratini, enquanto suas necessidades não são atendidas, até pela falta que fazem os milhões desviados das suas finalidades.
É chegada a hora de a Assembléia Legislativa honrar o slogan gravado nos muros daquela casa: “Povo sem Parlamento é povo escravo”. O Parlamento Gaúcho tem, hoje, diante de si os fatos e a opinião pública como a pesquisa Datafolha do final de maio que já mostrava que 60% acreditava na existência de corrupção no governo gaúcho, que 70% destes defendiam o impeachment da governadora e 88% eram favoráveis à CPI.
Agora, com a divulgação de documentos oficiais do Ministério Público Federal, que confirmam as denúncias apresentadas em fevereiro pelo PSOL, o Parlamento não pode fazer “ouvidos moucos” aos fatos já que se negou a realizar antes as investigações através de uma CPI.
O Rio Grande espera uma atitude, pois se a situação política é de crise, a crise social tem aumentado pela inoperância do governo. A epidemia do crack é surpreendente; mais de 60 mil estudantes de 7 a 14 anos estão fora da escola; nas escolas quando não faltam funcionários e professores pela ausência de concurso é sua saúde debilitada que os afasta, ou o grau de endividamento em que se encontram pela ausência de reajustes salariais. Além disso, os dados do IBGE nos chocaram, pois são 800 mil gaúchos passando fome. Quem vai responder por isso? Onde está o governo? E o Parlamento, que deve fiscalizar o Executivo, o que tem a dizer?
O Parlamento votou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, para a qual tínhamos emendas do cumprimento dos 35% em Educação e os 12% para a Saúde, que foram rejeitadas pelos aliados do governo. Será um orçamento de um governo sob suspeita, sem legitimidade política e social.
Pensamos que se o Ministério Público Federal opera com uma lentidão incompreensível, cabe ao Parlamento encaminhar o afastamento da Governadora e instalar o processo de impeachment para apurar todas as responsabilidades sejam no campo eleitoral e, principalmente, com o dinheiro público. Assim que está nas mãos dos Senhores Deputados honrar também nosso Hino Riograndense que diz “Sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra”.
Se Brasília protege absurdamente Sarney, o Rio Grande deve mostrar que aqui deve se proteger o povo, o patrimônio público e a história política de nossa gente e não os corruptos. Então, ou os parlamentares fazem sua parte ou será o próprio Povo que o fará com mobilização, como as que ocorreram no dia 16 de julho, em que os trabalhadores em educação junto com outras entidades denunciaram a situação da educação na frente da mansão comprada pela governadora com o sujo dinheiro da corrupção. Por isso, foi legítimo o ato em frente a sua casa, contra este governo, certamente o mais corrupto que este estado já teve, e que deve ser rechaçado por todos(as) educadores(as), pois só com a derrota desta política derrotaremos o ataque ao plano de carreira, o arrocho salarial, as escolas de lata, o desmonte do ensino e a corrupção generalizada que se instalou no estado, além da própria governadora que nos acusou de “torturadores de crianças”.
Em defesa do ensino público de qualidade, FORA YEDA!!!
19/07/2009
Carta aberta do Movimento pela Abertura dos Arquivos a governadora Yeda
Movimento pela Abertura dos Arquivos
Justiça e Verdade não são Revanchismo.
Exma. Sra. Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius.
O Movimento Pela Abertura dos Arquivos da Ditadura toma a iniciativa de escrever-lhe esta carta, em referência ao cartaz que a senhora escreveu ontem pela manhã, dia 16 de julho de 2009, e apresentou aos fotógrafos de órgãos de imprensa de todo o país. A sua declaração, de que aquelas pessoas que ali estavam não eram professores, mas "torturadores", atinge não somente aqueles professores, que estão em seu pleno direito de reivindicar melhores salários e condições de trabalho, mas também todos os cidadãos brasileiros, vítimas diretas ou indiretas dos crimes cometidos por torturadores ao longo da história do Brasil. A utilização deste termo é uma prova da total falta de conhecimento histórico da senhora, e mais: um grande desrespeito à memória do país, que recentemente passou por um período de ditadura, não só militar, mas com contribuição de muitos civis, muitos hoje acusados de terem, esses sim, torturado pessoas. Com sua declaração, a senhora ignorou totalmente a carga histórica que o conceito de "torturador" carrega. A senhora já ouviu o depoimento de alguém que tenha sofrido, verdadeiramente, uma tortura? Estas pessoas merecem o nosso respeito, o que não observamos na sua atitude.
