Vitória da resistência dos trabalhadores em educação, porque conseguimos, por unanimidade, a retirada da urgência dos projetos que atacam nossos planos de carreira.
Vitória da resistência dos brigadianos, porque conseguiram 51 deputados para derrotar o projeto de Yeda.
Vitória da união entre educação, segurança e demais servidores públicos.
Vitória, porque Yeda foi derrotada na sua tentativa de acabar com direitos históricos.
Temos o maior orgulho desta vitória e queremos homenagear:
Aos que fizeram quilômetros e quilômetros de todo o estado até Porto Alegre;
Aos que acamparam na praça da Matriz;
Aos que não deram trégua aos deputados;
Aos que visitaram escolas e câmaras de vereadores;
Aos que acreditaram na força da política e ajudaram a desgastar o governo corrupto de Yeda durante todo o ano;
Aos que acreditaram que era possível unir educadores e a brigada militar.
Aos que acreditaram que era possível derrotar Yeda, porque seus projetos prejudicavam o povo gaúcho;
Os que ajudaram a fazer deste 22 de dezembro, um dia histórico.
Valeu a pena!
“Que sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra”
Agora é festejar e descansar. Feliz natal!
Que 2010 seja um ano de muita união, de pensar para frente, de exigir mais verbas para a educação, afinal vivemos em um país que poderá se transformar logo-logo na 5° economia mundial.
Se 2009 foi um grande ano de lutas, 2010 será um ano de importantes decisões políticas para nosso futuro.
Neiva Lazzarotto
(Vice-presidente do CPERS Sindicato e o PSOL – RS)
Veja a seguir as fotos do ato que derrotou o pacote de Yeda
22/12/2009
19/12/2009
“Dia D” do pacote de Yeda
Terça-feira, 22 de dezembro, será um dia muito importante para nós do funcionalismo público estadual. Poderá ser o “Dia D” da votação do pacote de projetos do governo para a segurança, a educação e demais servidores.
Neste dia tudo pode acontecer. Por isso, é decisiva a nossa mobilização.
1°- O governo pode conseguir os 28 deputados e aprovar os projetos da Brigada Militar, e depois os nossos, do magistério e funcionários de escola. Se for assim, o governo sairá vitorioso. Mas para isso terá que “comprar” alguns deputados nestes dias. Pode ser que o governo pague este preço já que “gastar menos com o funcionalismo” é uma exigência do Banco Mundial.
2°- Nós podemos chegar ao 28 deputados contra os projetos de Yeda. Os deputados podem votar contra os projetos da Brigada Militar e o governo, derrotado, retirar o regime de urgência dos projetos da educação. Assim, a votação dos mesmos pode ficar para o próximo ano. Se isso acontecer, sairemos vitoriosos por termos impedido a votação dos projetos neste ano.
3°- O impasse pode continuar e acontecer uma convocação extraordinária da Assembleia Legislativa para o dia 23 de dezembro (quarta-feira). Aí, as hipóteses anteriores podem se repetir e a mobilização deve continuar neste dia.
Nós podemos vencer!
Na semana que passou o governo saiu derrotado. Na nossa opinião, por vários fatores.
1- Há um enorme desgaste do governo Yeda devido a inúmeros escândalos de corrupção e às investigações durante o ano inteiro, desde as denúncias do PSOL em fevereiro. Terminando com com a compra da mansão pela filha da governadora. É por isso que quase uma centena de Câmaras de Vereadores se manifestaram em apoio aos servidores e pela retirada dos projetos.
2- Com a aproximação das eleições, partidos da base do governo toma seu próprio rumo. É o caso do PMDB, que lançou candidatura própria. Isso fez com que 5 dos seus 9 deputados ficassem do lado da Brigada Militar e contra Yeda.
3- Nossa brava e corajosa resistência aos ataques do governo e, principalmente, a unidade educação-segurança, são outro fator importantíssimo. A ousada união CPERS-Entidades da Brigada Militar criou uma situação inédita no Estado. A partir daí, a pressão sobre os deputados por educadores e brigadianos foi permanente, na Assembleia Legislativa e no interior do Estado.
Yeda pode ser derrotada!
Os servidores podem sair vitoriosos, salvando os planos de carreira.
Mas, é preciso uma grande mobilização no dia 22 de dezembro.
Todos à Praça da Matriz a partir das 7 horas da manhã.
Neiva Lazzarotto
Lembrete: É necessário convidar todos os colegas e familiares. É importante levar cadeiras, lanche, protetor solar, guarda-chuva, sinetas, apitos, e instrumentos musicais, porque a votação poderá se estender até o final da noite.
Neste dia tudo pode acontecer. Por isso, é decisiva a nossa mobilização.
1°- O governo pode conseguir os 28 deputados e aprovar os projetos da Brigada Militar, e depois os nossos, do magistério e funcionários de escola. Se for assim, o governo sairá vitorioso. Mas para isso terá que “comprar” alguns deputados nestes dias. Pode ser que o governo pague este preço já que “gastar menos com o funcionalismo” é uma exigência do Banco Mundial.
2°- Nós podemos chegar ao 28 deputados contra os projetos de Yeda. Os deputados podem votar contra os projetos da Brigada Militar e o governo, derrotado, retirar o regime de urgência dos projetos da educação. Assim, a votação dos mesmos pode ficar para o próximo ano. Se isso acontecer, sairemos vitoriosos por termos impedido a votação dos projetos neste ano.
