A obrigatoriedade exigirá mais investimentos
A obrigatoriedade da universalização do Ensino Médio público e gratuito aprovada recentemente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal é mais uma das nossas antigas bandeiras, agora com promessa de virar realidade. Falta apenas a sanção presidencial.
No Brasil apenas 35% dos jovens de idade entre 15 e 17 anos estão matriculados no ensino médio. Garantir o ensino médio para todos os que estão fora hoje significará atender mais de 5,7 milhões de jovens; contratar mais de 500 mil professores; abrir mais de 150 mil turmas e construir cerca de 50 mil salas de aula. ( Márcio Pochmann, IPEA)
Será um importante resgate de uma dívida social imensa, além de representar a criação das centenas de milhares de empregos na educação. A mudança exigirá significativa ampliação de investimentos. E é isto que devemos cobrar dos governos.
31/08/2009
Ensino Médio Obrigatório
Por Patrícia Costa
Corre na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 277/08 que promete causar uma verdadeira revolução na Educação brasileira. Se for aprovada, vai permitir o fim gradativo da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a Educação, ou seja, vai garantir 18% de toda a arrecadação federal para a pasta já a partir de 2009. Na prática, serão mais 4 bilhões ainda este ano, mais 7 bilhões em 2010, e 10,5 bilhões a partir de 2011 . A proposta ainda amplia a obrigatoriedade do ensino para crianças e jovens dos 4 aos 17 anos. Serão mais 3,5 milhões de alunos nas escolas brasileiras.
Para o professor Gaudêncio Frigotto, doutor em Educação especializado em política educacional, qualquer iniciativa que resulte em mais investimentos na área é muito bem-vinda. “Essas medidas fazem parte de uma longa luta histórica por parte de diversas entidades, que sempre defenderam que o tamanho dos investimentos na educação era muito aquém de qualquer possibilidade de mudança. O PIB para a educação hoje não chega a 4% e sempre se colocou uma meta de 10%. Mas, se chegarmos a 7%, já será muito.”
Corre na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 277/08 que promete causar uma verdadeira revolução na Educação brasileira. Se for aprovada, vai permitir o fim gradativo da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a Educação, ou seja, vai garantir 18% de toda a arrecadação federal para a pasta já a partir de 2009. Na prática, serão mais 4 bilhões ainda este ano, mais 7 bilhões em 2010, e 10,5 bilhões a partir de 2011 . A proposta ainda amplia a obrigatoriedade do ensino para crianças e jovens dos 4 aos 17 anos. Serão mais 3,5 milhões de alunos nas escolas brasileiras.
Para o professor Gaudêncio Frigotto, doutor em Educação especializado em política educacional, qualquer iniciativa que resulte em mais investimentos na área é muito bem-vinda. “Essas medidas fazem parte de uma longa luta histórica por parte de diversas entidades, que sempre defenderam que o tamanho dos investimentos na educação era muito aquém de qualquer possibilidade de mudança. O PIB para a educação hoje não chega a 4% e sempre se colocou uma meta de 10%. Mas, se chegarmos a 7%, já será muito.”
Ensino Fundamental
Jornada de tempo integral será para valer?
A jornada de tempo integral para o Ensino Fundamental também foi aprovada pela CCJ da Câmara Federal e ainda deverá passar pelo Senado, antes da sanção presidencial.
A medida é importante, até porque ainda temos mais de 680 mil estudantes de 7 a 14 anos fora da escola (UNICEF). No entanto, para que ela signifique reais avanços na qualidade da educação pública será necessário ampliar em muito os recursos públicos a serem investidos recursos pedagógicos e, fundamentalmente, no aumento do número de trabalhadores em educação. Assim, deveremos exigir dos governos estaduais e municipais a realização de concursos públicos.
É preciso ficar alerta para que isto não venha a se transformar em mais uma “meia conquista” como está acontecendo com o Piso Salarial, já que a responsabilidade maior será do Governo Lula, na medida em que a maior fatia dos impostos estão concentrados na mão da União.
A jornada de tempo integral para o Ensino Fundamental também foi aprovada pela CCJ da Câmara Federal e ainda deverá passar pelo Senado, antes da sanção presidencial.
