15/10/2009

Yeda, a governadora que o Rio Grande não quer mais

O povo gaúcho não aguenta mais este governo corrupto, que ataca os trabalhadores e assassina trabalhadores rurais sem terra.
A prova disso é que quase 100 mil pessoas foram às urnas no julgamento popular, organizado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, e 94% dos votantes consideraram a governadora culpada pela corrupção instalada no estado. Além desta consulta, a pesquisa Ibope, realizada no início de outubro, apontou que 62% dos gaúchos querem o impeachment da “chefe da quadrilha” e 72% reprovam o desempenho de Yeda no governo, que é reprovado por 64% dos entrevistados.

Se já não bastassem todas as denúncias e evidências de roubo, no dia 7 de outubro, a sociedade gaúcha foi surpreendida com mais um escândalo. A governadora Yeda mandou comprar móveis para sua mansão com dinheiro público.
Foram gastos 13 mil reais, que incluem a compra de itens completamente inúteis para o estado, como: móveis para quartos infantis, para os netos da governadora; seis lustres de mil reais; pufe de R$ 105,00; piso emborrachado especial para garagem; entre outros absurdos.

Estes episódios demonstram que o governo não tem mais nenhuma condição de prosseguir. Só se mantém devido a um golpe, de uma maioria de deputados que se negam a ouvir a população e a apurar os fatos. Farta documentação comprova, que o Rio Grande do Sul está sendo saqueado por uma organização criminosa, como afirmou o Ministério Público Federal, e que a chefe é a governadora Yeda Crusius (PSDB).

Até quando a Assembléia Legislativa vai seguir contrariando os interesses do povo? Isso também alerta para a necessidade da eleição de representantes nossos para ocuparem espaços na política. Nossos sindicatos agiram corretamente: denunciaram e chamaram a categoria e a população para a mobilização. Mas até agora, a governadora Yeda resiste. A pressão tem que continuar.


Mário San Segundo

Professor em Alvorada

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