3°- O impasse pode continuar e acontecer uma convocação extraordinária da Assembleia Legislativa para o dia 23 de dezembro (quarta-feira). Aí, as hipóteses anteriores podem se repetir e a mobilização deve continuar neste dia.
Nós podemos vencer!
Na semana que passou o governo saiu derrotado. Na nossa opinião, por vários fatores.
1- Há um enorme desgaste do governo Yeda devido a inúmeros escândalos de corrupção e às investigações durante o ano inteiro, desde as denúncias do PSOL em fevereiro. Terminando com com a compra da mansão pela filha da governadora. É por isso que quase uma centena de Câmaras de Vereadores se manifestaram em apoio aos servidores e pela retirada dos projetos.
2- Com a aproximação das eleições, partidos da base do governo toma seu próprio rumo. É o caso do PMDB, que lançou candidatura própria. Isso fez com que 5 dos seus 9 deputados ficassem do lado da Brigada Militar e contra Yeda.
3- Nossa brava e corajosa resistência aos ataques do governo e, principalmente, a unidade educação-segurança, são outro fator importantíssimo. A ousada união CPERS-Entidades da Brigada Militar criou uma situação inédita no Estado. A partir daí, a pressão sobre os deputados por educadores e brigadianos foi permanente, na Assembleia Legislativa e no interior do Estado.
Yeda pode ser derrotada!
Os servidores podem sair vitoriosos, salvando os planos de carreira.
Mas, é preciso uma grande mobilização no dia 22 de dezembro.
Todos à Praça da Matriz a partir das 7 horas da manhã.
Neiva Lazzarotto
Lembrete: É necessário convidar todos os colegas e familiares. É importante levar cadeiras, lanche, protetor solar, guarda-chuva, sinetas, apitos, e instrumentos musicais, porque a votação poderá se estender até o final da noite.
18/12/2009
PALAVRAS CRUZADAS x PLANO DE CARREIRA
Por: Nehita Isar Garaialde Peres*
Nós, professores do Estado do RS, um dia ousamos sonhar, buscar e construir nossa história.
Só que essa , passa indiscutivelmente pelo nosso Plano de Carreira,que foi construído a “ duras penas”, mas que representa nossa maior conquista.
Vencemos Simon, Colares, Brito,Olívio, e tantos outros.......
Não vai ser agora,que uma paulista,que enganou o povo, dizendo ter “um novo jeito de governar “vai usurpar esse nosso direito.
Para salvar nosso plano de carreira, vamos “investir”, conscientemente, de que o fazemos, por uma causa justa.
É público e notório, que, senão pressionarmos , o Projeto enviado pela senhora governadora, será votado, aprovado.
Portanto,se perdermos alguns dias de trabalho, o que sem dúvida, representa muito,na mesa de qualquer funcionário do Estado, é pouco, tendo em vista o alcance de nosso objetivo.
Devemos aproveitar , esse momento único, quando, juntam-se a nós outras categorias, que inconformadas, sentem-se dilapidadas no seu maior patrimônio.
A união, a garra, a determinação se fazem necessárias.
No entanto,é imprescindível, o esclarecimento, aos menos entendidos.
Pois, com essa medida, fingindo ser uma fada, Yeda associa-se à bruxa malvada, com sua poção mágica , de destruição, de assolamento, de devastamento, de sucateamento.
Chega de desentendimentos, chega de não querer ver, chega de não querer sentir.
Não são necessárias palavras cruzadas.
O que é necessário sim : é salvar nosso Plano das garras da bruxa malvada.
È reconstruir nossa história de lutas,de comprometimento.
É novamente,buscar uma educação pública de qualidade.
É manter a esperança e a união irmanadas, no ensejo de que nossa história se perpetue através dos séculos....
Transcrevo as palavras de Mario Benedetti,poeta uruguaio:
“Com teu posso e com meu quero/vamos juntos companheiro. Alguns cantam vitória porque o povo paga vidas; mas essas mortes queridas,vão escrevendo a história.”
*Professora Estadual
Nós, professores do Estado do RS, um dia ousamos sonhar, buscar e construir nossa história.
Só que essa , passa indiscutivelmente pelo nosso Plano de Carreira,que foi construído a “ duras penas”, mas que representa nossa maior conquista.
Vencemos Simon, Colares, Brito,Olívio, e tantos outros.......
Não vai ser agora,que uma paulista,que enganou o povo, dizendo ter “um novo jeito de governar “vai usurpar esse nosso direito.
Para salvar nosso plano de carreira, vamos “investir”, conscientemente, de que o fazemos, por uma causa justa.
É público e notório, que, senão pressionarmos , o Projeto enviado pela senhora governadora, será votado, aprovado.
Portanto,se perdermos alguns dias de trabalho, o que sem dúvida, representa muito,na mesa de qualquer funcionário do Estado, é pouco, tendo em vista o alcance de nosso objetivo.
Devemos aproveitar , esse momento único, quando, juntam-se a nós outras categorias, que inconformadas, sentem-se dilapidadas no seu maior patrimônio.
A união, a garra, a determinação se fazem necessárias.
No entanto,é imprescindível, o esclarecimento, aos menos entendidos.
Pois, com essa medida, fingindo ser uma fada, Yeda associa-se à bruxa malvada, com sua poção mágica , de destruição, de assolamento, de devastamento, de sucateamento.
