Depois da assembleia dos trabalhadores em educação no dia 20, inicia nesta terça-feira (24)a vigília do CPERS para pressionar o governo pela retirada do pacote de projetos que acabam com nossas carreiras. O SINTERGS, Sindicato dos Técnicos Científicos já manifestou que quer se agregar à esta vigília.
Às 10 horas acontecerá uma importante assembleia no Auditório Dante Barone: brigadianos de todo o estado decidirão que rumo irá tomar seu movimento. Esperamos que decidam por realizar mobilizações junto com a educação e demais servidores. Estaremos lá acompanhando.
Também a Associação das Esposas dos Brigadianos, com a qual já fizemos contato, poderá se juntar à mobilização da educação, bem como entidades de brigadianos de várias partes do estado. Se sairmos às ruas juntos, se realizarmos uma assembleia de professores e funcionários, de brigadianos, de policiais civis, de técnicos científicos e demais servidores, lotando o Gigantinho, poderemos mostar a força da união dos servidores.
Imaginem o Gigantinho lotado com todas essas categorais e depois uma marcha até o Praça da Matriz. Isso fará o Palácio Piratini tremer e os deputados pressionarem o governo pela retirada dos projetos. Vamos conversar com nossos colegas da educação, mas também com brigadianos, policiais civis e outros servidores nas nossas ciadades. Essa união pode ser construída a partir de cada comunidade, de cada bairro, de cada canto desse Rio Grande.
A nossa união é decisiva para derrotar Yeda, antes que ela acabe de vez com o serviço público.
Neiva Lazzarotto
Assembleia do CPERS
Unir forças para derrotar Yeda!
Mais de 4 mil pessoas participaram da assembleia do CPERS Sindicato realizada no dia 20 de novembro no Gigantinho. Os temas mais discutidos foram o “pacote destruidor de planos de carreira” que Yeda apresentou à Assembleia Legislativa e as lutas da categoria para barrá-lo. Será muito importante a participação de tod@s no esforço de explicar para a sociedade e até para alguns colegas, as reais intenções do pacote que o governo apresentou, disfarçado de aumento de salário. Na verdade, se trata de um pacote de destruição de nossas carreiras e de implementação de uma lógica empresarial no serviço público, com a meritocracia, o que historicamente não tem funcionado para o interesse da sociedade.
Resoluções da assembleia: Estado de greve com mobilizações permanentes;
Vigília em frente ao Palácio Piratini com revezamento por núcleos;
Nova Assembleia dia 9 de dezembro para avaliar a situação.
Publicado em ZH de 21\11 SINETAS À VISTA
Cpers exige retirada de pacote do governo
Reunidos no Gigantinho, na Capital, os trabalhadores estaduais da educação rejeitaram ontem o pacote de medidas anunciado pelo governo do Estado no início do mês, que prevê reajuste salarial e mudanças no plano de carreira da categoria. Segundo a presidente do Cpers Sindicato, Rejane de Oliveira, os professores exigem a imediata retirada das propostas encaminhadas pelo Piratini à Assembleia Legislativa. Para pressionar o governo, eles aprovaram o estado de greve e uma nova assembleia geral no dia 9. A partir de terça-feira, as sinetas devem retornar à Praça da Matriz. – É o maior ataque da história da categoria. Para combater isso, usamos a arma mais forte que temos, a greve. Se não forem retirados esses projetos, não nos restará outra coisa a fazer se não parar. E a responsabilidade disso será da governadora – afirmou Rejane. Ela vai mais longe e ameaça o Piratini com uma greve geral de todos os servidores. – Estamos em negociação com a Brigada e com os sindicatos das outras categorias para nos unir neste objetivo. Uma paralisação geral não está descartada. Segundo ela, os projetos retiram conquistas históricas dos servidores, como a licença-prêmio e os triênios. Rejane ataca o reajuste de R$ 1,5 mil para os professores com 40 horas semanais. – O valor não será o básico, como querem fazer acreditar. É um completivo. Além disso, querem criar a meritocracia, jogando nos ombros dos trabalhadores todos os problemas do serviço público ocasionados pelo descaso do governo – disse. No fim da assembleia, os professores seguiram para o Palácio Piratini, onde se juntaram aos manifestantes da 14ª Marcha dos Sem e da 3ª Marcha Zumbi dos Palmares, que vinham do Largo Glênio Peres e tinham uma longa pauta de reivindicações. Entre elas, a saída da governadora do cargo e o fim do fator previdenciário. Para finalizar o ato, os professores colocaram cópias dos projetos do governo num saco de lixo e o jogaram na porta do Palácio. – Lugar de proposta contra os gaúchos é na lata do lixo – sentenciou Rejane.
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