30/09/2009
Julgamento Popular - Yeda, inocente ou CULPADA?
A Campanha
O povo gaúcho vai ter a oportunidade de opinar sobre a responsabilidade – ou não – da governadora Yeda Crusius no maior esquema de corrupção já registrado na história política do Rio Grande do Sul.
A defesa tenta negar, enquanto a acusação apresenta provas de que Yeda chefiava um esquema de corrupção, que só do Detran desviou mais de R$ 44 milhões.
De 29 de setembro até 7 de outubro, a sociedade vai dizer se Yeda é culpada ou inocente. Urnas estarão à disposição em vários pontos do Estado. A população também pode votar neste site. Participe! Exerça a democracia!
Como participar
O(a) cidadão(ã) pode participar do julgamento popular da governadora Yeda Crusius preenchendo o formulário eletrônico no site www.opovodecide.com.br ou votando numa das urnas distribuídas pelo Estado.
As urnas estarão à disposição em escolas, sindicatos, praças e parques públicos. Nas urnas, é preciso ter em mãos um dos seguintes documentos: Identidade, CPF ou Título Eleitoral.
FORA YEDA - Impeachment JÁ!
A DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA
por: Carlos Alberto Xavier Garcia
Iniciamos mais um processo de eleição de diretores nas escolas da rede estadual. A LDB, em seu artigo 3º estabelece a democratização da gestão e pelo artigo 12 a participação de todos os professores na elaboração da Proposta Pedagógica de suas escolas e, consequentemente são os professores dos poucos trabalhadores do país que escolhem entre seus pares a chefia.
Cabe salientar que a escolha dos dirigentes por eleição direta foi conquistada no processo de redemocratização do país e da luta, aqui no RS, do CPERS/Sindicato em defesa da escola pública de qualidade e para todos.
A gestão democrática traduz a concepção de educação como direito e responsabilidade de todos para a sua existência como um bem público que não deve ser privatizado, nem mesmo pelos interesses de alguns professores que se acham donos da escola.
Conceber a escola como um bem público estatal e espaço para a construção do conhecimento é entender a democracia como mediadora para a realização da liberdade do homem em sociedade.
A gestão da escola precisa ser valorizada como um instrumento de exercício dos direitos do cidadão que participa de uma sociedade menos injusta e mais solidária.
Entendemos que se o momento da eleição é o mais forte na participação de todos na construção da escola que queremos, não é suficiente, pois é nas relações e nas instâncias de participação e decisão que a escola se torna democrática.
Isso porque a razão da democracia está nos fins da educação: acontece a democratização no interior da escola não só porque há eleição de diretor, mas porque a relação na sala de aula é de diálogo, de propostas discutidas e elaboradas com a colaboração de pais, alunos e professores. Não deveria haver competição entre os alunos ou entre os professores, mas investigação conjunta, questionamentos e elaboração de conhecimento.
Acreditamos numa escola em que a gestão democrática deve estar comprometida com a qualidade da educação que leve a uma felicidadania, conforme nos diz Terezinha Rios em sua obra Compreender e Ensinar – por uma competência da melhor qualidade, editora Cortez (2008). É para isto que devemos construir uma nova cultura política onde a ética e o respeito pautem uma sociedade menos desigual em que não se cultue a individualização e a corrupção.
Carlos Alberto Xavier Garcia é Prof. da rede estadual. Secretário do 41º Núcleo do CPERS/Sindicato
Iniciamos mais um processo de eleição de diretores nas escolas da rede estadual. A LDB, em seu artigo 3º estabelece a democratização da gestão e pelo artigo 12 a participação de todos os professores na elaboração da Proposta Pedagógica de suas escolas e, consequentemente são os professores dos poucos trabalhadores do país que escolhem entre seus pares a chefia.
Cabe salientar que a escolha dos dirigentes por eleição direta foi conquistada no processo de redemocratização do país e da luta, aqui no RS, do CPERS/Sindicato em defesa da escola pública de qualidade e para todos.
A gestão democrática traduz a concepção de educação como direito e responsabilidade de todos para a sua existência como um bem público que não deve ser privatizado, nem mesmo pelos interesses de alguns professores que se acham donos da escola.
Conceber a escola como um bem público estatal e espaço para a construção do conhecimento é entender a democracia como mediadora para a realização da liberdade do homem em sociedade.
A gestão da escola precisa ser valorizada como um instrumento de exercício dos direitos do cidadão que participa de uma sociedade menos injusta e mais solidária.
Entendemos que se o momento da eleição é o mais forte na participação de todos na construção da escola que queremos, não é suficiente, pois é nas relações e nas instâncias de participação e decisão que a escola se torna democrática.
Isso porque a razão da democracia está nos fins da educação: acontece a democratização no interior da escola não só porque há eleição de diretor, mas porque a relação na sala de aula é de diálogo, de propostas discutidas e elaboradas com a colaboração de pais, alunos e professores. Não deveria haver competição entre os alunos ou entre os professores, mas investigação conjunta, questionamentos e elaboração de conhecimento.
Acreditamos numa escola em que a gestão democrática deve estar comprometida com a qualidade da educação que leve a uma felicidadania, conforme nos diz Terezinha Rios em sua obra Compreender e Ensinar – por uma competência da melhor qualidade, editora Cortez (2008). É para isto que devemos construir uma nova cultura política onde a ética e o respeito pautem uma sociedade menos desigual em que não se cultue a individualização e a corrupção.
Carlos Alberto Xavier Garcia é Prof. da rede estadual. Secretário do 41º Núcleo do CPERS/Sindicato
29/09/2009
Nova campanha quer ouvir a opinião da população gaúcha
Companheir@s de lutas, é muito importante nossa mobilização para a participação no lançamento desta campanha.
Será lançada nesta terça-feira, dia 29, às 18h, no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, mais uma campanha para promover na sociedade gaúcha o debate sobre a responsabilidade da governadora Yeda Crusius nas denúncias de corrupção no Estado.
Como nas campanhas anteriores, coordenadas pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, esta promete movimentar a população do Rio Grande do Sul. O lançamento será realizado durante plenária organizada pelo Comitê Estadual Fora Yeda.
A intenção é fazer um julgamento público do governo, que só dará certo com a participação massiva da militância.
Avante Educadores!
Será lançada nesta terça-feira, dia 29, às 18h, no teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, mais uma campanha para promover na sociedade gaúcha o debate sobre a responsabilidade da governadora Yeda Crusius nas denúncias de corrupção no Estado.
Como nas campanhas anteriores, coordenadas pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, esta promete movimentar a população do Rio Grande do Sul. O lançamento será realizado durante plenária organizada pelo Comitê Estadual Fora Yeda.
A intenção é fazer um julgamento público do governo, que só dará certo com a participação massiva da militância.
Avante Educadores!
27/09/2009
O QUE É ISSO, “COMPANHEIRO”?
O magistério de Novo Hamburgo é um dos mais qualificados em termos de formação no país. A qualidade da educação medida através de exames nacionais é uma prova disso. Se compararmos o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação do país, do estado e de Novo Hamburgo, veremos que isso fica evidente.
Em 2007, nos anos iniciais do Ensino Fundamental a média nacional foi de 4,2; no RS 4,5 e em Novo Hamburgo 4,8. Nos anos finais do Ensino Fundamental, no país 3,8; no estado 3,7 e em Novo Hamburgo 3,8. Isto deveria orgulhar as autoridades locais e servir de estímulo para seguir investindo e não para retroceder. O que vemos é que tudo isso está em perigo.
O recém eleito prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, do PT, está se saindo pior que a encomenda! Está sendo mais ágil do que Yeda na aplicação da cartilha do desmonte da educação. Com nove meses de mandato, encaminhou ao Legislativo projetos de lei que extinguem os atuais planos de carreira dos professores e servidores públicos sob o mesmo argumento que usam Yeda, Serra, Aécio ( todos do PSBD) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) para justificar os cortes: excesso de gasto com funcionalismo. Argumento, outrora, tão combatido pelo seu partido. Acabar com uma conquista dos professores, da educação pública municipal e da comunidade local em nome do ajuste fiscal.
O que é isso, “companheiro Tarcísio”? Perguntam-se inúmeros professores e servidores de Novo Hamburgo. Ao invés de investir mais, o prefeito optou, por cortar despesas sacrificando os salários dos professores. E tenta justificar para a população de que precisa de dinheiro para “tapar buracos”. No estado as políticas do reajuste zero, de tentativa de acabar com a carreira, de escolas de lata, etc. já levaram a educação do Rio Grande a decair em qualidade.
Por que o prefeito não opta por manter a qualidade do ensino de Novo Hamburgo cobrando os sonegadores de impostos? Por que não exige do governo do seu Presidente que acabe com a Lei Kandir, que prejudica nosso estado nas exportações? Por que não organiza uma caravana a Brasília para exigir recursos do pré-sal para educação e saúde? Por que não se insurge contra a corrupção que desvia bilhões dos cofres públicos? Não, mais uma vez quem paga a conta são nossos filhos e alunos.
É Tarcisio, a campanha que fizemos para Yeda, serve muito bem para ti. Caiu a máscara do descaso com a educação pública. A população de Novo Hamburgo tem que reagir e defender sua educação de qualidade.