Chega de desentendimentos, chega de não querer ver, chega de não querer sentir.
Não são necessárias palavras cruzadas.
O que é necessário sim : é salvar nosso Plano das garras da bruxa malvada.
È reconstruir nossa história de lutas,de comprometimento.
É novamente,buscar uma educação pública de qualidade.
É manter a esperança e a união irmanadas, no ensejo de que nossa história se perpetue através dos séculos....
Transcrevo as palavras de Mario Benedetti,poeta uruguaio:
“Com teu posso e com meu quero/vamos juntos companheiro. Alguns cantam vitória porque o povo paga vidas; mas essas mortes queridas,vão escrevendo a história.”
*Professora Estadual
17/12/2009
PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO
Por Verônica Dutenkefer (20/06/2009)
Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisará trabalhar (por mais que ame muito o que faz).
Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante seja: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país????
Constantemente, ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos, evidentemente.
questionamentos:
Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos, na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobram o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país.....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo físicas pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E, quando ameaçados de morte, se recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”
Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância..
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”
Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir à escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar..Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?
Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito às autoridades e aos outros.
Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro.
Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas? ??
Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.
Li, há poucos dias, num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados à área de magistério não estão tendo procura nas universidades.
Lógico!!!!!Quem é que quer ser professor??? ??????
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas?
Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e, num determinado momento, o repórter perguntou:”Onde estava o professor que não viu isso??!!”
E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso..
Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo??? ?
Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?
Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:
“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”
“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”
“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”
“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”
“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”
Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)
Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.
Impunidade.
Mas a educação não vai bem, por causa do professor..
Encerro esse desabafo com essa pergunta que li há poucos dias:
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
O BOM NESTE PAÍS É SER POLITICO. APOSENTA-SE COM 8 ANOS DE "TRABALHO(?) ", E QUE SALÁRIO!!! (sem contar que não precisa grande formação acadêmica pra isto, infelizmente...)
Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisará trabalhar (por mais que ame muito o que faz).
Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante seja: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país????
Constantemente, ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos, evidentemente.
questionamentos:
Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos, na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobram o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país.....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo físicas pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E, quando ameaçados de morte, se recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”
Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância..
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”
Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir à escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar..Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?
Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito às autoridades e aos outros.
Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro.
Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas? ??
Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.
Li, há poucos dias, num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados à área de magistério não estão tendo procura nas universidades.
Lógico!!!!!Quem é que quer ser professor??? ??????
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas?
Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e, num determinado momento, o repórter perguntou:”Onde estava o professor que não viu isso??!!”
E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso..
Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo??? ?
Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?
Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:
“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”
“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”
“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”
“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”
“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”
Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)
Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.
Impunidade.
Mas a educação não vai bem, por causa do professor..
Encerro esse desabafo com essa pergunta que li há poucos dias:
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
O BOM NESTE PAÍS É SER POLITICO. APOSENTA-SE COM 8 ANOS DE "TRABALHO(?) ", E QUE SALÁRIO!!! (sem contar que não precisa grande formação acadêmica pra isto, infelizmente...)
Medo da derrota faz governo retirar quórum
Sem ter maioria para votar os projetos que retiram direitos dos servidores públicos, a bancada governista mais uma vez não compareceu ao plenário da Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira 16. A pressão sobre o governo e sua base no Legislativo será mantida nos próximos dias. Orientado pelo PP para não dar quórum, o deputado Mano Changes permaneceu em plenário e disse que votaria com os educadores e brigadianos.
O acampamento organizado pelos trabalhadores da educação na Praça da Matriz, em Porto Alegre, com o apoio de outras entidades de servidores, será mantido na quinta-feira 17, dia em que os educadores estarão na Assembleia pressionando pela retirada dos projetos.
O governo do estado continua querendo sacrificar os servidores e a população do Rio Grande do Sul. O CPERS/Sindicato fez todos os movimentos para que a greve iniciada ontem pudesse ser finalizada, mas o governo não fez nenhum movimento neste sentido.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos de Eduardo Seidl
O acampamento organizado pelos trabalhadores da educação na Praça da Matriz, em Porto Alegre, com o apoio de outras entidades de servidores, será mantido na quinta-feira 17, dia em que os educadores estarão na Assembleia pressionando pela retirada dos projetos.
O governo do estado continua querendo sacrificar os servidores e a população do Rio Grande do Sul. O CPERS/Sindicato fez todos os movimentos para que a greve iniciada ontem pudesse ser finalizada, mas o governo não fez nenhum movimento neste sentido.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos de Eduardo Seidl
16/12/2009
Eleição da Assufrgs
Chapa 1, "Para Continuar Acontecendo", vence eleição na Assufrgs
A Chapa 1, “Para Continuar Acontecendo”, venceu a eleição da Assufrgs(Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com 777 votos (58,2% dos votos válidos). O resultado, totalizado nos primeiros minutos da madrugada desta quarta-feira, dia 16, reserva à vencedora dez coordenações de 17, para a gestão proporcional para o período 2009-2011.
Este resultado foi muito importante para a consolidação de uma direção de luta no sindicato que participou nas mobilizações do Fora Yeda, além de se envolver fortemente na defesa dos trabalhadores de sua base.
Fica os parabéns do Avante Educadores por mais esta vitória!
A posse dos 17 coordenadores eleitos acontece às 20 horas da próxima sexta-feira, dia 18, no Clube Geraldo Santana.