A medida é importante, até porque ainda temos mais de 680 mil estudantes de 7 a 14 anos fora da escola (UNICEF). No entanto, para que ela signifique reais avanços na qualidade da educação pública será necessário ampliar em muito os recursos públicos a serem investidos recursos pedagógicos e, fundamentalmente, no aumento do número de trabalhadores em educação. Assim, deveremos exigir dos governos estaduais e municipais a realização de concursos públicos.
É preciso ficar alerta para que isto não venha a se transformar em mais uma “meia conquista” como está acontecendo com o Piso Salarial, já que a responsabilidade maior será do Governo Lula, na medida em que a maior fatia dos impostos estão concentrados na mão da União.
Creche obrigatória
Já é lei, mas precisa ser cumprida
Vale lembrar que desde 2005 a Emenda Constitucional nº 40, tornou obrigatória e gratuita a oferta de creche e pré-escola para crianças de zero a 6 anos. Este foi um legado importante da então Senadora Heloísa Helena (PSOL).
Estamos propondo incorporar essa bandeira de luta em nossos movimentos de educadores para exigir dos governos os recursos e as medidas necessárias ao cumprimento da lei e deste direito das mulheres trabalhadoras.
Vale lembrar que desde 2005 a Emenda Constitucional nº 40, tornou obrigatória e gratuita a oferta de creche e pré-escola para crianças de zero a 6 anos. Este foi um legado importante da então Senadora Heloísa Helena (PSOL).
Estamos propondo incorporar essa bandeira de luta em nossos movimentos de educadores para exigir dos governos os recursos e as medidas necessárias ao cumprimento da lei e deste direito das mulheres trabalhadoras.
Verbas. Mais um corte na Educação!
Em 14 de agosto o MEC publicou a Portaria nº 788 que corta 9,2 bilhões da educação básica pública. Segundo o governo o motivo é adequação das contas devido à crise econômica mundial.
Com isso, o custo-aluno nacional anual nas séries iniciais do Ensino Fundamental foi reduzido em 9,53%, caindo de R$ 1.350,09 para R$ 1.221,34.
O preocupante é que ao mesmo tempo em que avançam projetos de lei no Congresso Nacional, o Executivo, portanto, o governo Lula, faz a opção por cortar bilhões do orçamento da educação.
A verdade sobre isto é que os governos, mais uma vez, tiram verbas da educação pública para engordar banqueiros através do pagamento dos juros da dívida, que consome 43% do PIB brasileiro; ou para doar a grandes empresas, que na crise continuam tendo lucros fabulosos; e, uma parte menor desviada pela corrupção reinante em Brasília e aqui no Piratini.
Exigir o cumprimento dos avanços na legislação educacional, fruto de longos anos de luta dos educadores, e lutar contra os cortes é tarefa do nosso CPERS e também da CNTE.
Com isso, o custo-aluno nacional anual nas séries iniciais do Ensino Fundamental foi reduzido em 9,53%, caindo de R$ 1.350,09 para R$ 1.221,34.
O preocupante é que ao mesmo tempo em que avançam projetos de lei no Congresso Nacional, o Executivo, portanto, o governo Lula, faz a opção por cortar bilhões do orçamento da educação.
A verdade sobre isto é que os governos, mais uma vez, tiram verbas da educação pública para engordar banqueiros através do pagamento dos juros da dívida, que consome 43% do PIB brasileiro; ou para doar a grandes empresas, que na crise continuam tendo lucros fabulosos; e, uma parte menor desviada pela corrupção reinante em Brasília e aqui no Piratini.
Exigir o cumprimento dos avanços na legislação educacional, fruto de longos anos de luta dos educadores, e lutar contra os cortes é tarefa do nosso CPERS e também da CNTE.
Nova Central
Um convite aos lutadores
Nós trabalhadores em educação do CPERS e da ASSUFRGS, militantes da Ugeirm, de municipários, de bancários, da Saúde e da Previdência e outros setores organizados na Intersindical estamos construindo uma Nova Central Sindical junto com os companheiros da Conlutas e outros trabalhadores, para resgatar a independência de classe e a democracia na organização da classe trabalhadora gaúcha e brasileira.
Convidamos a todos os trabalhadores em educação a se juntarem a nós, nesta construção. Encontro Estadual, dia 5 de setembro, no CPERS, a partir das 9 horas.