Isso corrobora para o que estamos chamando atenção há tempos: a utilização inadequeada de adjetivos, sem conhecer seu teor histórico, sem valor explicativo, e usado de forma pejorativa e impune. Isso acontece, também, com o conceito de "terrorista", que é utilizado para a luta armada brasileira, mas nunca atribuído às ações do aparato repressivo do Estado - ainda não desmontado, julgado e condenado - e com grupos para-militares, como o CCC, sigla que ainda hoje circula na sociedade brasileira, e é lembrada como o grande grupo que combatia o comunismo, sem saber de fato o que aquele grupo fez no Brasil.
A sua atitude se assemelha à dos torturadores e repressores, na medida em que, assim como as balas, as palavras ferem, e vêm justamente do lugar que deveria tomar conta de todos os cidadãos, independente de posicionamento político: o Estado. A senhora comparou uma classe trabalhadora, que exercia um direito que fora suprimido por mais de 20 anos, àqueles responsáveis pela supressão do mesmo. Comparou-os a pessoas que cometeram crimes, e que estão por aí, impunes. Isto, senhora governadora, é considerado calúnia, segundo as leis do Estado que a senhora representa.
A senhora sentiu-se intimidada pela manifestação que impediu o direito de ir e vir de seus netos. A senhora sabe que durante os anos 1960, 1970 e 1980, vigoraram no Cone Sul ditaduras civil-militares que sequestraram, torturaram, desapareceram, mataram e apropriaram-se de crianças? Na Argentina, por exemplo, há mais de 500 crianças desaparecidas. Apenas 91 tiveram sua identidade restituída. A senhora sabe como isto foi feito? Através de lutas, confrontos, manifestações, como esta, que se realizava em frente a sua residência.
Seus netos, senhora governadora, provalvemente não saibam o estado em que se encontra a educação pública no Rio Grande do Sul, pois devem frequentar os melhores e mais caros colégios em Porto Alegre. Seus netos não devem fazer idéia do que seja passar trimestres, às vezes anos, sem uma disciplina, por falta de professor; ou estudarem em turmas com 50 alunos, por causa do enturmamento promovido pela senhora; ou enfrentarem as condições precárias em que se encontram muitas escolas; ou não possuírem uma boa educação por falta de recursos; ou encontrarem professores desmotivados pela miséria que é paga todos os meses. Estes sim, são torturados.
Senhora governadora, por todos esses motivos expostos nós, do Movimento Pela Abertura dos Arquivos da Ditadura, escrevemos esta carta com o objetivo de solicitar uma retratação pública da senhora, em frente às câmeras de televisão, para com todos os cidadãos brasileiros, que de uma forma ou de outra, sabem exatamente o que signifca o termo "torturado". Pedimos que a senhora tome essa atitude, em nome de todas as verdadeiras vítimas de crimes de tortura cometidos no Brasil, seja durante a ditadura civil-militar, seja ainda hoje em dia, pelo Estado.
Esta carta seguirá com cópia para órgãos de imprensa e endereços eletrônicos que quiserem publicá-la.
Assinado: MOVIMENTO PELA ABERTURA DOS ARQUIVOS DA DITADURA-RS
Porto Alegre, 17 de julho de 2009
Justiça e Verdade não são Revanchismo.
Exma. Sra. Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius.
O Movimento Pela Abertura dos Arquivos da Ditadura toma a iniciativa de escrever-lhe esta carta, em referência ao cartaz que a senhora escreveu ontem pela manhã, dia 16 de julho de 2009, e apresentou aos fotógrafos de órgãos de imprensa de todo o país. A sua declaração, de que aquelas pessoas que ali estavam não eram professores, mas "torturadores", atinge não somente aqueles professores, que estão em seu pleno direito de reivindicar melhores salários e condições de trabalho, mas também todos os cidadãos brasileiros, vítimas diretas ou indiretas dos crimes cometidos por torturadores ao longo da história do Brasil. A utilização deste termo é uma prova da total falta de conhecimento histórico da senhora, e mais: um grande desrespeito à memória do país, que recentemente passou por um período de ditadura, não só militar, mas com contribuição de muitos civis, muitos hoje acusados de terem, esses sim, torturado pessoas. Com sua declaração, a senhora ignorou totalmente a carga histórica que o conceito de "torturador" carrega. A senhora já ouviu o depoimento de alguém que tenha sofrido, verdadeiramente, uma tortura? Estas pessoas merecem o nosso respeito, o que não observamos na sua atitude.
Isso corrobora para o que estamos chamando atenção há tempos: a utilização inadequeada de adjetivos, sem conhecer seu teor histórico, sem valor explicativo, e usado de forma pejorativa e impune. Isso acontece, também, com o conceito de "terrorista", que é utilizado para a luta armada brasileira, mas nunca atribuído às ações do aparato repressivo do Estado - ainda não desmontado, julgado e condenado - e com grupos para-militares, como o CCC, sigla que ainda hoje circula na sociedade brasileira, e é lembrada como o grande grupo que combatia o comunismo, sem saber de fato o que aquele grupo fez no Brasil.