A Chapa 1, “Para Continuar Acontecendo”, venceu a eleição da Assufrgs(Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com 777 votos (58,2% dos votos válidos). O resultado, totalizado nos primeiros minutos da madrugada desta quarta-feira, dia 16, reserva à vencedora dez coordenações de 17, para a gestão proporcional para o período 2009-2011.
Este resultado foi muito importante para a consolidação de uma direção de luta no sindicato que participou nas mobilizações do Fora Yeda, além de se envolver fortemente na defesa dos trabalhadores de sua base.
Fica os parabéns do Avante Educadores por mais esta vitória!
A posse dos 17 coordenadores eleitos acontece às 20 horas da próxima sexta-feira, dia 18, no Clube Geraldo Santana.
Acampamento na Praça
RESISTÊNCIA DOS SERVIDORES
COMPLICA A VIDA DO GOVERNO
Na primeira tentativa do governo Yeda de votar os projetos da Brigada Militar
o governo teve que recuar para não sofrer uma derrota no voto.
Como os próprios jornais admitem hoje, a pressão dos servidores, o acampamento dos educadores na praça da Matriz, a decretação da greve e, principalmente, as galerias lotadas por brigadianos fizeram com com o pr´prio líder do governo na Assembleia Legislativa declarasse " As galerias cheias mudam a opinião das pessoas".
Noutra matéria, da própria Zero Hora, o título é "Medo das urnas", numa referência ao fato de que os deputados sofreram tanta pressão dos professores e funcionários de escola, brigadianos, policiais civis e demais servidores, que estão com medo do troco nas urnas em 2010.
Diante desse quadro todo de resistência e da união de forças dos servidores, como no ato deste dia 15 de dezembro em frente ao Palácio Piratini. representantes do governo admitem retirar o regime de urgência dos projetos do magistério e da educação.
Seguimos no dia de hoje em vigília para apoiar nossos colegas da Brigada Militar pata que seus projetos não sejam aprovados e na pressão pela retirada do regime de urgência dos projetos da educação.
A luta, a resistência tem valido a pena!
Veja algumas fotos da manifestação deste dia 15.
COMPLICA A VIDA DO GOVERNO
Na primeira tentativa do governo Yeda de votar os projetos da Brigada Militar
o governo teve que recuar para não sofrer uma derrota no voto.
Como os próprios jornais admitem hoje, a pressão dos servidores, o acampamento dos educadores na praça da Matriz, a decretação da greve e, principalmente, as galerias lotadas por brigadianos fizeram com com o pr´prio líder do governo na Assembleia Legislativa declarasse " As galerias cheias mudam a opinião das pessoas".
Noutra matéria, da própria Zero Hora, o título é "Medo das urnas", numa referência ao fato de que os deputados sofreram tanta pressão dos professores e funcionários de escola, brigadianos, policiais civis e demais servidores, que estão com medo do troco nas urnas em 2010.
Diante desse quadro todo de resistência e da união de forças dos servidores, como no ato deste dia 15 de dezembro em frente ao Palácio Piratini. representantes do governo admitem retirar o regime de urgência dos projetos do magistério e da educação.
Seguimos no dia de hoje em vigília para apoiar nossos colegas da Brigada Militar pata que seus projetos não sejam aprovados e na pressão pela retirada do regime de urgência dos projetos da educação.
A luta, a resistência tem valido a pena!
Veja algumas fotos da manifestação deste dia 15.
10/12/2009
15 de dezembro:
Greve da Educação, ato público
e acampamento pela retirada do pacote de Yeda
A intransigência e a irresponsabilidade da governadora Yeda com os professores, funcionários de escola e demais servidores, mas, principalmente com o povo do Rio Grande, levou 5 mil trabalhadores em educação reunidos no Gigantinho a tomar a decisão de paralisar as atividades e iniciar a greve a partir do dia 15 de dezembro.
Faz quase um mês que o governo encaminhou à Assembleia Legislativa o pocote de projetos que acabam com nossas carreiras. Faz quase um mês que o CPERS, as entidades da segurança ( Brigada Militar e Polícia Civil) e dos demais servidores vem conversando diariamente com os deputados mostrando os enormes prejuízos que trazem os projetos da governadora, que os mesmos precisam ser retirados da pauta.
Por isso, na reta final da tramitação dos projetos, a partir do dia 15 de dezembro, não temos outra saída que não seja aumentar a pressão sobre o Palácio Piratini e os deputados. É muito importante conseguir apoio das Câmaras de Vereadores, como já chegaram dezenas de moções como de Viamão, Santa Maria, Frederico Westphalen e toda região do Médio Uruguai, Vacaria, Pelotas.
Todos em Porto Alegre no dia 15 de dezembro
Se o governo não retirar os projetos, afinal ele ainda tem cinco dias para isso,no dia 15 iniciaremos nossa greve, com um grande ato unificado da educação, segurança e demais servidores, às 10 horas em frente ao Palácio Piratini.
Neste dia será instalado também o acampamento na Praça, para que tenhamos colegas de todo os estado permanentemente visitando os deputados, fazendo pressão para impedir a votação dos projetos.