NEIVA LAZZAROTTO
Direção do CPERS/Sindicato
Vice-presidente do PSOL RS
26/09/2009
Correio do Povo e Zero Hora repercutem o ataque ao plano de carreira dos professores de Novo Hamburgo
Leia a matéria:
FIM DA EXCLUSIVIDADE TUCANA
A polêmica envolvendo as alterações no plano de carreira do magistério deixou de ser um desafio e um impasse enfrentado apenas pela governadora Yeda Crusius. O prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, do PT, encaminhou à Câmara do município projeto estabelecendo que as regras atuais valerão somente para os funcionários na ativa e que os novos servidores da educação terão proposta diferenciada. A extensão das mudanças ainda não foi definida, mas a ação deflagrou mobilização imediata da categoria em Novo Hamburgo e do comando estadual do Cpers. Segundo o prefeito, os benefícios dos servidores em atividade não serão atingidos. Ele defendeu, porém, que os planos de carreira necessitam de avaliação permanente, principalmente em função das dificuldades financeiras de Novo Hamburgo. 'A preocupação do movimento sindical é compreensível, mas tenho responsabilidades como gestor público. Não podemos continuar agravando a situação econômica do município', disse Zimmermann, que destacou o elevado comprometimento com o Instituto de Previdência como um dos principais problemas. A vice-presidente do Cpers, Neiva Lazzarotto, afirmou que o magistério de Novo Hamburgo é um dos mais qualificados em termos de formação no país e que ao invés de investir, o prefeito optou por cortar despesas sacrificando os professores. 'Está sendo usado o mesmo argumento de gestores do PSDB para justificar os cortes: excesso de gasto com funcionalismo. É contradição pura', salientou Neiva.
PRESSÃO AMPLIADA
O Cpers discutirá em reunião nesta terça-feira os andamentos que devem ocorrer em relação ao projeto encaminhado por Tarcísio Zimermann à Câmara Municipal de Novo Hamburgo. Antes das definições, porém, estratégias para tentar impedir – ou dificultar – a tramitação da proposta já foram colocadas em prática. Entre elas, a solicitação para que vereadores de partidos como o PDT interfiram no caso.
Por Taline Oppitz - Correio do Povo - 26/9/2009.
Matéria de Zero Hora
Mudança nas carreiras
Enquanto na Assembleia o PT combate qualquer mudança no plano de carreira dos servidores, em uma de suas principais prefeituras a prática é inversa.
O prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT), pretende extinguir o plano atual de carreira dos servidores municipais, metade deles professores.
Projeto de lei protocolado na Câmara de Vereadores informa que a mudança valeria para os funcionários admitidos após setembro de 2009. O novo plano de carreira deve ser encaminhado até o fim do ano.
Segundo o secretário municipal de Planejamento, Roque Werlang, o plano atual foi criado em uma época de inflação alta e concede expressivos aumentos salariais a cada três anos.
Magistério reclama
A presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo, Luciana Martins, diz que a alteração das carreiras divide o magistério, engessa a possibilidade de reivindicações sindicais e desqualifica o funcionalismo público.
Em um texto encaminhado a Zero Hora, a vice-presidente do Cpers, Neiva Lazzarotto, comparou o prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, à governadora tucana Yeda Crusius.
Com o título “O que é isso, companheiro?”, o texto critica a intenção do prefeito de extinguir o atual plano de carreira dos servidores públicos.
Por Rosane de Oliveira – Zero Hora - 26/9/2009 – p.10
25/09/2009
Maria Denise: nós estamos com você!
A colega Maria Denise Bandeira encarna, hoje a figura dos professores.
Professora da Escola Estadual Barão de Lucena, da Vila São Tomé, de Viamão, transformou-se, nesta semana, na professora de todo o país.
Maria Denise merece nossa solidariedade, em primeiro lugar, porque o fato com ela ocorrido faz parte do cotidiano dos professores. Em sua pele, estavam representados inúmeros professores que vivenciam situações semelhantes em nossas escolas.
Em segundo lugar, porque sua postura abriu o debate sobre quais são os limites dos indivíduos e quais são as fronteiras entre o público e o privado. Escola é bem público, como bem afirmou a colega.
Em terceiro lugar, pelo papel político-pedagógico cumprido por ela.
Maria Denise foi protagonista de um fato que reflete uma grave crise social. Os jovens sem limites, porque seus pais não sabem quais são os limites- estão inseguros nesta sociedade. Pais, que esperam soluções dos professores, que por sua vez também se sentem abandonados – “órfãos” como afirmou uma colega da mesma escola. Nossa escola totalmente abandonada pelos governantes e é vista pelos mesmos como sendo um depósito de profissionais, crianças e jovens, sem perspectiva de um futuro melhor do que a geração de seus pais.
Ao estabelecer um limite para o aluno em questão, Maria Denise, teve uma atitude que as pessoas estão esperando de alguém. Por isso, seu ato foi pedagógico e recebeu tanto apoio. E também político.
Sua atitude foi política porque expôs, como ela mesma me disse, o abandono do próprio professor e da escola pública. Ela teve que agir para defender a escola pública que deve ser de todos: dela, do aluno e de toda aquela comunidade escolar.
Vejam: o aluno teve que refazer a pintura da parede que ele pichou, que tinha sido pintada recentemente por um mutirão da comunidade, que arrecadara antes o dinheiro para comprara as tintas. Por quê?
Porque os governantes são omissos com a educação, com o serviço público.
Porque os governantes, com suas políticas de ajuste fiscal e “´deficit zero”, desestruturam as escolas públicas a ponto de a comunidade se tornar responsável pela pintura, pela reforma, pela ampliação.
Porque os governantes não tem limites para se apropriar do dinheiro público para benefício próprio e de seus amigos – vide Yeda e os recursos desviados do Detran, vide Sarney e os atos secretos de contratação de amigos e parentes sem concurso para o Senado. E para eles nada acontece! Falta justiça. Mas, no episódio da escola coube a Maria Denise o papel de dizer: chega! Respeito com a coisa pública!
As propagandas falaciosas dos políticos, que prometem tudo antes das eleições e depois vêm com os cortes das verbas. A história do descaso, do desrespeito com o bem público, da falta de respeito e o descaso com a educação e com os educadores, onde faltam profissionais das mais diversas áreas, acabou sobrando, justamente para uma educadora com sua preocupação de preservar o bem público e o esforço da comunidade, abrir o debate sobre que educação estamos passando para as futuras gerações.
A colega Maria Denise, no afã de educar, teve que substituir a educação dos pais, teve que substituir o Estado, que não assume as seus deveres e principalmente, com seu gesto desnudar a calamidade social por trás dos muros das escolas.
O povo gaúcho e a comunidade escolar tem que aproveitar esse episódio corriqueiro nas escolas gaúchas, que está sendo explorado pela mídia, para verdadeiramente discutir os rumos e o papel da educação formal no Brasil.
Neiva Lazzarotto
Professora da Escola Estadual Barão de Lucena, da Vila São Tomé, de Viamão, transformou-se, nesta semana, na professora de todo o país.
Maria Denise merece nossa solidariedade, em primeiro lugar, porque o fato com ela ocorrido faz parte do cotidiano dos professores. Em sua pele, estavam representados inúmeros professores que vivenciam situações semelhantes em nossas escolas.
Em segundo lugar, porque sua postura abriu o debate sobre quais são os limites dos indivíduos e quais são as fronteiras entre o público e o privado. Escola é bem público, como bem afirmou a colega.
Em terceiro lugar, pelo papel político-pedagógico cumprido por ela.
Maria Denise foi protagonista de um fato que reflete uma grave crise social. Os jovens sem limites, porque seus pais não sabem quais são os limites- estão inseguros nesta sociedade. Pais, que esperam soluções dos professores, que por sua vez também se sentem abandonados – “órfãos” como afirmou uma colega da mesma escola. Nossa escola totalmente abandonada pelos governantes e é vista pelos mesmos como sendo um depósito de profissionais, crianças e jovens, sem perspectiva de um futuro melhor do que a geração de seus pais.
Ao estabelecer um limite para o aluno em questão, Maria Denise, teve uma atitude que as pessoas estão esperando de alguém. Por isso, seu ato foi pedagógico e recebeu tanto apoio. E também político.
Sua atitude foi política porque expôs, como ela mesma me disse, o abandono do próprio professor e da escola pública. Ela teve que agir para defender a escola pública que deve ser de todos: dela, do aluno e de toda aquela comunidade escolar.
Vejam: o aluno teve que refazer a pintura da parede que ele pichou, que tinha sido pintada recentemente por um mutirão da comunidade, que arrecadara antes o dinheiro para comprara as tintas. Por quê?
Porque os governantes são omissos com a educação, com o serviço público.
Porque os governantes, com suas políticas de ajuste fiscal e “´deficit zero”, desestruturam as escolas públicas a ponto de a comunidade se tornar responsável pela pintura, pela reforma, pela ampliação.
Porque os governantes não tem limites para se apropriar do dinheiro público para benefício próprio e de seus amigos – vide Yeda e os recursos desviados do Detran, vide Sarney e os atos secretos de contratação de amigos e parentes sem concurso para o Senado. E para eles nada acontece! Falta justiça. Mas, no episódio da escola coube a Maria Denise o papel de dizer: chega! Respeito com a coisa pública!
