Foi uma manifestação pacífica a que cruzou o ensolarado dia carioca. Faixas de protesto, algumas bem humoradas como a que trazia um gigantesco olho avisando aos deputados: estou de olho em você. Bandeiras do Sepe, de entidades estudantis e de centrais sindicais, como a Conlutas e Intersindical davam um colorido típico das manifestações de trabalhadores. Nada sinalizava a violência que a PM iria desencadear contra educadores e estudantes que participavam da manifestação.
A pistola empunhada em posição de tiro, publicada pelo jornal O GLOBO, em sua página eletrônica na internet, é uma demonstração brutal do que ocorreu. (Ver http://oglobo.globo.com/rio/fotogaleria/2009/9820/). Tiros contra as pessoas, bombas, gás lacrimogêneo, sprays de pimenta, todo um arsenal contra professores, funcionários admnistrativos e estudantes, Às 20 horas 1500 profissionais mantinham a ocupação das escadarias e realizavam sua Assembléia.
O saldo do brutal ataque policial foi um repórter fotográfico do jornal O GLOBO ferido, e dez profissionais da educação atendidos em emergências de hospitais.
Estes são os feridos graves, os leves contam-se às centenas. Estilhaços das bombas, balas de raspão (mesmo que de borracha), intoxicação por gás pimenta ou lacrimogêneo. Esta é lição de educação de Cabral e sua PM.
Não por acaso juntando o presente e o passado, onde esta canção ecoou, os trabalhadores entoaram:
“Com bomba, sem bomba
A gente ‘tá na rua
Com força redobrada
E a greve continua!”
(do site www.seperj.org.br) Enviado pela companheira IVANETE C. DA SILVA – Direção do SEPE-RJ e da INTERSINDICAL
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