Organize sua escola, faça contato com seu núcleo, visite as Câmaras de Vereadores até segunda-feira, organize ônibus e venha para a Praça da Matriz, em Porto Alegre, no dia 15, terça-feira.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
e acampamento pela retirada do pacote de Yeda
A intransigência e a irresponsabilidade da governadora Yeda com os professores, funcionários de escola e demais servidores, mas, principalmente com o povo do Rio Grande, levou 5 mil trabalhadores em educação reunidos no Gigantinho a tomar a decisão de paralisar as atividades e iniciar a greve a partir do dia 15 de dezembro.
Faz quase um mês que o governo encaminhou à Assembleia Legislativa o pocote de projetos que acabam com nossas carreiras. Faz quase um mês que o CPERS, as entidades da segurança ( Brigada Militar e Polícia Civil) e dos demais servidores vem conversando diariamente com os deputados mostrando os enormes prejuízos que trazem os projetos da governadora, que os mesmos precisam ser retirados da pauta.
Por isso, na reta final da tramitação dos projetos, a partir do dia 15 de dezembro, não temos outra saída que não seja aumentar a pressão sobre o Palácio Piratini e os deputados. É muito importante conseguir apoio das Câmaras de Vereadores, como já chegaram dezenas de moções como de Viamão, Santa Maria, Frederico Westphalen e toda região do Médio Uruguai, Vacaria, Pelotas.
Todos em Porto Alegre no dia 15 de dezembro
Se o governo não retirar os projetos, afinal ele ainda tem cinco dias para isso,no dia 15 iniciaremos nossa greve, com um grande ato unificado da educação, segurança e demais servidores, às 10 horas em frente ao Palácio Piratini.
Neste dia será instalado também o acampamento na Praça, para que tenhamos colegas de todo os estado permanentemente visitando os deputados, fazendo pressão para impedir a votação dos projetos.
Organize sua escola, faça contato com seu núcleo, visite as Câmaras de Vereadores até segunda-feira, organize ônibus e venha para a Praça da Matriz, em Porto Alegre, no dia 15, terça-feira.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
09/12/2009
PSOL revela compra de mais uma casa suspeita na família da governadora
Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 8 de dezembro, na sede do PSOL em Porto Alegre, o presidente estadual do partido, Roberto Robaina, a deputada federal Luciana Genro e o líder da bancada na Capital, Pedro Ruas, revelaram dois novos fatos que revelam corrupção na campanha eleitoral e no governo de Yeda Crusius. Robaina saudou a presença dos vereadores Fernanda Melchionna, de Porto Alegre, e Romer Guex, de Viamão, de representantes de sindicatos, como Neiva Lazzaroto vice-presidente do CPERS e Fabio Castro da UGEIRM e, principalmente, dos veículos de comunicação de todo o país. Ele lembrou que as entrevistas convocados pelo PSOL têm sido reveladoras, “apontando denúncias mais tarde corroboradas por outras fontes”. E que “a Assembleia Legislativa vem se eximindo da sua responsabilidade de fiscalizar o Executivo”.
Luciana levantou a primeira questão: a existência de um processo que corre em segredo de justiça, movido pelo vice-governador Paulo Feijó contra Yeda. O processo que corre na 12a. Vara Cível notifica a governadora sobre uma doação de Feijó à campanha, em forma do pagamento de aluguel do comitê instalado na Av. Nilo Peçanha. A doação consta das declarações de imposto de renda do vice e da locatária, mas ele relata que, apesar das insistência ao tesoureiro da campanha, Rubens Bordini, não lhe foi entregue recibo. A doação também não consta da prestação de contas da campanha entregue ao Tribunal Regional Eleitoral.
“Esta é uma prova material, concreta e indiscutível que houve caixa-dois na campanha eleitoral de Yeda Crusius em 2006″, apontou Luciana.
Ruas apontou mais um fato, que o advogado considera de “maior gravidade, por colocar o Rio Grande do Sul como protagonista de uma circunstância de corrupção nunca vista”. O PSOL, que já havia denunciado uso de caixa-dois e subavaliação na compra da casa da governadora, que recebeu informações sobre a existência de outro imóvel suspeito na família Crusius. “Desta vez, a mansão, num condomínio fechado em bairro nobre, está no nome da filha da governadora, a psicóloga Tarsila Rorato Crusius”, revelou. “Temos duas leis federais e uma estadual que tratam de sinais de enriquecimento ilícito por agentes públicos; e um desses sinais é a posse de bens que revelem gastos incompatíveis com seus rendimentos”, apontou Ruas, lembrando que por agentes públicos se entende, inclusive, funções não-remuneradas no governo. Tarsila exerce funções honoríficas, compatíveis a uma primeira-dama.
Uma certidão entregue aos jornalistas comprova a compra da casa no valor de R$ 310 mil em 3 de junho de 2009. O imóvel está localizado na Av. Caí, 255, lote 109, Condomínio Villa Jaguanun. O pagamento foi feito da seguinte forma: R$ 150 mil à vista e os demais R$ 160 mil parcelados até o final do ano. “Uma grande coincidência, estranhíssima coincidência, é que o pagamento corresponde ao período de mandato de Yeda. Nenhuma parcela será paga após o final do mandato”, salientou o vereador. Este caso será levado, segundo Ruas, ainda nesta semana, como denúncia ao Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, “que tem a prerrogativa e a obrigação de investigar”.