As propagandas falaciosas dos políticos, que prometem tudo antes das eleições e depois vêm com os cortes das verbas. A história do descaso, do desrespeito com o bem público, da falta de respeito e o descaso com a educação e com os educadores, onde faltam profissionais das mais diversas áreas, acabou sobrando, justamente para uma educadora com sua preocupação de preservar o bem público e o esforço da comunidade, abrir o debate sobre que educação estamos passando para as futuras gerações.
A colega Maria Denise, no afã de educar, teve que substituir a educação dos pais, teve que substituir o Estado, que não assume as seus deveres e principalmente, com seu gesto desnudar a calamidade social por trás dos muros das escolas.
O povo gaúcho e a comunidade escolar tem que aproveitar esse episódio corriqueiro nas escolas gaúchas, que está sendo explorado pela mídia, para verdadeiramente discutir os rumos e o papel da educação formal no Brasil.
Neiva Lazzarotto
INTERSINDICAL apoia professores de Novo Hamburgo
Porto Alegre, 25 de setembro de 2009.
Ilmo.Sr.
Tarcísio Zimmermann
Prefeito Municipal de
Novo Hamburgo
Senhor Prefeito
A INTERSINDICAL, Central Sindical organizada no Rio Grande do Sul, em diversos sindicatos, através de sua Coordenação Estadual, vem a Vossa Senhoria manifestar que está em total apoio à luta dos Professores e Servidores Municipais de Novo Hamburgo pela preservação de seus Planos de Carreira, conquistas destas categorias, assim como da própria sociedade hamburguense pelos indicadores educacionais positivos alcançados.
Honrando a histórica luta dos sindicatos e Centrais Sindicais combativas, de defesa dos direitos dos trabalhadores, também, vimos apoiar a luta do SINDPROF/NH e demais servidores de solicitação à Vossa Senhoria da retirada dos projetos de lei de origem deste Poder Executivo que se encontram em tramitação na Câmara Municipal, pela compreensão de que o conteúdo dos mesmos extingue conquistas destes trabalhadores.
Os direitos conquistados pelos trabalhadores são patrimônio da nossa classe, portanto, repudiamos qualquer tentativa de sua retirada, como temos feito de forma intransigente, em unidade com o movimento sindical, popular e estudantil do estado, em relação às tentativas do Governo Yeda Crusius de ataque aos planos de carreira dos servidores estaduais.
Atenciosamente
Coordenação Estadual da Intersindical
Bernadete Menezes
Joel Orestes Soares
Neiva Lazzarotto
José de Campos Ferreira
Ilmo.Sr.
Tarcísio Zimmermann
Prefeito Municipal de
Novo Hamburgo
Senhor Prefeito
A INTERSINDICAL, Central Sindical organizada no Rio Grande do Sul, em diversos sindicatos, através de sua Coordenação Estadual, vem a Vossa Senhoria manifestar que está em total apoio à luta dos Professores e Servidores Municipais de Novo Hamburgo pela preservação de seus Planos de Carreira, conquistas destas categorias, assim como da própria sociedade hamburguense pelos indicadores educacionais positivos alcançados.
Honrando a histórica luta dos sindicatos e Centrais Sindicais combativas, de defesa dos direitos dos trabalhadores, também, vimos apoiar a luta do SINDPROF/NH e demais servidores de solicitação à Vossa Senhoria da retirada dos projetos de lei de origem deste Poder Executivo que se encontram em tramitação na Câmara Municipal, pela compreensão de que o conteúdo dos mesmos extingue conquistas destes trabalhadores.
Os direitos conquistados pelos trabalhadores são patrimônio da nossa classe, portanto, repudiamos qualquer tentativa de sua retirada, como temos feito de forma intransigente, em unidade com o movimento sindical, popular e estudantil do estado, em relação às tentativas do Governo Yeda Crusius de ataque aos planos de carreira dos servidores estaduais.
Atenciosamente
Coordenação Estadual da Intersindical
Bernadete Menezes
Joel Orestes Soares
Neiva Lazzarotto
José de Campos Ferreira
Conferência Nacional de Educação (CONAE)
Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), realiza seminário para intervenção dos técnico-administrativo na Conferência Nacional de Educação (Conae)
A Fasubra Sindical realizou o Seminário Seminário para Preparação da Intervenção na Conae, nos dias 21 e 22 de setembro, na sala do SINTFUB, na Universidade de Brasília.
Na mesa de abertura do Seminário de Educação a Coordenação da Pasta de Educação da Federação, conduziu os trabalhos, por Janine Viera Teixeira e Rosângela Gomes Soares da Costa, que convidaram a Coordenadora Geral, Léia de Souza Oliveira, a proferir sobre a Educação, para dar início aos trabalhos. Leia, ressaltou a importância do Seminário de Educação, pois é uma luta da Fasubra Sindical, o tema Educação. Além disso, ela agradeceu a participação da palestrante Neiva Lazzarotto, que irá somar conhecimentos para o debate sobre o tema.
A palestrante Neiva Lazzarotto, professora e vice-presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Educação (CPERS), no Rio Grande do Sul, abordou sobre o Papel do Estado e o Financiamento da Educação. A palestrante fez uma ampla explanação sobre a Educação na atual conjuntura com a sociedade, avaliou o Plano Nacional de Educação (PNE), e a posição das Confederações e Federações referentes à Educação no Brasil, além de uma análise do documento aprovado na Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – Conaes - 2010.
O Seminário de Educação no dia 22 de setembro, contou com a presença da palestrante foi Ana Maria Ribeiro, Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ela fez uma apresentação em Power Point, sobre a “Construção do Sistema Nacional Articulado de Educação”. Relatou a importância da organização e do planejamento; das diversas áreas do conhecimento, para que haja um bom desempenho na Educação, ela afirmou que “tudo dever ser organizado e planejado”.
Participaram do Seminário de Educação, aproximadamente 30 pessoas, entre entidades de base, e também entidades ligadas à Educação, além da Direção Nacional (DN). O coordenador de Imprensa Fabiano Rosa esteve representando a Assufrgs.
Fonte: Fasubra
A Fasubra Sindical realizou o Seminário Seminário para Preparação da Intervenção na Conae, nos dias 21 e 22 de setembro, na sala do SINTFUB, na Universidade de Brasília.
Na mesa de abertura do Seminário de Educação a Coordenação da Pasta de Educação da Federação, conduziu os trabalhos, por Janine Viera Teixeira e Rosângela Gomes Soares da Costa, que convidaram a Coordenadora Geral, Léia de Souza Oliveira, a proferir sobre a Educação, para dar início aos trabalhos. Leia, ressaltou a importância do Seminário de Educação, pois é uma luta da Fasubra Sindical, o tema Educação. Além disso, ela agradeceu a participação da palestrante Neiva Lazzarotto, que irá somar conhecimentos para o debate sobre o tema.
A palestrante Neiva Lazzarotto, professora e vice-presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Educação (CPERS), no Rio Grande do Sul, abordou sobre o Papel do Estado e o Financiamento da Educação. A palestrante fez uma ampla explanação sobre a Educação na atual conjuntura com a sociedade, avaliou o Plano Nacional de Educação (PNE), e a posição das Confederações e Federações referentes à Educação no Brasil, além de uma análise do documento aprovado na Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – Conaes - 2010.
O Seminário de Educação no dia 22 de setembro, contou com a presença da palestrante foi Ana Maria Ribeiro, Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ela fez uma apresentação em Power Point, sobre a “Construção do Sistema Nacional Articulado de Educação”. Relatou a importância da organização e do planejamento; das diversas áreas do conhecimento, para que haja um bom desempenho na Educação, ela afirmou que “tudo dever ser organizado e planejado”.
Participaram do Seminário de Educação, aproximadamente 30 pessoas, entre entidades de base, e também entidades ligadas à Educação, além da Direção Nacional (DN). O coordenador de Imprensa Fabiano Rosa esteve representando a Assufrgs.
Fonte: Fasubra
24/09/2009
O que é isso companheiro?!
Acompanhe a luta dos professores de Novo Hamburgo, contra o ataque do prefeito Tarcísio Zimmermann, ao plano de carreira do magistério e dos funcionários municipais.
http://sindprofnh-noticias.blogspot.com
http://www.sindprofnh.org.br
http://sindprofnh-noticias.blogspot.com
http://www.sindprofnh.org.br
23/09/2009
Professores de Novo Hamburgo mobilizados contra extinção do plano de carreira
Os professores municipais de Novo Hamburgo, organizados pelo SINDPROF/NH, realizaram grande assembleia na noite do dia 22 de setembro.
A forte mobilização foi a reação da categoria à tentativa do Prefeito Municipal, Tárcísio Zimermann- PT, de acabar com os planos de carreira dos atuais servidores municipais, colocando-os em extinção, através de três projetos enviados à Cãmara na última semana.
O SINDPROF/NH conseguiu em uma semana realizar a mobilização dos colegas para esta assembleia, além de panfletagem realizada no domingo, denunciando esse ataque da prefeitura aos direitos conquistados pelos servidores municipais.