Nós trabalhadores em educação do CPERS e da ASSUFRGS, militantes da Ugeirm, de municipários, de bancários, da Saúde e da Previdência e outros setores organizados na Intersindical estamos construindo uma Nova Central Sindical junto com os companheiros da Conlutas e outros trabalhadores, para resgatar a independência de classe e a democracia na organização da classe trabalhadora gaúcha e brasileira.
Convidamos a todos os trabalhadores em educação a se juntarem a nós, nesta construção. Encontro Estadual, dia 5 de setembro, no CPERS, a partir das 9 horas.
20/08/2009
PREVENÇÃO DA “GRIPE A” NAS ESCOLAS ESTADUAIS E OS 44 MILHÕES DO DETRAN
Veja o que seria possível comprar para a prevenção da Gripe A aos 1,2 milhão de estudantes da rede estadual do Rio Grande do Sul com os 44 milhões de reais desviados do DETRAN, de acordo com as recomendações das autoridades de saúde:
12 milhões de garrafinhas de água mineral ( R$ 1,00 / unidade)= R$12.000.000,00
( 10 garrafinhas por estudante)
1.2 milhão de garrafas de álcool em gel ( R$ 1,80 / unidade)= R$21.600.000,00
( 1 garrafinha por estudante)
1.925 milhão de fardos de 1.000 toalhas de papel ( R$ 5,40 / fardo)= R$10.400.000,00
Por: Neiva Lazzarotto 2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
Veja, no link a seguir, nota do CPERS Sindicato sobre a atitude do governo em relação a Gripe A nas escolas.
http://www.cpers.org.br
12 milhões de garrafinhas de água mineral ( R$ 1,00 / unidade)= R$12.000.000,00
( 10 garrafinhas por estudante)
1.2 milhão de garrafas de álcool em gel ( R$ 1,80 / unidade)= R$21.600.000,00
( 1 garrafinha por estudante)
1.925 milhão de fardos de 1.000 toalhas de papel ( R$ 5,40 / fardo)= R$10.400.000,00
Por: Neiva Lazzarotto 2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
Veja, no link a seguir, nota do CPERS Sindicato sobre a atitude do governo em relação a Gripe A nas escolas.
http://www.cpers.org.br
Comissão aprova turno integral
ENSINO FUNDAMENTAL
Uma proposta que institui o ensino fundamental em tempo integral nas escolas públicas foi aprovada ontem pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O texto ainda será analisado por uma comissão especial, detalhará a ideia e incluir o período da jornada escolar, o gasto previsto para a alteração e o prazo para a transição.
A versão atual se limita a assegurar que o ensino fundamental, destinado a crianças de seis a 14 anos, seja integral em todas as escolas públicas. Passando pela comissão especial, a proposta ainda precisará ser votada duas vezes no plenário e analisada pelo Senado. A ideia é instituir uma jornada das 8h às 18h, com pausa de duas horas para o almoço. Durante a manhã, seriam ensinados conteúdos tradicionais, deixando a tarde para o ensino de línguas, além de atividades esportivas e culturais.
20 de agosto de 2009 - Zero Hora página 43
Comentário:Embora tenha apenas sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, esta notícia combinada com a da CPI da Dívida traz novos desafios para os educadores e para suas organizações como a CNTE e os sindicatos.
Além da pressão ao STF para garantir a aplicação do Piso Salarial para os educadores, com ato previsto para o dia 16 de setembro, em Brasília, é importante que nossas organizações abracem essas causas: da CPI da Dívida e da Jornada Integral, pois o país precisa de mais investimentos na Educação Pública.
Adotar a jornada integral exigirá investimento em infraestrutura, em materiais pedagógicos e ampliação de pessoal nas escolas. Esta medida pode significar mais empregos na educação, o que é interessante em tempos de crise e desemprego. Mas, com certeza exigirá muita luta e pressão como tudo o que conquistamos até hoje.
Neiva Lazzarotto – 2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
Uma proposta que institui o ensino fundamental em tempo integral nas escolas públicas foi aprovada ontem pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O texto ainda será analisado por uma comissão especial, detalhará a ideia e incluir o período da jornada escolar, o gasto previsto para a alteração e o prazo para a transição.