Luciana levantou a primeira questão: a existência de um processo que corre em segredo de justiça, movido pelo vice-governador Paulo Feijó contra Yeda. O processo que corre na 12a. Vara Cível notifica a governadora sobre uma doação de Feijó à campanha, em forma do pagamento de aluguel do comitê instalado na Av. Nilo Peçanha. A doação consta das declarações de imposto de renda do vice e da locatária, mas ele relata que, apesar das insistência ao tesoureiro da campanha, Rubens Bordini, não lhe foi entregue recibo. A doação também não consta da prestação de contas da campanha entregue ao Tribunal Regional Eleitoral.
“Esta é uma prova material, concreta e indiscutível que houve caixa-dois na campanha eleitoral de Yeda Crusius em 2006″, apontou Luciana.
Ruas apontou mais um fato, que o advogado considera de “maior gravidade, por colocar o Rio Grande do Sul como protagonista de uma circunstância de corrupção nunca vista”. O PSOL, que já havia denunciado uso de caixa-dois e subavaliação na compra da casa da governadora, que recebeu informações sobre a existência de outro imóvel suspeito na família Crusius. “Desta vez, a mansão, num condomínio fechado em bairro nobre, está no nome da filha da governadora, a psicóloga Tarsila Rorato Crusius”, revelou. “Temos duas leis federais e uma estadual que tratam de sinais de enriquecimento ilícito por agentes públicos; e um desses sinais é a posse de bens que revelem gastos incompatíveis com seus rendimentos”, apontou Ruas, lembrando que por agentes públicos se entende, inclusive, funções não-remuneradas no governo. Tarsila exerce funções honoríficas, compatíveis a uma primeira-dama.
Uma certidão entregue aos jornalistas comprova a compra da casa no valor de R$ 310 mil em 3 de junho de 2009. O imóvel está localizado na Av. Caí, 255, lote 109, Condomínio Villa Jaguanun. O pagamento foi feito da seguinte forma: R$ 150 mil à vista e os demais R$ 160 mil parcelados até o final do ano. “Uma grande coincidência, estranhíssima coincidência, é que o pagamento corresponde ao período de mandato de Yeda. Nenhuma parcela será paga após o final do mandato”, salientou o vereador. Este caso será levado, segundo Ruas, ainda nesta semana, como denúncia ao Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado, “que tem a prerrogativa e a obrigação de investigar”.
07/12/2009
9 de dezembro TODOS AO GIGANTINHO!
ASSEMBLEIA GERAL CPERS
E MARCHA UNIFICADA DOS SERVIDORES
Dia de luta pela retirada do pacote de projetos da Governadora Yeda
que acabam com as carreiras dos servidores públicos.
Veja a chamada de TV feita pelo CPERS/sindicato. Divulgue.
Lote ônibus da sua escola, da sua cidade. Convide brigadianos, policiais civis e demais servidores para lotarem juntos os ônibus.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES
para derrotar o pacote de Yeda.
E MARCHA UNIFICADA DOS SERVIDORES
Dia de luta pela retirada do pacote de projetos da Governadora Yeda
que acabam com as carreiras dos servidores públicos.
Veja a chamada de TV feita pelo CPERS/sindicato. Divulgue.
Lote ônibus da sua escola, da sua cidade. Convide brigadianos, policiais civis e demais servidores para lotarem juntos os ônibus.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES
para derrotar o pacote de Yeda.
Vereadores de Viamão apoiam luta contra o pacote de Yeda
Câmara de Viamão
apoia luta contra pacote de Yeda
Na quinta-feira, 3 de dezembro, a Câmara de Vereadores de Viamão
aprovou por unanimidade dois documentos que apoiam a luta dos servidores contra o pacote da governadora Yeda.
Por iniciativa dos Vereadores Romer (PSOL) e Serginho(PT), foram aprovadas solicitações à governadora Yeda que retire os projetos da Assembleia Legislativa aos Deputados, que caso a governadora não retire os projetos, que votem contra os mesmos.
Os vereadores tomaram a decisão unamime das bancadas do PSOL, PT, PP, PMDB, PTB, depois de terem ouvido a manifestação do professor Manoel da Silva Fernandes- Diretor do 22º Núcleo, da professora Neiva Lazzarotto- Vice Presidente do CPERS e do Soldado Leonel Lucas - Presidente da ABAMF ( Associação dos Soldados da Brigada Militar). Os vereadores tiveram o claro entendimento do prejuízo que trazem os projetos aos servidores estaduais e ao serviço público.
Neiva Lazzarotto ( Vice Presidente do CPERS) e Manoel Fernandes ( Diretor do 22º Núcleo - Gravataí)
Manoel Fernades, Leonel Lucas (ABAMF), Vereador Serginho- PT, Vera Lopes( Professora Aposentada), Neiva Lazzarotto e Vereador Romer Geux- PSOL.
Neiva Lazzarotto, Leonel Lucas(ABAMF) e Presidente da Câmara Municipal de Viamão
Vereadores de Viamão com dirigentes sindicais CPERS e ABAMF
Leonel Lucas da Associação dos Soldados da Brigada Militar (ABAMF)
apoia luta contra pacote de Yeda
Na quinta-feira, 3 de dezembro, a Câmara de Vereadores de Viamão
aprovou por unanimidade dois documentos que apoiam a luta dos servidores contra o pacote da governadora Yeda.
Por iniciativa dos Vereadores Romer (PSOL) e Serginho(PT), foram aprovadas solicitações à governadora Yeda que retire os projetos da Assembleia Legislativa aos Deputados, que caso a governadora não retire os projetos, que votem contra os mesmos.