Os colegas estão de parabéns pela grande mobilização e disposição de luta.
Por isso tem nossa solidariedade e a do CPERS/Sindicato, expressa pelo diretor do 14º núcleo e pela professora Neiva Lazzarotto, 2ª Vice-Presidente, em saudação feita no início da assembleia, em nome da Direção Estadual de "estar ao lado dos professores que tem seus direitos do plano de carreira atacados, assim como vem tentando fazer a governadora Yeda, que pela nossa luta e denúncias do seu governo corrupto não está conseguindo."
A forte mobilização foi a reação da categoria à tentativa do Prefeito Municipal, Tárcísio Zimermann- PT, de acabar com os planos de carreira dos atuais servidores municipais, colocando-os em extinção, através de três projetos enviados à Cãmara na última semana.
O SINDPROF/NH conseguiu em uma semana realizar a mobilização dos colegas para esta assembleia, além de panfletagem realizada no domingo, denunciando esse ataque da prefeitura aos direitos conquistados pelos servidores municipais.
Os colegas estão de parabéns pela grande mobilização e disposição de luta.
Por isso tem nossa solidariedade e a do CPERS/Sindicato, expressa pelo diretor do 14º núcleo e pela professora Neiva Lazzarotto, 2ª Vice-Presidente, em saudação feita no início da assembleia, em nome da Direção Estadual de "estar ao lado dos professores que tem seus direitos do plano de carreira atacados, assim como vem tentando fazer a governadora Yeda, que pela nossa luta e denúncias do seu governo corrupto não está conseguindo."
Fim da DRU: comentário de Neiva Lazzarotto
Editorial do Correio Brasiliense de 18/09/09 - Opinião BSB/DF
"A Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 277/08), aprovada na quarta-feira, vai abrir espaço para aporte considerável de recursos destinados à educação. Pela eliminação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), a PEC proporcionará este ano aumento das verbas para o setor de ordem de R$ 4 bilhões. A expectativa é de que o acréscimo seja de R$ 7 bilhões em 2010 e, pelo menos , de R$ 10,5 depois de 2011. Garante-se, assim , que mais de 3,5 de crianças e adolescentes sejam inseridos nas salas de aula de todo o país.
O primeiro passo para a conquista da melhoria foi dado no plenário da Câmara dos Deputados . A progressividade na desvinculação da DRU responde pela sequencia dos ativos financeiros reservados à educação. Pelos termos do texto, o ensino básico gratuito, hoje obrigatório para estudantes de 7 a 14 anos , vai ampliar-se para a faixa de 4 a 17 anos. Outra importante contribuição ao aperfeiçoamento e extensão do ensino básico reside no fato de que o texto da peça legislativa fixa em 6% do PIB as dotações para o setor.
Para que a proposta possa cumprir esses objetivos, é indispensável que os estados e os municípios paguem aos professores o piso salarial fixado em R$ 1.132,40. As disponibilidades agora aumentadas de forma significativa desarmam os argumentos de governadores e prefeitos de que não dispõem de verbas para pagamento do salário inicial. Entende-se, assim, por que o Senado está disposto a convalidar a decisão da Câmara dos Deputados em obediência e reiteradas demonstrações de apoio ao desenvolvimento da educação.
Portanto, remam contra a maré os governadores do Rio Grande do Sul. Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará ao buscarem no STF , por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade, Adim, o direito de se escusarem ao pagamento do piso. Ao se oporem à conquista dos mestres, dizem à sociedade que a educação não constitui prioridade nos estados que administram. Tivessem expressado convicção tão medíocre na campanha política, com certeza não teriam sido eleitos.
O cidadão tem consciência da importância da educação . Sabe que não existe nação desenvolvida com educação subdesenvolvida. E, por extensão , com governantes subdesenvolvidos.
A excelência da escola passa necessariamente pela qualidade do professor. Vai longe o tempo em que se achava que o professor era movido a idealismo. Professor é profissional de quem se exigem resultados. Necessita de formação e aperfeiçoamento constantes. Acesso à literatura especializada e à tecnologia de ponta não constitui luxo , mas necessidade que implica custos para o empregado e o empregador. Fechar os olhos a essa realidade é apostar no atraso . Atraso, vale frisar, não se improvisa . Cultiva-se."
Comentário de Neiva Lazzarotto (Vice-presidente PSOL/RS e Vice-presidente do CPERS Sindicato)
Fim da DRU: dinheiro devolvido à Educação
A DRU vinha retirando bilhões de reais anualmente da Educação Pública desde 1994, quando foi criada. Recursos destinados constitucionalmente à educação e à saúde, por exemplo, eram desvinculados, isto é o governo poderia retirar 20% do que previa a Constituição para pagamento dos juros da dívida pública que hoje consomem 50% do PIB brasileiro, segundo o economista Márcio Pochmann, Presidente do IPEA em seu livro " Qual deselvolvimento? Oportunidades e dificuldades do Brasil contemporâneo".
Portanto, o país começa a devolver depois de uma década e meia o que vinha retirando da Educação.
Se com a PEC aprovada, o país deverá investir 6% do seu PIB na educação, isto é um avanço importante. Porém, desde 1997, nós educadores defendemos de que para atender todas as necessidades da educação infantil ao nível superior públicos,são necessários investimentos da ordem de 10% do PIB brasileiro. Isto é possível, pois os recrsos do pré-sal podem ser destinados, em parte para esta finalidade.
"A Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 277/08), aprovada na quarta-feira, vai abrir espaço para aporte considerável de recursos destinados à educação. Pela eliminação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), a PEC proporcionará este ano aumento das verbas para o setor de ordem de R$ 4 bilhões. A expectativa é de que o acréscimo seja de R$ 7 bilhões em 2010 e, pelo menos , de R$ 10,5 depois de 2011. Garante-se, assim , que mais de 3,5 de crianças e adolescentes sejam inseridos nas salas de aula de todo o país.
O primeiro passo para a conquista da melhoria foi dado no plenário da Câmara dos Deputados . A progressividade na desvinculação da DRU responde pela sequencia dos ativos financeiros reservados à educação. Pelos termos do texto, o ensino básico gratuito, hoje obrigatório para estudantes de 7 a 14 anos , vai ampliar-se para a faixa de 4 a 17 anos. Outra importante contribuição ao aperfeiçoamento e extensão do ensino básico reside no fato de que o texto da peça legislativa fixa em 6% do PIB as dotações para o setor.
Para que a proposta possa cumprir esses objetivos, é indispensável que os estados e os municípios paguem aos professores o piso salarial fixado em R$ 1.132,40. As disponibilidades agora aumentadas de forma significativa desarmam os argumentos de governadores e prefeitos de que não dispõem de verbas para pagamento do salário inicial. Entende-se, assim, por que o Senado está disposto a convalidar a decisão da Câmara dos Deputados em obediência e reiteradas demonstrações de apoio ao desenvolvimento da educação.
Portanto, remam contra a maré os governadores do Rio Grande do Sul. Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará ao buscarem no STF , por meio de Ação Direta de Inconstitucionalidade, Adim, o direito de se escusarem ao pagamento do piso. Ao se oporem à conquista dos mestres, dizem à sociedade que a educação não constitui prioridade nos estados que administram. Tivessem expressado convicção tão medíocre na campanha política, com certeza não teriam sido eleitos.
O cidadão tem consciência da importância da educação . Sabe que não existe nação desenvolvida com educação subdesenvolvida. E, por extensão , com governantes subdesenvolvidos.
A excelência da escola passa necessariamente pela qualidade do professor. Vai longe o tempo em que se achava que o professor era movido a idealismo. Professor é profissional de quem se exigem resultados. Necessita de formação e aperfeiçoamento constantes. Acesso à literatura especializada e à tecnologia de ponta não constitui luxo , mas necessidade que implica custos para o empregado e o empregador. Fechar os olhos a essa realidade é apostar no atraso . Atraso, vale frisar, não se improvisa . Cultiva-se."
Comentário de Neiva Lazzarotto (Vice-presidente PSOL/RS e Vice-presidente do CPERS Sindicato)
Fim da DRU: dinheiro devolvido à Educação
A DRU vinha retirando bilhões de reais anualmente da Educação Pública desde 1994, quando foi criada. Recursos destinados constitucionalmente à educação e à saúde, por exemplo, eram desvinculados, isto é o governo poderia retirar 20% do que previa a Constituição para pagamento dos juros da dívida pública que hoje consomem 50% do PIB brasileiro, segundo o economista Márcio Pochmann, Presidente do IPEA em seu livro " Qual deselvolvimento? Oportunidades e dificuldades do Brasil contemporâneo".
Portanto, o país começa a devolver depois de uma década e meia o que vinha retirando da Educação.
Se com a PEC aprovada, o país deverá investir 6% do seu PIB na educação, isto é um avanço importante. Porém, desde 1997, nós educadores defendemos de que para atender todas as necessidades da educação infantil ao nível superior públicos,são necessários investimentos da ordem de 10% do PIB brasileiro. Isto é possível, pois os recrsos do pré-sal podem ser destinados, em parte para esta finalidade.