A versão atual se limita a assegurar que o ensino fundamental, destinado a crianças de seis a 14 anos, seja integral em todas as escolas públicas. Passando pela comissão especial, a proposta ainda precisará ser votada duas vezes no plenário e analisada pelo Senado. A ideia é instituir uma jornada das 8h às 18h, com pausa de duas horas para o almoço. Durante a manhã, seriam ensinados conteúdos tradicionais, deixando a tarde para o ensino de línguas, além de atividades esportivas e culturais.
20 de agosto de 2009 - Zero Hora página 43
Comentário:Embora tenha apenas sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, esta notícia combinada com a da CPI da Dívida traz novos desafios para os educadores e para suas organizações como a CNTE e os sindicatos.
Além da pressão ao STF para garantir a aplicação do Piso Salarial para os educadores, com ato previsto para o dia 16 de setembro, em Brasília, é importante que nossas organizações abracem essas causas: da CPI da Dívida e da Jornada Integral, pois o país precisa de mais investimentos na Educação Pública.
Adotar a jornada integral exigirá investimento em infraestrutura, em materiais pedagógicos e ampliação de pessoal nas escolas. Esta medida pode significar mais empregos na educação, o que é interessante em tempos de crise e desemprego. Mas, com certeza exigirá muita luta e pressão como tudo o que conquistamos até hoje.
Neiva Lazzarotto – 2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
CPI da Dívida Pública é instalada
A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira, 19 de agosto, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a dívida pública da União, estados e municípios, o pagamento de juros e amortizações, os beneficiários destes pagamentos e seu impacto nas políticas sociais e no Câmara fará audiência pública sobre acesso à banda larga no país desenvolvimento sustentável do País.
(Boletim do Deputado Federal Ivan Valente – PSOL/SP)
Comentário: A proposta da CPI da Dívida é do Deputado Federal Ivan Valente, do PSOL. Ela tem importância porque vai investigar a destinação de 43% do PIB anual para pagamento da dívida interna e externa- recursos que enriquecem cada vez mais poucas famílias que controlam o sistema financeiro no país.
Isto nos interessa porque é dinheiro que faz falta para atender às necessidades do povo e, só no caso da Educação, o país não alcançou ainda investimento de 5% do mesmo PIB, mesmo com toda a propaganda de novos programas do Ministério da Educação do Governo Lula.
Neiva Lazzarotto – 2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
(Boletim do Deputado Federal Ivan Valente – PSOL/SP)
Comentário: A proposta da CPI da Dívida é do Deputado Federal Ivan Valente, do PSOL. Ela tem importância porque vai investigar a destinação de 43% do PIB anual para pagamento da dívida interna e externa- recursos que enriquecem cada vez mais poucas famílias que controlam o sistema financeiro no país.
Isto nos interessa porque é dinheiro que faz falta para atender às necessidades do povo e, só no caso da Educação, o país não alcançou ainda investimento de 5% do mesmo PIB, mesmo com toda a propaganda de novos programas do Ministério da Educação do Governo Lula.
Neiva Lazzarotto – 2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
15° Núcleo do CPERS – Erechim e região
Reunião da Diretoria do 15° Núcleo de Erechim, com a participação de Neiva Lazzarotto – 2° vice-presidente do CPERS, discutiu como fortalecer a luta da categoria e analisou os resultados positivos da campanha Fora Yeda – Impeachment Já, construída pelo CPERS e Fórum de Servidores.
Além disso, Neiva apresentou a proposta de participação dos colegas na construção do blog Avante Educadores.
17/08/2009
Comentários - Gripe A da Secretária
Por Neiva Lazzarotto
Para não perder o costume, parece que Agosto faz jus a sua fama.
Primeiro, foi a bombástica revelação do Ministério Público Federal da formação de uma organização criminosa responsável pelo desvio de 44 milhões do DETRAN, envolvendo a governadora Yeda e aliados.
Agora, na volta às aulas, depois da prorrogação das férias devido a gripe A, a indignação está em todas as escolas. Desta vez, foram as absurdas declarações da Secretária de Educação de que devemos usar os parcos recursos da autonomia financeira para comprar o material de higiene destinado à prevenção da gripe.
O governo deveria enviar verbas extras para ajudar na prevenção da gripe nas escolas e garantir as condições mínimas de trabalho sem risco aos educadores e alunos. Sabemos que nossas escolas fazem o melhor com as precárias condições que tem, por isso não podemos admitir mais essa atitude de um governo tão irresponsável com a educação pública.