Os vereadores tomaram a decisão unamime das bancadas do PSOL, PT, PP, PMDB, PTB, depois de terem ouvido a manifestação do professor Manoel da Silva Fernandes- Diretor do 22º Núcleo, da professora Neiva Lazzarotto- Vice Presidente do CPERS e do Soldado Leonel Lucas - Presidente da ABAMF ( Associação dos Soldados da Brigada Militar). Os vereadores tiveram o claro entendimento do prejuízo que trazem os projetos aos servidores estaduais e ao serviço público.
Neiva Lazzarotto ( Vice Presidente do CPERS) e Manoel Fernandes ( Diretor do 22º Núcleo - Gravataí)
Manoel Fernades, Leonel Lucas (ABAMF), Vereador Serginho- PT, Vera Lopes( Professora Aposentada), Neiva Lazzarotto e Vereador Romer Geux- PSOL.
Neiva Lazzarotto, Leonel Lucas(ABAMF) e Presidente da Câmara Municipal de Viamão
Vereadores de Viamão com dirigentes sindicais CPERS e ABAMF
Leonel Lucas da Associação dos Soldados da Brigada Militar (ABAMF)
QUE JUSTIÇA É ESSA
que condena professora
e não pune políticos corruptos?
Na sexta-feira, dia 4 de dezembro, vimos e ouvimos nos noticiários a notícia que nos acausou indignação: a professora Maria Denise Bandeira, da Escola Barão de Lucena, de Viamão, teve que pargar meio salário mínimo para não sofrer processo crime.
Seu crime, segundo essa justiça recoltante, ter feito com que um aluno da escola repintasse as paredes porque fizera uma pichação na pintura feita em mutirão pela comunidade escolar, já que o Estado era omisso.
E a Secretaria da Educação, lavando as mãos! Disse que não assumiria a multa da professora, que solidariamente foi assumida por ouvintes da Rádio Guaíba.
Assim que ouvi a notícia, naquela manhã, fiz contato com a colega Maria Denise expressei solidariedade e disse a ela que levarei o caso para a Direção do CPERS/Sindicato, para que o Sindicato assuma como sua esta multa.
Não podemos nos calar diante desta arbitrariedade de condenar a professora enquanto assistimos diariamente escândalos de corrupção sem nenhum punido e condenado a devolver aos cofres públicos o dinheiro desviado de suas finalidades, como aconteceu com a Governadora Yeda no caso do DETRAN.
Neiva Lazzarotto
e não pune políticos corruptos?
Na sexta-feira, dia 4 de dezembro, vimos e ouvimos nos noticiários a notícia que nos acausou indignação: a professora Maria Denise Bandeira, da Escola Barão de Lucena, de Viamão, teve que pargar meio salário mínimo para não sofrer processo crime.
Seu crime, segundo essa justiça recoltante, ter feito com que um aluno da escola repintasse as paredes porque fizera uma pichação na pintura feita em mutirão pela comunidade escolar, já que o Estado era omisso.
E a Secretaria da Educação, lavando as mãos! Disse que não assumiria a multa da professora, que solidariamente foi assumida por ouvintes da Rádio Guaíba.
Assim que ouvi a notícia, naquela manhã, fiz contato com a colega Maria Denise expressei solidariedade e disse a ela que levarei o caso para a Direção do CPERS/Sindicato, para que o Sindicato assuma como sua esta multa.
Não podemos nos calar diante desta arbitrariedade de condenar a professora enquanto assistimos diariamente escândalos de corrupção sem nenhum punido e condenado a devolver aos cofres públicos o dinheiro desviado de suas finalidades, como aconteceu com a Governadora Yeda no caso do DETRAN.
Neiva Lazzarotto
02/12/2009
ATO UNIFICADO MARCA HISTÓRIA NO RIO GRANDE
O primeiro ato unificado da Educação, Segurança e demais servidores, neste dia 1° de dezembro de 2009, vai entrar para a história das lutas e da política no Rio Grande do Sul.
Foi um ato digno de fazer história. Mais de 1.500 servidores da Educação, da Brigada Militar( cabos, soldados, sargentos, subtenentes, tenentes, etc), da Polícia Civil, da antiga Caixa Estadual, agentes penitenciários, trabalhadores da saúde, da Corsan, de Fundações, Técnicos Científicos, do Tribunal de Contas e muitos outros órgãos, realizaram um forte ato contra o pacote da governadora Yeda que ataca os servidores e exigiram a retirada dos projetos que trarão prejuízos ao serviço público prestado à população.
As marcas do ato, seja pela fala dos dirigentes das entidades ou pela expressão dos manifestantes, foram a indignação e, principalmente, o entusiasmo e o fortalecimento de cada lutador com a união das categorias de servidores. Foi uma legítima expressão de que A UNIÃO FAZ A FORÇA.
A manifestação recebeu o apoio das centrais sindicais, dentre elas a INTERSINDICAL, representada pela fala de Neiva Lazzarotto, Vice-Presidente do CPERS, que enfatizou que "A governadora Yeda jamais esperava a união da Educação, com a Brigada Militar e a Polícia Civil, e demais servidores, mas que essa união histórica é que dará força aos servidores na pressão pela retirada dos projetos e defesa dos direitos dos servidores".