Concepções de homem e os novos paradigmas na educação
Por: Vera Regina da Silva Serpa (Conselheira do CPERS- Santa Maria)
É dever do Estado a condução das políticas públicas voltadas ao social e a garantia de plena execução; nesse sentido, destacamos: o papel estratégico da educação no projeto de desenvolvimento sustentável para o país. Por fim, devemos reiterar a necessidade de abrirmos, nas esferas federal, estadual e municipal, um amplo debate sobre o Sistema Nacional de Educação, que está em discussão na CONAE- Conferência Nacional de Educação. Embora tenham surgido diversas teorias com o intuito de qualificar a educação, sabemos que o ensino público em nosso país é deficiente e mantém um caráter elitista, longe da realidade da maioria do cidadão brasileiro. Os filhos dos trabalhadores raramente conseguem chegar a uma universidade, pois precisam trabalhar muito cedo para ajudar no sustento de sua família.
O papel fundamental da escola é gerar condições para transformar o homem, através da educação, e ela mesma está sujeita a influências político-ideológica ou partidárias que detêm o poder. Pode a educação constituir-se em um instrumento de transformação ao delinear um perfil de homem a ser construído, tendo uma concepção pré-estabelecida sobre qual modelo de homem deve ser construído e para que tipo de sociedade ele seja criado. Segundo Delors (1998, p.89) “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele”.
Questiona-se como pode a escola gerar condições para transformar o homem, visando à plenitude do ser, implantar modelos que sejam capazes de fazer o homem usufruir de seu lívre-arbítrio para a realização plena de si e para a construção de um mundo com menos desigualdades.
É dever do Estado a condução das políticas públicas voltadas ao social e a garantia de plena execução; nesse sentido, destacamos: o papel estratégico da educação no projeto de desenvolvimento sustentável para o país. Por fim, devemos reiterar a necessidade de abrirmos, nas esferas federal, estadual e municipal, um amplo debate sobre o Sistema Nacional de Educação, que está em discussão na CONAE- Conferência Nacional de Educação. Embora tenham surgido diversas teorias com o intuito de qualificar a educação, sabemos que o ensino público em nosso país é deficiente e mantém um caráter elitista, longe da realidade da maioria do cidadão brasileiro. Os filhos dos trabalhadores raramente conseguem chegar a uma universidade, pois precisam trabalhar muito cedo para ajudar no sustento de sua família.
O papel fundamental da escola é gerar condições para transformar o homem, através da educação, e ela mesma está sujeita a influências político-ideológica ou partidárias que detêm o poder. Pode a educação constituir-se em um instrumento de transformação ao delinear um perfil de homem a ser construído, tendo uma concepção pré-estabelecida sobre qual modelo de homem deve ser construído e para que tipo de sociedade ele seja criado. Segundo Delors (1998, p.89) “À educação cabe fornecer, de algum modo, os mapas de um mundo complexo e constantemente agitado e, ao mesmo tempo, a bússola que permite navegar através dele”.
Questiona-se como pode a escola gerar condições para transformar o homem, visando à plenitude do ser, implantar modelos que sejam capazes de fazer o homem usufruir de seu lívre-arbítrio para a realização plena de si e para a construção de um mundo com menos desigualdades.
19/09/2009
O VERDADEIRO SENTIDO DE SER GAÚCHO
Nossa homenagem aos gaúchos e gaúchas
... que constroem a riqueza do Rio Grande e do nosso país;
... que se movem pelo interesse coletivo e não pela cobiça e pela apropriação dos recursos públicos e dos bens naturais para seu enriquecimento;
... que ao cultivarem tradições, mesmo que originárias das antigas estâncias ( hoje latifúndios), não compactuam ou reproduzem a opressão,
Mas são solidários e lutam pela igualdade, pela liberdade e a plena realização da Humanidade.
Estes são dignos do trecho do nosso hino “SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO À TODA A TERRA”.
Leia o artigo “ coragem para fazer” de Flávio Tavares, Zero Hora, 20 set, p 13: http://zerohora.clicrbs.com.br
... que constroem a riqueza do Rio Grande e do nosso país;
... que se movem pelo interesse coletivo e não pela cobiça e pela apropriação dos recursos públicos e dos bens naturais para seu enriquecimento;
... que ao cultivarem tradições, mesmo que originárias das antigas estâncias ( hoje latifúndios), não compactuam ou reproduzem a opressão,
Mas são solidários e lutam pela igualdade, pela liberdade e a plena realização da Humanidade.
Estes são dignos do trecho do nosso hino “SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO À TODA A TERRA”.
Leia o artigo “ coragem para fazer” de Flávio Tavares, Zero Hora, 20 set, p 13: http://zerohora.clicrbs.com.br
Vergonha gaúcha
A CPI não pode ter um fim eleitoreiro, é preciso cassar o mandato dos corruptos imediatamente!
A corrupção instalada no Palácio Piratini vem sendo confirmada semana a semana, a cada gravação telefônica divulgada.
O conteúdo tem chocado os gaúchos. Até editorial da Zero Hora do dia 20( domingo) reconhece. E mesmo assim, os deputados da base aliada fogem da sua responsabilidade de apurar os fatos e levar adiante o nosso pedido de Impeachment da Governadora Yeda, por improbidade administrativa.
Isso não passará em branco! Alguém que recebeu um mandato de milhares de eleitores, independente do seu partido, tem obrigações para com o seu estado. O povo sabe que a política é necessária em uma sociedade democrática e, portanto, ela não pode ser banalizada e, tampouco, esses senhores podem tripudiar com a inteligência do povo do seu estado.
É por isso que é preciso seguir a pressão popular pelo impeachment da Governadora Yeda, cobrando dos deputados como fizeram os estudantes no último dia 16.
Neiva Lazzarotto (Vice-Presidente do PSOL-RS e 2°Vice-Presidente do CPERS)
Veja mais:
http://mediacenter.clicrbs.com.br
A corrupção instalada no Palácio Piratini vem sendo confirmada semana a semana, a cada gravação telefônica divulgada.
O conteúdo tem chocado os gaúchos. Até editorial da Zero Hora do dia 20( domingo) reconhece. E mesmo assim, os deputados da base aliada fogem da sua responsabilidade de apurar os fatos e levar adiante o nosso pedido de Impeachment da Governadora Yeda, por improbidade administrativa.
Isso não passará em branco! Alguém que recebeu um mandato de milhares de eleitores, independente do seu partido, tem obrigações para com o seu estado. O povo sabe que a política é necessária em uma sociedade democrática e, portanto, ela não pode ser banalizada e, tampouco, esses senhores podem tripudiar com a inteligência do povo do seu estado.
É por isso que é preciso seguir a pressão popular pelo impeachment da Governadora Yeda, cobrando dos deputados como fizeram os estudantes no último dia 16.
Neiva Lazzarotto (Vice-Presidente do PSOL-RS e 2°Vice-Presidente do CPERS)
Veja mais:
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LULA AMEAÇA DIREITO DE GREVE
Ao lançar a Rodovia do Parque em Sapucaia, na sexta-feira, o Presidente Lula, ao mesmo tempo em que era aplaudido pelo feito, recebeu merecidas vais dos trabalhadores dos Correios em greve.
Lula teve reação semelhante à Yeda: irritação, descontrole e ameaças intimidatórias. O presidente ameaçou o corte dos salários dos grevistas, ao atacar os dirigentes da greve : “ A vanguarda do movimento, em nome das diferenças políticas, leva os trabalhadores à greve por salários. Mas, na hora de descontar os dias, o sonho de ter tudo pode levar a ter nada” ( Jornal da Cultura – TVE , 18/09).
Lula teve reação semelhante à Yeda: irritação, descontrole e ameaças intimidatórias. O presidente ameaçou o corte dos salários dos grevistas, ao atacar os dirigentes da greve : “ A vanguarda do movimento, em nome das diferenças políticas, leva os trabalhadores à greve por salários. Mas, na hora de descontar os dias, o sonho de ter tudo pode levar a ter nada” ( Jornal da Cultura – TVE , 18/09).
RETRATOS DO BRASIL EM 2008
Pesquisa do IBGE 2007-2008:
1.Renda cresce menos e Governo ajuda a concentrar riqueza para os mais ricos.
Crescimento da renda em relação ao ano anterior:
2006 - 7,2% 2007 - 3,1% 2008 – 1,7%
2.Analfabetismo atinge mais de 14 milhões de adultos
A pesquisa do IBGE mostra que mesmo com o crescimento do país nos 12 meses anteriores à crise econômica mundial, o Brasil não reduziu o analfabetismo.
Ao contrário. Entre 2007 e 2008, o total de analfabetos subiu de 14,14 milhões para 14,25 milhões.
OBS.: Seguiremos divulgando dados constantes da Pnad ( Pesquisa Nacional por Domicílios), do IBGE.
1.Renda cresce menos e Governo ajuda a concentrar riqueza para os mais ricos.
Crescimento da renda em relação ao ano anterior:
2006 - 7,2% 2007 - 3,1% 2008 – 1,7%
2.Analfabetismo atinge mais de 14 milhões de adultos
A pesquisa do IBGE mostra que mesmo com o crescimento do país nos 12 meses anteriores à crise econômica mundial, o Brasil não reduziu o analfabetismo.
