11/09/2009

RJ – Greve dos trabalhadores em educação e repressão

Veja um resumo do “dia de luta” da rede estadual nesta terça-feira (dia 08/9)

Como há muito não se via, mais de dois mil profissionais da educação da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro marcharam pela Rio Branco, a principal avenida do centro da cidade carioca. Foi a mais contundente resposta da categoria aos ataques do governador Sergio Cabral ao Plano de Carreira. Uma demonstração de que com a educação não se brinca.

O governo estadual tinha enviado para a Assembléia Legislativa do estado o PL 2474, supostamente para atender uma antiga reivindicação de incorporação da gratificação do Nova Escola. Trata-se de uma gratificação produtivista implementada na época da governadora Rosinha, de quem Cabral foi apoiador. Ela é paga em valores diferenciados por trabalhador, de acordo a uma avaliação que colocava uma escola competindo contra a outra.

A manobra do ocupante do Palácio Guanabara não iludiu ninguém. Com a desculpa de comprometimento do caixa, o Pinóquio que ocupa o Executivo Fluminense, propôs incorporar o Nova Escola aos salários em suaves seis prestações a serem pagas durantes sete... sete anos. Ou seja, por mais cinco anos além do encerramento de seu mandato. Como se achasse pouco propôs diminuir o percentual de progressão dos professores, previsto no Plano de Carreira, de 12%, a cada cinco anos trabalhados, pra 7,5%. Uma provocação que não ficou sem resposta. Os trabalhadores realizaram uma paralisação que obrigou a abertura de negociações. Em assembléia decidiram entrar em greve a partir de 8 setembro e realizar esta grande passeata.

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