Vários parlamentares, de diversos partidos se fizeram presentes para apoiar a luta dos servidores, dentre eles a Deputada Federal Luciana Genro e a Vereadora de Porto Alegre, Fernanda Melchiona, ambas do PSOL.
O movimento já se espalha pelo estado
A união das categorias de servidores já é fato pelo estado a fora. Ontem mesmo, em Uruguaiana centenas de brigadianos, professores, funcionários de escola e policiais civis foram às ruas. Dia 3, haverá mobilização da Polícia Civil em Santa Maria, no mesmo dia da assembléia regional do núcleo do CPERS.
As entidades que organizaram o ato estadual decidiram orientar que em todas as regiões em que for possível devemos realizar de forma unificada atos, passeatas, visitas às Câmaras de Vereadores e mobilizar para o dia 9 de dezembro.
9 de dezembro, unidos no Gigantinho
Neste dia acontecerá a Assembleia Geral do CPERS.
E, às 16 horas, todos os demais servidores se unirão aos educadores, dentro do Gigantinho, para depois sairmos em uma grande marcha unificada pelas ruas de Porto Alegre, pela retirada dos projetos e a derrota da política desastrosa da governadora Yeda de ataque ao serviço público.
Mais fotos do ato unificado de 1/12
Leonel Lucas - Presidente da ABAMF( Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar)
Isaac Ortiz - Presidente da UGEIRM ( Sindicatos dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil)
Flávio - Direção da AMAPERS ( Associação dos Agentes Penitenciários)
Roberto - Dirigente da União Gaúcha (Organização de diversos sindicatos de servidores públicos estaduais), que se agregou ao Ato Unificado
Honorino(Cachoeira), Cládio ( Diretor UGEIRM), Gleci ( Diretora CPERS Cachoeira do Sul), Neiva Lazzarotto, Vera Serpa ( Conselheira Sanata Maria), Marli da Silva( Diretora CPERS Erechim), Fábio Nunes ( Diretor UGEIRM)
Vera, Neiva e Marliane puxadoras das palavras de ordem como "Servidor Unido jamais será vencido" e "Retira, retira, reitira os projetos já, ou o Rio Grande vai pará"
Lideranças dos educadores de Pelotas
Jussara- Diretora CPERS e Brigadianos de Bento Gonçalves
Técnicos Científicos se integraram à manifestação
Isaac Ortiz - Presidente da UGEIRM ( Sindicatos dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil)
Flávio - Direção da AMAPERS ( Associação dos Agentes Penitenciários)
Roberto - Dirigente da União Gaúcha (Organização de diversos sindicatos de servidores públicos estaduais), que se agregou ao Ato Unificado
Honorino(Cachoeira), Cládio ( Diretor UGEIRM), Gleci ( Diretora CPERS Cachoeira do Sul), Neiva Lazzarotto, Vera Serpa ( Conselheira Sanata Maria), Marli da Silva( Diretora CPERS Erechim), Fábio Nunes ( Diretor UGEIRM)
Vera, Neiva e Marliane puxadoras das palavras de ordem como "Servidor Unido jamais será vencido" e "Retira, retira, reitira os projetos já, ou o Rio Grande vai pará"
Lideranças dos educadores de Pelotas
Jussara- Diretora CPERS e Brigadianos de Bento Gonçalves
Técnicos Científicos se integraram à manifestação
Manifestação dos Servidores do Tribunal de Contas
Os servidores do Tribunal de Contas do Estado abraçaram o prédio do Tribunal, no dia 30 de novembro, em protesto à indicação do Deputado Marcos Peixoto ao cargo de Conselheiro do mesmo.
A manifestação dos servidores tem por objetivo pressionar a Assembleia Legislativa a não referendar o nome do deputado para o cargo. Os servidores defendem que os cargos de conselheiros devam ser ocupados por profissionais de carreira do Tribunal, que são pessoas concursadas, competentes para exercer a função e não por políticos como vem ocorrendo, o que deixa o Tribunal exposto a situações como a do envolvimento do seu ex-presidente, João Luiz Vargas, envolvido no esquema de desvio de verbas do DETRAN.
Vários sindicatos do Fórum dos Servidores estiveram em apoio ao movimento. Neiva Lazzarotto, falou pelo CPERS, dizendo do apoio à causa que mobilizava os servidores do Tribunal, por ser uma luta pela desprivatização do Estado, o combate a que interesses particulares de políticos se sobreponham ao interesse público.
Ricardo ( Presidente eleito da Associação ) e Neiva Lazzarotto
A manifestação dos servidores tem por objetivo pressionar a Assembleia Legislativa a não referendar o nome do deputado para o cargo. Os servidores defendem que os cargos de conselheiros devam ser ocupados por profissionais de carreira do Tribunal, que são pessoas concursadas, competentes para exercer a função e não por políticos como vem ocorrendo, o que deixa o Tribunal exposto a situações como a do envolvimento do seu ex-presidente, João Luiz Vargas, envolvido no esquema de desvio de verbas do DETRAN.
Vários sindicatos do Fórum dos Servidores estiveram em apoio ao movimento. Neiva Lazzarotto, falou pelo CPERS, dizendo do apoio à causa que mobilizava os servidores do Tribunal, por ser uma luta pela desprivatização do Estado, o combate a que interesses particulares de políticos se sobreponham ao interesse público.
Ricardo ( Presidente eleito da Associação ) e Neiva Lazzarotto
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