Ao contrário. Entre 2007 e 2008, o total de analfabetos subiu de 14,14 milhões para 14,25 milhões.
OBS.: Seguiremos divulgando dados constantes da Pnad ( Pesquisa Nacional por Domicílios), do IBGE.
11/09/2009
Urgente:Cobrança dos atrasados das promoções do magistério
A assessoria jurídica do sindicato receberá documentos para o ajuizamento de ações de cobrança dos atrasados das promoções do magistério até o próximo dia 17. Ou seja, os documentos devem ser remetidos ao escritório dentro deste prazo.
Tal prazo é improrrogável, em razão da necessidade de redigir e preparar as ações. Sua fixação tem como finalidade evitar atropelos que coloquem em risco os direitos dos associados, preservando, também, o sindicato de eventuais responsabilidades.
Ressaltamos que não serão abertas exceções e que os documentos que chegarem ao escritório após a data fixada serão devolvidos aos núcleos, não assumindo o CPERS/Sindicato e o escritório qualquer responsabilidade por remessas posteriores a essa data.
Diretoria Central e Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato
Tal prazo é improrrogável, em razão da necessidade de redigir e preparar as ações. Sua fixação tem como finalidade evitar atropelos que coloquem em risco os direitos dos associados, preservando, também, o sindicato de eventuais responsabilidades.
Ressaltamos que não serão abertas exceções e que os documentos que chegarem ao escritório após a data fixada serão devolvidos aos núcleos, não assumindo o CPERS/Sindicato e o escritório qualquer responsabilidade por remessas posteriores a essa data.
Diretoria Central e Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato
Impeachment já!
A Assembléia Legislativa tem que ficar do lado do povo
Setembro de 2009, mês festivo dos gaúchos, entrará para a história política do Rio Grande. Enquanto nos parques, nas ruas, nas escolas vemos acampamentos, desfiles, festas que recordam tradições de nosso povo, nos “palácios” uma página inédita está sendo escrita. No Piratini, a existência de corrupção nunca antes vista; no Farroupilha (Assembléia) a acolhida da vontade do povo do Rio Grande do afastamento da Governadora Yeda.
No dia 10 de setembro, o Presidente da Assembléia Legislativa aceitou o pedido de Impeachment da Governadora encaminhado pelo Fórum dos Servidores Estaduais (FSPE-RS), composto pelo CPERS e outros nove sindicatos. Vale lembrar que já existia um pedido do PSOL.
Nosso pedido fundamenta-se na lei que trata de crimes de responsabilidade por improbidade administrativa. O presidente da Assembléia entendeu que existiam indícios suficientes para acolher o pedido e dar prosseguimento ao processo no Legislativo, pois encontrou 26 pontos na Ação movida pelo Ministério Público Federal que vinculam a Governadora Yeda ao esquema que desviou mais de R$ 40 milhões do Detran. Agora, irá ao plenário para instalação de comissão especial.
Para nós, esta é mais uma batalha ganha. É sim, mais um golpe que aplicamos no governo, que o impede de desferir mais golpes contra as carreiras dos servidores e o serviço público do estado. Serviço público, que ao contrário do que pregam os neoliberais tem sido mais produtivo do que o setor privado, apesar das medidas de desmonte e retirada de verbas pelos governos estaduais e federal. ( Ver pesquisa do IPEA neste blog)
Assim que de nossa parte devemos seguir a pressão sobre os Parlamentares para que se submetam à vontade da maioria dos gaúchos, inclusive das suas bases eleitorais e não sejam cúmplices da quadrilha instalada no Piratini.
No dia 16 de setembro, quarta-feira pela manhã haverá uma manifestação de estudantes pelo Impeachment da Governadora. Precisamos ter fé na luta e boa política, pois nem tudo está dado! É só lembrar que em fevereiro jamais poderíamos imaginar que o MPF viria a acusar a existência de uma organização criminosa para desviar milhões do Detran.
Neiva Lazzarotto
2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
Setembro de 2009, mês festivo dos gaúchos, entrará para a história política do Rio Grande. Enquanto nos parques, nas ruas, nas escolas vemos acampamentos, desfiles, festas que recordam tradições de nosso povo, nos “palácios” uma página inédita está sendo escrita. No Piratini, a existência de corrupção nunca antes vista; no Farroupilha (Assembléia) a acolhida da vontade do povo do Rio Grande do afastamento da Governadora Yeda.
No dia 10 de setembro, o Presidente da Assembléia Legislativa aceitou o pedido de Impeachment da Governadora encaminhado pelo Fórum dos Servidores Estaduais (FSPE-RS), composto pelo CPERS e outros nove sindicatos. Vale lembrar que já existia um pedido do PSOL.
Nosso pedido fundamenta-se na lei que trata de crimes de responsabilidade por improbidade administrativa. O presidente da Assembléia entendeu que existiam indícios suficientes para acolher o pedido e dar prosseguimento ao processo no Legislativo, pois encontrou 26 pontos na Ação movida pelo Ministério Público Federal que vinculam a Governadora Yeda ao esquema que desviou mais de R$ 40 milhões do Detran. Agora, irá ao plenário para instalação de comissão especial.
Para nós, esta é mais uma batalha ganha. É sim, mais um golpe que aplicamos no governo, que o impede de desferir mais golpes contra as carreiras dos servidores e o serviço público do estado. Serviço público, que ao contrário do que pregam os neoliberais tem sido mais produtivo do que o setor privado, apesar das medidas de desmonte e retirada de verbas pelos governos estaduais e federal. ( Ver pesquisa do IPEA neste blog)
Assim que de nossa parte devemos seguir a pressão sobre os Parlamentares para que se submetam à vontade da maioria dos gaúchos, inclusive das suas bases eleitorais e não sejam cúmplices da quadrilha instalada no Piratini.
No dia 16 de setembro, quarta-feira pela manhã haverá uma manifestação de estudantes pelo Impeachment da Governadora. Precisamos ter fé na luta e boa política, pois nem tudo está dado! É só lembrar que em fevereiro jamais poderíamos imaginar que o MPF viria a acusar a existência de uma organização criminosa para desviar milhões do Detran.
Neiva Lazzarotto
2ª Vice-Presidente do CPERS/Sindicato
RJ – Greve dos trabalhadores em educação e repressão
Veja um resumo do “dia de luta” da rede estadual nesta terça-feira (dia 08/9)
Como há muito não se via, mais de dois mil profissionais da educação da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro marcharam pela Rio Branco, a principal avenida do centro da cidade carioca. Foi a mais contundente resposta da categoria aos ataques do governador Sergio Cabral ao Plano de Carreira. Uma demonstração de que com a educação não se brinca.
O governo estadual tinha enviado para a Assembléia Legislativa do estado o PL 2474, supostamente para atender uma antiga reivindicação de incorporação da gratificação do Nova Escola. Trata-se de uma gratificação produtivista implementada na época da governadora Rosinha, de quem Cabral foi apoiador. Ela é paga em valores diferenciados por trabalhador, de acordo a uma avaliação que colocava uma escola competindo contra a outra.
A manobra do ocupante do Palácio Guanabara não iludiu ninguém. Com a desculpa de comprometimento do caixa, o Pinóquio que ocupa o Executivo Fluminense, propôs incorporar o Nova Escola aos salários em suaves seis prestações a serem pagas durantes sete... sete anos. Ou seja, por mais cinco anos além do encerramento de seu mandato. Como se achasse pouco propôs diminuir o percentual de progressão dos professores, previsto no Plano de Carreira, de 12%, a cada cinco anos trabalhados, pra 7,5%. Uma provocação que não ficou sem resposta. Os trabalhadores realizaram uma paralisação que obrigou a abertura de negociações. Em assembléia decidiram entrar em greve a partir de 8 setembro e realizar esta grande passeata.
Como há muito não se via, mais de dois mil profissionais da educação da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro marcharam pela Rio Branco, a principal avenida do centro da cidade carioca. Foi a mais contundente resposta da categoria aos ataques do governador Sergio Cabral ao Plano de Carreira. Uma demonstração de que com a educação não se brinca.
O governo estadual tinha enviado para a Assembléia Legislativa do estado o PL 2474, supostamente para atender uma antiga reivindicação de incorporação da gratificação do Nova Escola. Trata-se de uma gratificação produtivista implementada na época da governadora Rosinha, de quem Cabral foi apoiador. Ela é paga em valores diferenciados por trabalhador, de acordo a uma avaliação que colocava uma escola competindo contra a outra.
A manobra do ocupante do Palácio Guanabara não iludiu ninguém. Com a desculpa de comprometimento do caixa, o Pinóquio que ocupa o Executivo Fluminense, propôs incorporar o Nova Escola aos salários em suaves seis prestações a serem pagas durantes sete... sete anos. Ou seja, por mais cinco anos além do encerramento de seu mandato. Como se achasse pouco propôs diminuir o percentual de progressão dos professores, previsto no Plano de Carreira, de 12%, a cada cinco anos trabalhados, pra 7,5%. Uma provocação que não ficou sem resposta. Os trabalhadores realizaram uma paralisação que obrigou a abertura de negociações. Em assembléia decidiram entrar em greve a partir de 8 setembro e realizar esta grande passeata.