A sua atitude se assemelha à dos torturadores e repressores, na medida em que, assim como as balas, as palavras ferem, e vêm justamente do lugar que deveria tomar conta de todos os cidadãos, independente de posicionamento político: o Estado. A senhora comparou uma classe trabalhadora, que exercia um direito que fora suprimido por mais de 20 anos, àqueles responsáveis pela supressão do mesmo. Comparou-os a pessoas que cometeram crimes, e que estão por aí, impunes. Isto, senhora governadora, é considerado calúnia, segundo as leis do Estado que a senhora representa.
A senhora sentiu-se intimidada pela manifestação que impediu o direito de ir e vir de seus netos. A senhora sabe que durante os anos 1960, 1970 e 1980, vigoraram no Cone Sul ditaduras civil-militares que sequestraram, torturaram, desapareceram, mataram e apropriaram-se de crianças? Na Argentina, por exemplo, há mais de 500 crianças desaparecidas. Apenas 91 tiveram sua identidade restituída. A senhora sabe como isto foi feito? Através de lutas, confrontos, manifestações, como esta, que se realizava em frente a sua residência.
Seus netos, senhora governadora, provalvemente não saibam o estado em que se encontra a educação pública no Rio Grande do Sul, pois devem frequentar os melhores e mais caros colégios em Porto Alegre. Seus netos não devem fazer idéia do que seja passar trimestres, às vezes anos, sem uma disciplina, por falta de professor; ou estudarem em turmas com 50 alunos, por causa do enturmamento promovido pela senhora; ou enfrentarem as condições precárias em que se encontram muitas escolas; ou não possuírem uma boa educação por falta de recursos; ou encontrarem professores desmotivados pela miséria que é paga todos os meses. Estes sim, são torturados.
Senhora governadora, por todos esses motivos expostos nós, do Movimento Pela Abertura dos Arquivos da Ditadura, escrevemos esta carta com o objetivo de solicitar uma retratação pública da senhora, em frente às câmeras de televisão, para com todos os cidadãos brasileiros, que de uma forma ou de outra, sabem exatamente o que signifca o termo "torturado". Pedimos que a senhora tome essa atitude, em nome de todas as verdadeiras vítimas de crimes de tortura cometidos no Brasil, seja durante a ditadura civil-militar, seja ainda hoje em dia, pelo Estado.
Esta carta seguirá com cópia para órgãos de imprensa e endereços eletrônicos que quiserem publicá-la.
Assinado: MOVIMENTO PELA ABERTURA DOS ARQUIVOS DA DITADURA-RS
Porto Alegre, 17 de julho de 2009
18/07/2009
Xiitas e canibais
Xiitas e canibais
Juremir Machado da Silva, Correio do Povo, 17 de julho de 2009
17/07/2009
Apolítica é a arte de colocar rótulos negativos nos adversários. Houve um tempo em que a esquerda era especialista nesse tipo de operação. Depois, a direita foi para o ataque e, como tem mais espaços na mídia, impôs a sua retórica. O maior sofisma da direita foi espalhar que não existiam mais esquerda e direita, o que obviamente é um pensamento de direita. O interessante é que a direita denunciava o fim da divisão entre esquerda e direita ao mesmo tempo em que designava a esquerda como fator de atraso social. Os rótulos inventados pela direita que mais pegaram e desqualificaram as pessoas de esquerda foram ‘xiita’, ‘fundamentalista’, ‘radical’ e ‘fanático’. Tudo o que pode ser aplicado à direita.
Quem é mais perigoso para o Brasil: Heloísa Helena ou José Sarney? Quem fez mais mal ao mundo: Bové ou Bush? Quem foi mais radical: Dick Cheney ou Hugo Chávez? Quem é mais xiita: Pedro Ruas (PSol) ou Paulo Feijó (Dem)? Eu não tenho dúvida alguma. Bush era xiita, fundamentalista, radical e fanático. Paulo Feijó é o vice-governador mais xiita da história do Rio Grande do Sul e talvez do Brasil. Bem que a tucana Yeda Crusius merece. Quem é mais transparente e coerente: o PSDB de Yeda ou o PSol de Luciana Genro? Quem é mais xiita: Luciana ou Yeda? Mais uma vez, não hesito: Luciana Genro é um exemplo de coerência política e de republicanismo. Supera até Gabeira, que pisou em casca de banana e mandou uma filha passear no Havaí com passagem da Câmara dos Deputados.