Para não perder o costume, parece que Agosto faz jus a sua fama.
Primeiro, foi a bombástica revelação do Ministério Público Federal da formação de uma organização criminosa responsável pelo desvio de 44 milhões do DETRAN, envolvendo a governadora Yeda e aliados.
Agora, na volta às aulas, depois da prorrogação das férias devido a gripe A, a indignação está em todas as escolas. Desta vez, foram as absurdas declarações da Secretária de Educação de que devemos usar os parcos recursos da autonomia financeira para comprar o material de higiene destinado à prevenção da gripe.
O governo deveria enviar verbas extras para ajudar na prevenção da gripe nas escolas e garantir as condições mínimas de trabalho sem risco aos educadores e alunos. Sabemos que nossas escolas fazem o melhor com as precárias condições que tem, por isso não podemos admitir mais essa atitude de um governo tão irresponsável com a educação pública.
Dia de protesto no RS
Crise e corrupção motivaram protesto no RS
“Um, dois, três, Yeda do xadrez!”
O Rio Grande do Sul viveu no dia 14 de agosto mais um dia de protesto. Assim como em outras partes do país, em Porto Alegre mais de 4 mil manifestantes tomaram as ruas no protesto unitário contra a crise econômica e pelo impeachment da governadora Yeda Crusyus.
A manifestação partiu de diversos pontos da cidade e convergiu até a frente do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Foi organizada principalmente pelo CPERS, Fórum de Servidores Estaduais, PSOL, DCE-UFRGS, ASSUFRGS e pelas centrais sindicais, INTERSINDICAL, Conlutas e CUT.
A passeata também foi marcada por um forte e desnecessário acompanhamento do aparato policial. Houve revista, escolta de ônibus de manifestantes e ameaças de censura prévia à cartazes que denunciassem a corrupção no governo. Os manifestantes não se intimidaram, e ainda criticaram a corrupção nacional com palavras de ordem como:
“Yeda, eu já falei: o teu lugar é na cadeia com o Sarney!”
Veja notícias sobre o ato:
“Um, dois, três, Yeda do xadrez!”
O Rio Grande do Sul viveu no dia 14 de agosto mais um dia de protesto. Assim como em outras partes do país, em Porto Alegre mais de 4 mil manifestantes tomaram as ruas no protesto unitário contra a crise econômica e pelo impeachment da governadora Yeda Crusyus.
A manifestação partiu de diversos pontos da cidade e convergiu até a frente do Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Foi organizada principalmente pelo CPERS, Fórum de Servidores Estaduais, PSOL, DCE-UFRGS, ASSUFRGS e pelas centrais sindicais, INTERSINDICAL, Conlutas e CUT.
A passeata também foi marcada por um forte e desnecessário acompanhamento do aparato policial. Houve revista, escolta de ônibus de manifestantes e ameaças de censura prévia à cartazes que denunciassem a corrupção no governo. Os manifestantes não se intimidaram, e ainda criticaram a corrupção nacional com palavras de ordem como:
“Yeda, eu já falei: o teu lugar é na cadeia com o Sarney!”
Veja notícias sobre o ato:
A SAGA DOS PROFESSORES
Por Juremir Machado da Silva
Cada país com os seus (maus) costumes. Na França, as manifestações de jovens quase nunca acontecem sem a queima de, pelo menos, uns 500 carros. Há quem desconfie até de um patrocínio da indústria automobilística para renovação da frota. Ou, ao menos, dos vendedores de carros usados. As seguradoras, em princípio, não gostam dessas manifestações de hostilidade aos veículos. Mas já teriam inventado um seguro mais caro incluindo catástrofes estudantis. Os agricultores franceses também gostam de queimar. É uma velha tradição nacional. Queimam prefeituras. Mas poupam os prefeitos. É verdade que os mais radicais gostariam de uma inversão. O que seria melhor no Brasil: queimar o Senado ou os senadores?