Brutal repressão da PM de Cabral não retira profissionais da educação das escadarias da Alerj
Foi uma manifestação pacífica a que cruzou o ensolarado dia carioca. Faixas de protesto, algumas bem humoradas como a que trazia um gigantesco olho avisando aos deputados: estou de olho em você. Bandeiras do Sepe, de entidades estudantis e de centrais sindicais, como a Conlutas e Intersindical davam um colorido típico das manifestações de trabalhadores. Nada sinalizava a violência que a PM iria desencadear contra educadores e estudantes que participavam da manifestação.
A pistola empunhada em posição de tiro, publicada pelo jornal O GLOBO, em sua página eletrônica na internet, é uma demonstração brutal do que ocorreu. (Ver http://oglobo.globo.com/rio/fotogaleria/2009/9820/). Tiros contra as pessoas, bombas, gás lacrimogêneo, sprays de pimenta, todo um arsenal contra professores, funcionários admnistrativos e estudantes, Às 20 horas 1500 profissionais mantinham a ocupação das escadarias e realizavam sua Assembléia.
O saldo do brutal ataque policial foi um repórter fotográfico do jornal O GLOBO ferido, e dez profissionais da educação atendidos em emergências de hospitais.
Estes são os feridos graves, os leves contam-se às centenas. Estilhaços das bombas, balas de raspão (mesmo que de borracha), intoxicação por gás pimenta ou lacrimogêneo. Esta é lição de educação de Cabral e sua PM.
Não por acaso juntando o presente e o passado, onde esta canção ecoou, os trabalhadores entoaram:
“Com bomba, sem bomba
A gente ‘tá na rua
Com força redobrada
E a greve continua!”
(do site www.seperj.org.br) Enviado pela companheira IVANETE C. DA SILVA – Direção do SEPE-RJ e da INTERSINDICAL
A pistola empunhada em posição de tiro, publicada pelo jornal O GLOBO, em sua página eletrônica na internet, é uma demonstração brutal do que ocorreu. (Ver http://oglobo.globo.com/rio/fotogaleria/2009/9820/). Tiros contra as pessoas, bombas, gás lacrimogêneo, sprays de pimenta, todo um arsenal contra professores, funcionários admnistrativos e estudantes, Às 20 horas 1500 profissionais mantinham a ocupação das escadarias e realizavam sua Assembléia.
O saldo do brutal ataque policial foi um repórter fotográfico do jornal O GLOBO ferido, e dez profissionais da educação atendidos em emergências de hospitais.
Estes são os feridos graves, os leves contam-se às centenas. Estilhaços das bombas, balas de raspão (mesmo que de borracha), intoxicação por gás pimenta ou lacrimogêneo. Esta é lição de educação de Cabral e sua PM.
Não por acaso juntando o presente e o passado, onde esta canção ecoou, os trabalhadores entoaram:
“Com bomba, sem bomba
A gente ‘tá na rua
Com força redobrada
E a greve continua!”
(do site www.seperj.org.br) Enviado pela companheira IVANETE C. DA SILVA – Direção do SEPE-RJ e da INTERSINDICAL
Lançamento do Blog Avante Educadores
Foi na noite do dia 4 de setembro, que depois de um dia inteiro de luta, um grupo de educadores e estudantes se reuniram para dar impulso à construção deste blog como um instrumento a serviço da Educação Pública e da construção de um mundo melhor para todos.
Pela manhã foi o Grito dos Excluídos; à tarde Assembléia do CPERS, caminhada até a SE e Tribunal de Justiça. Assim que, no início da noite, algumas dezenas de companheiros conseguiram chegar até o 9º andar do CPERS. Vários chegaram, nos saudaram pela iniciativa do blog, pegaram material para divulgação e tomaram seus ônibus. Presença breve, mas valiosa.
Um grupo de colegas do CPERS, dentre eles a companheira Rejane Oliveira, Presidente do nosso Sindicato e o companheiro Antonio Branco da nossa Secretaria de Assuntos Educacionais, professores e servidores da UFRGS, estudantes, bancários e outros trabalhadores, puderam permanecer para um bate-papo sobre a Educação Pública, os desafios que temos e a proposta do nosso blog. E uma confraternização.
Agradecemos o carinho dos que participaram e queremos abraçar a todos que estão acessando o Avante Educadores. São convidados a enviar contribuições, sejam artigos, notícias, denúncias, boas experiências, poesias, fotos, vídeos, entrevistas, sugestões – o que acham que vale a pena compartilhar.
Neiva Lazzarotto
Pela manhã foi o Grito dos Excluídos; à tarde Assembléia do CPERS, caminhada até a SE e Tribunal de Justiça. Assim que, no início da noite, algumas dezenas de companheiros conseguiram chegar até o 9º andar do CPERS. Vários chegaram, nos saudaram pela iniciativa do blog, pegaram material para divulgação e tomaram seus ônibus. Presença breve, mas valiosa.
Um grupo de colegas do CPERS, dentre eles a companheira Rejane Oliveira, Presidente do nosso Sindicato e o companheiro Antonio Branco da nossa Secretaria de Assuntos Educacionais, professores e servidores da UFRGS, estudantes, bancários e outros trabalhadores, puderam permanecer para um bate-papo sobre a Educação Pública, os desafios que temos e a proposta do nosso blog. E uma confraternização.
Agradecemos o carinho dos que participaram e queremos abraçar a todos que estão acessando o Avante Educadores. São convidados a enviar contribuições, sejam artigos, notícias, denúncias, boas experiências, poesias, fotos, vídeos, entrevistas, sugestões – o que acham que vale a pena compartilhar.
Neiva Lazzarotto
Serviço Público
Pesquisa do IPEA conclui que produtividade no setor público supera a do setor privado
A administração pública é mais produtiva do que o setor privado. Essa foi uma das conclusões a que chegou o estudo Produtividade na Administração Pública Brasileira: Trajetória Recente, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O Ipea avaliou a evolução da diferença de produtividade entre esses dois setores entre 1995 e 2006. “Em todos os anos pesquisados, a produtividade da administração pública foi maior do que a registrada no setor privado. E essa diferença foi sempre superior a 35%”, afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ao divulgar o estudo. “No último ano do estudo [2006], por exemplo, a administração pública teve uma produtividade 46,6% maior [do que a do setor privado]. O ano em que essa diferença foi menor foi 1997, quando a pública registrou produtividade 35,4% superior à da privada”.
O estudo diz que entre 1995 e 2006 a produtividade na administração pública cresceu 14,7%, enquanto no setor privado esse crescimento foi de 13,5%. “Há muita ideologia e poucos dados nas argumentações de que o Estado é improdutivo, e os números mostram isso: a produtividade na administração pública cresceu 1,1% a mais do que o crescimento produtivo contabilizado no setor privado, durante todo o período analisado”.
Segundo o Ipea, a administração pública é responsável por 11,6% do total de ocupados no Brasil. No entanto, representa 15,5% do valor agregado da produção nacional. “A produção na administração pública aumentou 43,3% entre 1995 e 2006, crescimento que ficou mais evidente a partir de 2004. No mesmo período, os empregos públicos aumentaram apenas 25%. Isso mostra que a produtividade aumentou mais do que a ocupação”, argumentou o presidente do Ipea. “Esse estudo representa a configuração de uma quebra de paradigma, porque acabou desconstruindo o mito de que o setor público é ineficiente”, defendeu Pochmann.
Entre os motivos que justificariam o aumento da eficiência produtiva da administração pública, Pochmann destacou as recentes inovações, principalmente ligadas às áreas tecnológicas que envolvem Informática; os processos mais eficientes de licitação; e a certificação digital, bem como a renovação do serviço público, por meio de concursos.
O presidente do Ipea lembrou ainda que as administrações estaduais que adotaram medidas de choque de gestão (como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) não constam entre aquelas com melhor desempenho na produtividade. “Ou tiveram ganho muito baixo, ou ficaram abaixo da média de 1995 a 2006″, afirmou, ressalvando que essa comparação não era objetivo do estudo, mas foi uma das conclusões observadas.
Fonte: Site da Assufrgs
A administração pública é mais produtiva do que o setor privado. Essa foi uma das conclusões a que chegou o estudo Produtividade na Administração Pública Brasileira: Trajetória Recente, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O Ipea avaliou a evolução da diferença de produtividade entre esses dois setores entre 1995 e 2006. “Em todos os anos pesquisados, a produtividade da administração pública foi maior do que a registrada no setor privado. E essa diferença foi sempre superior a 35%”, afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ao divulgar o estudo. “No último ano do estudo [2006], por exemplo, a administração pública teve uma produtividade 46,6% maior [do que a do setor privado]. O ano em que essa diferença foi menor foi 1997, quando a pública registrou produtividade 35,4% superior à da privada”.
O estudo diz que entre 1995 e 2006 a produtividade na administração pública cresceu 14,7%, enquanto no setor privado esse crescimento foi de 13,5%. “Há muita ideologia e poucos dados nas argumentações de que o Estado é improdutivo, e os números mostram isso: a produtividade na administração pública cresceu 1,1% a mais do que o crescimento produtivo contabilizado no setor privado, durante todo o período analisado”.