O xiitismo neoliberal afundou o mundo na sua maior crise depois de 1929. O xiitismo de Yeda já conseguiu superar o de Antonio Brito. A tucana garante que está sendo vítima de uma campanha da oposição. Lair Ferst é da oposição? Marcelo Cavalcante era da oposição? Paulo Feijó é da oposição? Os mais de 20 secretários que abandonaram o barco ou foram defenestrados eram de oposição? A Polícia Federal e o Ministério Público são da oposição? As maracutaias no Detran nunca existiram? Foram uma mera invenção da oposição? Por que Yeda Crusius não processa aqueles que supostamente a ‘caluniam’? Tem muita coisa mal explicada nesse barraco todo. Muita retórica, pouca substância. A moderação costuma ser o melhor álibi do radicalismo. Nada mais radical do que um ‘moderado’.
O PT era radical. Hoje, é moderado. Ficou muito mais perigoso. Radicalmente mais fanático. Por cargos. Ganhou um jeito de PMDB, o mais xiita dos partidos brasileiros com verniz moderado. Quem é mais radical, xiita, fanático e fundamentalista: Renan Calheiros ou Eduardo Suplicy? Edmar do Castelo ou Maria do Rosário? Sérgio ‘Estou me Lixando’ ou Marta Suplicy? Os pontaleiros ou os ecologistas? Delfim Netto ou Guido Mantega? Mônica Leal ou Margarete Moraes? Olavo de Carvalho ou LFV? (aí a briga é braba). Marisa Abreu ou o Cpers? A revista Veja ou a Carta Capital? (outro empate técnico). A direita, além de xiita, radical, fanática e fundamentalista, é canibal. A ideologia da direita é dizer que não tem ideologia.
Juremir Machado da Silva, Correio do Povo, 17 de julho de 2009
17/07/2009
Apolítica é a arte de colocar rótulos negativos nos adversários. Houve um tempo em que a esquerda era especialista nesse tipo de operação. Depois, a direita foi para o ataque e, como tem mais espaços na mídia, impôs a sua retórica. O maior sofisma da direita foi espalhar que não existiam mais esquerda e direita, o que obviamente é um pensamento de direita. O interessante é que a direita denunciava o fim da divisão entre esquerda e direita ao mesmo tempo em que designava a esquerda como fator de atraso social. Os rótulos inventados pela direita que mais pegaram e desqualificaram as pessoas de esquerda foram ‘xiita’, ‘fundamentalista’, ‘radical’ e ‘fanático’. Tudo o que pode ser aplicado à direita.
Quem é mais perigoso para o Brasil: Heloísa Helena ou José Sarney? Quem fez mais mal ao mundo: Bové ou Bush? Quem foi mais radical: Dick Cheney ou Hugo Chávez? Quem é mais xiita: Pedro Ruas (PSol) ou Paulo Feijó (Dem)? Eu não tenho dúvida alguma. Bush era xiita, fundamentalista, radical e fanático. Paulo Feijó é o vice-governador mais xiita da história do Rio Grande do Sul e talvez do Brasil. Bem que a tucana Yeda Crusius merece. Quem é mais transparente e coerente: o PSDB de Yeda ou o PSol de Luciana Genro? Quem é mais xiita: Luciana ou Yeda? Mais uma vez, não hesito: Luciana Genro é um exemplo de coerência política e de republicanismo. Supera até Gabeira, que pisou em casca de banana e mandou uma filha passear no Havaí com passagem da Câmara dos Deputados.
O xiitismo neoliberal afundou o mundo na sua maior crise depois de 1929. O xiitismo de Yeda já conseguiu superar o de Antonio Brito. A tucana garante que está sendo vítima de uma campanha da oposição. Lair Ferst é da oposição? Marcelo Cavalcante era da oposição? Paulo Feijó é da oposição? Os mais de 20 secretários que abandonaram o barco ou foram defenestrados eram de oposição? A Polícia Federal e o Ministério Público são da oposição? As maracutaias no Detran nunca existiram? Foram uma mera invenção da oposição? Por que Yeda Crusius não processa aqueles que supostamente a ‘caluniam’? Tem muita coisa mal explicada nesse barraco todo. Muita retórica, pouca substância. A moderação costuma ser o melhor álibi do radicalismo. Nada mais radical do que um ‘moderado’.
O PT era radical. Hoje, é moderado. Ficou muito mais perigoso. Radicalmente mais fanático. Por cargos. Ganhou um jeito de PMDB, o mais xiita dos partidos brasileiros com verniz moderado. Quem é mais radical, xiita, fanático e fundamentalista: Renan Calheiros ou Eduardo Suplicy? Edmar do Castelo ou Maria do Rosário? Sérgio ‘Estou me Lixando’ ou Marta Suplicy? Os pontaleiros ou os ecologistas? Delfim Netto ou Guido Mantega? Mônica Leal ou Margarete Moraes? Olavo de Carvalho ou LFV? (aí a briga é braba). Marisa Abreu ou o Cpers? A revista Veja ou a Carta Capital? (outro empate técnico). A direita, além de xiita, radical, fanática e fundamentalista, é canibal. A ideologia da direita é dizer que não tem ideologia.
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