Não existe democracia sem caos, confusão, entropia. A democracia é o sistema do dissenso. Na verdade, a democracia é um equilíbrio instável de ordem e desordem. Em alguns momentos, a desordem é mais importante do que a ordem. Tudo, claro, depende do grau de ordem e desordem. A vida dos professores, no Rio Grande do Sul, não tem sido fácil. O papel de um professor de ensino fundamental ou médio é decisivo. Completa a educação familiar. Ou a substitui. É uma categoria que ganha pouco para desempenhar um papel fundamental na vida de uma pessoa. Nos últimos anos, os conservadores conquistaram o monopólio do insulto na mídia. Os professores passaram a ser tratados até como vagabundos. Os governos neoliberais responsabilizam os professores e demais funcionários públicos pelo desajustes financeiros da máquina estatal.
O magistério gaúcho, liderado pelo Cpers, volta e meia precisa sair às ruas para se defender. No caso, a melhor defesa acaba sendo o ataque. Um sindicato é um organismo político. Não pode mentir por ideologia. Mas não pode se restringir a pedir aumento salarial, sonho ideológico da direita. Os professores gaúchos, quando se manifestam, não queimam carros nem prefeituras. São quase pacatos. Insultam menos do que torcedores num estádio de futebol e muito menos do que os seus críticos. Sejamos pateticamente francos: a sociedade e os governos ao longo do tempo no Rio Grande do Sul têm ignorado os professores. A sociedade quer boa educação, qualidade de ensino, mestres dedicados, escolas de Primeiro Mundo. Mas quer também pagar pouco. Ou quase nada. Exige que das escolas saiam jovens críticos, mas gostaria que os professores não se comportassem política e criticamente.
As greves dos professores franceses podem durar meses e dobram governos. É coisa de nação atrasada, subdesenvolvida e pobre. Um país rico como o Brasil pode se dar o luxo de maltratar seus professores e de não mudar seu modelo de investimento para melhorar realmente a vida dos que se dedicam a educar os filhos dos outros. É por isso que famílias não sonham mais em manter os filhos na escola. Querem é que eles entrem em escolinhas. De futebol. Ser mãe era padecer no paraíso. Ser professor é padecer no Rio Grande. Por aqui, melhorar o Estado significa piorar as condições de vida do magistério.
Correio do Povo dia 15/5/2009
Cada país com os seus (maus) costumes. Na França, as manifestações de jovens quase nunca acontecem sem a queima de, pelo menos, uns 500 carros. Há quem desconfie até de um patrocínio da indústria automobilística para renovação da frota. Ou, ao menos, dos vendedores de carros usados. As seguradoras, em princípio, não gostam dessas manifestações de hostilidade aos veículos. Mas já teriam inventado um seguro mais caro incluindo catástrofes estudantis. Os agricultores franceses também gostam de queimar. É uma velha tradição nacional. Queimam prefeituras. Mas poupam os prefeitos. É verdade que os mais radicais gostariam de uma inversão. O que seria melhor no Brasil: queimar o Senado ou os senadores?
Não existe democracia sem caos, confusão, entropia. A democracia é o sistema do dissenso. Na verdade, a democracia é um equilíbrio instável de ordem e desordem. Em alguns momentos, a desordem é mais importante do que a ordem. Tudo, claro, depende do grau de ordem e desordem. A vida dos professores, no Rio Grande do Sul, não tem sido fácil. O papel de um professor de ensino fundamental ou médio é decisivo. Completa a educação familiar. Ou a substitui. É uma categoria que ganha pouco para desempenhar um papel fundamental na vida de uma pessoa. Nos últimos anos, os conservadores conquistaram o monopólio do insulto na mídia. Os professores passaram a ser tratados até como vagabundos. Os governos neoliberais responsabilizam os professores e demais funcionários públicos pelo desajustes financeiros da máquina estatal.
O magistério gaúcho, liderado pelo Cpers, volta e meia precisa sair às ruas para se defender. No caso, a melhor defesa acaba sendo o ataque. Um sindicato é um organismo político. Não pode mentir por ideologia. Mas não pode se restringir a pedir aumento salarial, sonho ideológico da direita. Os professores gaúchos, quando se manifestam, não queimam carros nem prefeituras. São quase pacatos. Insultam menos do que torcedores num estádio de futebol e muito menos do que os seus críticos. Sejamos pateticamente francos: a sociedade e os governos ao longo do tempo no Rio Grande do Sul têm ignorado os professores. A sociedade quer boa educação, qualidade de ensino, mestres dedicados, escolas de Primeiro Mundo. Mas quer também pagar pouco. Ou quase nada. Exige que das escolas saiam jovens críticos, mas gostaria que os professores não se comportassem política e criticamente.
As greves dos professores franceses podem durar meses e dobram governos. É coisa de nação atrasada, subdesenvolvida e pobre. Um país rico como o Brasil pode se dar o luxo de maltratar seus professores e de não mudar seu modelo de investimento para melhorar realmente a vida dos que se dedicam a educar os filhos dos outros. É por isso que famílias não sonham mais em manter os filhos na escola. Querem é que eles entrem em escolinhas. De futebol. Ser mãe era padecer no paraíso. Ser professor é padecer no Rio Grande. Por aqui, melhorar o Estado significa piorar as condições de vida do magistério.
Correio do Povo dia 15/5/2009
09/08/2009
Começa a aparecer as provas
Começam a vazar os primeiros trechos da denúncia do MPF contra a quadrilha comandada por Yeda. Cada vez mais, fica evidente a existência do roubo e a necessidade do Impeachment.
Assim se derrotará uma política, barrando uma série de atos do governo que iriam prejudicar a educação no RS.
No link abaixo, se poderá ler alguns trechos da denúncia e escutar áudios que comprovam os crimes.
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/swf/oGovernoatingido/index.html
Assim se derrotará uma política, barrando uma série de atos do governo que iriam prejudicar a educação no RS.
No link abaixo, se poderá ler alguns trechos da denúncia e escutar áudios que comprovam os crimes.
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/swf/oGovernoatingido/index.html
08/08/2009
Poemas de Luta e Esperança
PROFESSOR
Professor é ponte
Altura de monte
Sorriso de canto
Foco de espanto
Guerreiro santo
Mochila cheia
Emoção de areia
Alicerce, correia e teia.
Profª Renate Elisabeth S. Aguiar
Professor é ponte
Altura de monte
Sorriso de canto
Foco de espanto
Guerreiro santo
Mochila cheia
Emoção de areia
Alicerce, correia e teia.
Profª Renate Elisabeth S. Aguiar
07/08/2009
4° Núcleo do CPERS discute ações para o Impeachment de YEDA!!!
Na tarde do dia 6 de agosto, a direção do 4° Núcleo do CPERS, reuniu em Cachoeira do Sul com Neiva Lazzarotto, vice-presidente estadual do sindicato, para traçar as próximas ações que pressionem o judiciário a agilizar o impeachment de YEDA.
As atividades discutidas foram a possibilidade da realização de um plebiscito popular, panfletagens, mobilização para o ato estadual do dia 14/8, entre outras.
Também ficou marcado uma atividade de estudo sobre a situação política estadual, na próxima quarta dia 12/8, para professoras(es) e estudantes, afim de armar teoricamente a militância para as próximas etapas da luta.
Professores fazem protesto em Cachoeira em ato com presença de filha da governadora
Política | 18/07/2009 | 14h17min
Foto:Marcus Tatsch, especial
Manifestantes foram cercados por policiais militares, mas não houve confronto
Apenas dois dias depois de a governadora Yeda Crusius ter sido despertada em sua casa em Porto Alegre por um protesto do Cpers-Sindicato, o confronto teve um novo capítulo. O cenário, desta vez, foi a abertura do projeto Rua da Cidadania, realizada pelo governo estadual neste sábado em Cachoeira do Sul, na região central do Estado.
Por volta das 9h30min, a presidente do Comitê de Ação Solidária, Tarsila Crusius, filha da governadora, discursava quando um grupo formado por cerca de 30 pessoas capitaneado pela 2ª vice-presidente do Cpers, Neiva Lazzarotto, começou a entoar um coro de "Fora Yeda" ao som de um sinetaço.
Tarsila deixou de lado o script da atividade e passou a afirmar que aquilo não se tratava de um protesto de professores e sim de pessoas que se apoderaram dos nomes de professores.
Tarsila reiterou que o governo do Estado não vai deixar de fazer ações em benefício da comunidade gaúcha por conta dessas manifestações. Em poucos minutos, os manifestantes foram cercados por policiais militares que os contiveram sem o uso de violência, apenas os afastando e pedindo que parassem com o protesto. Ninguém foi preso e logo o grupo se dissipou.
— Não agredimos ninguém. Esse tipo de atitude revela o desespero da governadora —avaliou Neiva.
A Rua da Cidadania foi realizado na via principal da cidade, na Rua Sete de Setembro, em frente à Praça José Bonifácio. A atividade é um projeto social vinculado ao Gabinete da Governadora com o objetivo de oferecer à população serviços como confecção de documentos e vacinação e exames.
Zero Hora
"Tarsila, minha filha, tua mãe é a chefe da quadrila!!!"
Educadores exigem impeachment de Yeda em evento na cidade de Cachoeira do Sul
Professores e funcionários de escola, organizados pelo 4º Núcleo do CPERS/Sindicato (Cachoeira do Sul), realizaram manifestação pelo Impeachment da Governadora Yeda na manhã de sábado.
Quase ao final da fala de Tarsila Crusius, filha da governadora, no evento “Rua da Cidadania”, foi iniciado com a utilização de sinetas e de palavras de ordem como "Fora Yeda - Impeachment Já!". O protesto desestabilizou a fala de Tarsila.
A BM fez cordão de isolamento, mas mesmo assim foram distribuídos milhares de panfletos à população, que manifestava apoio à causa dos trabalhadores em educação.
"Nosso objetivo era repudiar a corrupção e a truculência do governo Yeda", disse a diretora do Núcleo, Gleci Maria Hoffmann.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato, com informações do 4° Núcleo do CPERS/Sindicato
Quinta-feira, 16 de Julho de 2009
" BALÕES PRETOS PARA YEDA"
PROTESTO DO DIA DE LUTA
A manifestação, que começou por volta das 7h15 da manhã, na casa da governadora fez parte do dia de mobilização em defesa do plano de carreira dos servidores públicos e pelo impeachment da governadora Yeda, organizado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE-RS). Ainda nesta manhã, em frente ao Palácio Piratini, foi realizado um ato público pelo afastamento da governadora. Em seguida, realizada uma soltura de balões pretos em repúdio à corrupção e a prisão de servidores.
05/08/2009
Acerto na Luta!
Depois das declarações do Ministério Público Federal, que confirma as denúncias já feitas pelo PSOL e CPERS, só resta uma saída para o caso: o Impeachment da governadora e do resto da quadrilha que saqueou o estado nos últimos anos.
Isso também demonstra os reais objetivos dos partidos de direita e seus aliados, que é o de desmontar o estado e colocá-lo a serviço de seu enriquecimento. Quem paga pela corrupção, é a população que fica sem educação, saúde e outros serviços tão necessários.
Por isso, é justa a luta do PSOL e CPERS pelo Fora Yeda! Com ela, barramos o plano de carreira absurdo, que o governo queria empurrar a força, e acabamos politicamente com o governo mais corrupto que este estado ja teve.
Avante Educadores
Neiva Lazzarotto - Vice-presidente do CPERS e dirigente do PSOL.
Isso também demonstra os reais objetivos dos partidos de direita e seus aliados, que é o de desmontar o estado e colocá-lo a serviço de seu enriquecimento. Quem paga pela corrupção, é a população que fica sem educação, saúde e outros serviços tão necessários.
Por isso, é justa a luta do PSOL e CPERS pelo Fora Yeda! Com ela, barramos o plano de carreira absurdo, que o governo queria empurrar a força, e acabamos politicamente com o governo mais corrupto que este estado ja teve.
Avante Educadores
Neiva Lazzarotto - Vice-presidente do CPERS e dirigente do PSOL.
IMPEACHMENT JÁ!
Mais uma prova do descontentamento do povo gaúcho!
Até na pesquisa da TVCOM, durante o programa Conversas Cruzadas, 65% de 6.418 telespectadores, votaram pelo impeachment de Yeda e quadrilha.
Saiba mais:
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2082
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2081
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&coldir=1&tp=15&template=3948.dwt&blog=218
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Pol%EDtica&newsID=a2606960.xml
Até na pesquisa da TVCOM, durante o programa Conversas Cruzadas, 65% de 6.418 telespectadores, votaram pelo impeachment de Yeda e quadrilha.
Saiba mais:
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2082
http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=2081
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&pg=1&coldir=1&tp=15&template=3948.dwt&blog=218
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