Segundo o Ipea, a administração pública é responsável por 11,6% do total de ocupados no Brasil. No entanto, representa 15,5% do valor agregado da produção nacional. “A produção na administração pública aumentou 43,3% entre 1995 e 2006, crescimento que ficou mais evidente a partir de 2004. No mesmo período, os empregos públicos aumentaram apenas 25%. Isso mostra que a produtividade aumentou mais do que a ocupação”, argumentou o presidente do Ipea. “Esse estudo representa a configuração de uma quebra de paradigma, porque acabou desconstruindo o mito de que o setor público é ineficiente”, defendeu Pochmann.
Entre os motivos que justificariam o aumento da eficiência produtiva da administração pública, Pochmann destacou as recentes inovações, principalmente ligadas às áreas tecnológicas que envolvem Informática; os processos mais eficientes de licitação; e a certificação digital, bem como a renovação do serviço público, por meio de concursos.
O presidente do Ipea lembrou ainda que as administrações estaduais que adotaram medidas de choque de gestão (como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) não constam entre aquelas com melhor desempenho na produtividade. “Ou tiveram ganho muito baixo, ou ficaram abaixo da média de 1995 a 2006″, afirmou, ressalvando que essa comparação não era objetivo do estudo, mas foi uma das conclusões observadas.
Fonte: Site da Assufrgs
Equador está livre de analfabetismo
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) declarou o Equador como país livre de analfabetismo, após dois anos de esforços para a alfabetização de aproximadamente 420 mil pessoas no país. A cerimônia oficial ocorreu na província de Manta, na costa do Pacífico, a 25 dias do prazo de dois anos fixado no dia 14 de agosto de 2007, quando o presidente Rafael Correa anunciou a meta de reduzir o índice de 9,3% de equatorianos analfabetos maiores de 15 anos. O programa foi implementado dias depois em Monjas, província de Chimborazo (centro do país) e, hoje, comprova-se uma redução de quase sete pontos percentuais, restando apenas 2,7% da população sem saber ler e escrever.
Segundo a Unesco, um país está pronto para solicitar essa declaração em escala internacional quando sua população analfabeta não supera 3,9% do total de habitantes. A diretora de Educação Popular do Mini stério de Educação equatoriano, Mery Gavilanes, explicou à imprensa que em províncias como Chimborazo, Cotopaxi, Bolívar e Manabí havia cerca de 19% de pessoas analfabetas quando a campanha começou. Na implementação da mesma, foram criados cinco subprogramas: Manuela Sáenz, dirigido à população mestiça; Dolores Cacuango, para comunidades indígenas e campesinas; Vontade, para presos; Cordão fronteiriço, para habitantes desse setor; e de Capacidades diferentes, para pessoas portadoras de necessidades especiais.
Inicialmente, nas áreas rurais, foram contratados 12 mil alfabetizadores que tiveram a ajuda de 190 mil estudantes secundaristas, cujo trabalho de alfabetização converteu-se em requisito para a obtenção do título de aprovação.
O programa Manuela Sáenz ensinou a população mestiça com material em espanhol. Foram distribuídos 500 mil livros em todo o país. O programa Dolores Cacuango só educou em kichwa, segundo idiom a mais falado da família das línguas quéchuas empregadas no Equador, mas está em processo de elaboração de materiais em outros idiomas maternos, para diferentes nacionalidades. Já o Vontade, foi desenvolvido em 34 centros de reabilitação social do país. O Cordão fronteiriço trabalhou nas nove províncias localizadas na fronteira com Peru e Colombia. No caso das pessoas com deficiência visual, foram adotados materiais como o ábaco e o sistema Braille.
Esta matéria foi publicada pela Telesur e traduzida por Katarina Peixoto para Agência Carta Maior.
Segundo a Unesco, um país está pronto para solicitar essa declaração em escala internacional quando sua população analfabeta não supera 3,9% do total de habitantes. A diretora de Educação Popular do Mini stério de Educação equatoriano, Mery Gavilanes, explicou à imprensa que em províncias como Chimborazo, Cotopaxi, Bolívar e Manabí havia cerca de 19% de pessoas analfabetas quando a campanha começou. Na implementação da mesma, foram criados cinco subprogramas: Manuela Sáenz, dirigido à população mestiça; Dolores Cacuango, para comunidades indígenas e campesinas; Vontade, para presos; Cordão fronteiriço, para habitantes desse setor; e de Capacidades diferentes, para pessoas portadoras de necessidades especiais.
Inicialmente, nas áreas rurais, foram contratados 12 mil alfabetizadores que tiveram a ajuda de 190 mil estudantes secundaristas, cujo trabalho de alfabetização converteu-se em requisito para a obtenção do título de aprovação.
O programa Manuela Sáenz ensinou a população mestiça com material em espanhol. Foram distribuídos 500 mil livros em todo o país. O programa Dolores Cacuango só educou em kichwa, segundo idiom a mais falado da família das línguas quéchuas empregadas no Equador, mas está em processo de elaboração de materiais em outros idiomas maternos, para diferentes nacionalidades. Já o Vontade, foi desenvolvido em 34 centros de reabilitação social do país. O Cordão fronteiriço trabalhou nas nove províncias localizadas na fronteira com Peru e Colombia. No caso das pessoas com deficiência visual, foram adotados materiais como o ábaco e o sistema Braille.
Esta matéria foi publicada pela Telesur e traduzida por Katarina Peixoto para Agência Carta Maior.
10/09/2009
Aberto o processo de Impeachment de Yeda na Assembléia
Nesta manhã, o presidente da Assembléia Legislativa acatou o pedido de impeachment de Yeda, feito pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais. Ivar Pavan, se baseou em 26 indícios de participação da governadora, no esquema de corrupção que tem saqueado o estado e atacado o serviço público. Estas provas estão na denúncia encaminhada pelo Ministério Público e liberadas pela Juíza de Santa Maria para a Assembléia.
Este fato é mais uma demonstração de acerto dos trabalhadores em educação, em terem travado uma luta contra este governo corrupto, em defesa do estado, dos professores, funcionários de escola, dos servidores e do serviço público para o povo gaúcho. Mas a luta não acabou! É necessário prosseguir a mobilização popular com manifestações, abaixo-assinados, comitês municipais pelo Fora Yeda e pressão sobre os parlamentares. O objetivo é a apuração das denúncias e a punição da governadora e sua quadrilha.
Não podemos permitir que tudo isso “acabe em pizza”, como tem ocorrido a nível federal. Portanto, fiquemos todos preparados para na próxima semana nos fazermos presentes na Assembléia Legislativa, quando o processo de impeachment irá para o plenário.
Clique aqui e ouça o pronunciamento de Ivar Pavan: http://mediacenter.clicrbs.com.br
Este fato é mais uma demonstração de acerto dos trabalhadores em educação, em terem travado uma luta contra este governo corrupto, em defesa do estado, dos professores, funcionários de escola, dos servidores e do serviço público para o povo gaúcho. Mas a luta não acabou! É necessário prosseguir a mobilização popular com manifestações, abaixo-assinados, comitês municipais pelo Fora Yeda e pressão sobre os parlamentares. O objetivo é a apuração das denúncias e a punição da governadora e sua quadrilha.
Não podemos permitir que tudo isso “acabe em pizza”, como tem ocorrido a nível federal. Portanto, fiquemos todos preparados para na próxima semana nos fazermos presentes na Assembléia Legislativa, quando o processo de impeachment irá para o plenário.
Clique aqui e ouça o pronunciamento de Ivar Pavan: http://mediacenter.clicrbs.com.br
08/09/2009
05/09/2009
Intersindical e Conlutas discutem nova central no RS
Na manhã de 5/9/2009, no plenário do CPERS Sindicato, militantes da Intersindical e Conlutas realizaram uma plenária estadual para construir uma nova central sindical que unifique os setores lutadores que não abandonaram a perspectiva da necessidade da transformação da sociedade.
Queremos retomar um sindicalismo combativo, que defenda os trabalhadores contra a exploração.
Avante educadores, na unidade dos trabalhadores por dias melhores!
Queremos retomar um sindicalismo combativo, que defenda os trabalhadores contra a exploração.
Avante educadores, na unidade dos trabalhadores por dias melhores!
Não tem história: é luta até a vitória!
Assembléia do CPERS reafirma a luta.
Os trabalhadores em educação do RS, reafirmaram a luta pela preservação dos direitos adquiridos e Fora Yeda, na sua assembléia geral de 4/9/2009.
A queda da secretária Mariza foi considerada uma vitória na luta contra os ataques à educação pública e o plano de carreira.
Avaliou-se acertada a linha política de combate ao governo corrupto, como maneira de defender a aducação.
Mas a luta não acabou! É necessário manter a mobilização pelo Fora Yeda, pois o governo não caiu e continua sua ofensiva conservadora.
Precisamos estar alerta para irmos à greve, se necessário, caso o novo secretário ouse encaminhar as reformas que ataquem o serviço público.
Fora Yeda!
Impeachment Já!
Saiba mais em: http://www.cpers.com.br
Os trabalhadores em educação do RS, reafirmaram a luta pela preservação dos direitos adquiridos e Fora Yeda, na sua assembléia geral de 4/9/2009.
A queda da secretária Mariza foi considerada uma vitória na luta contra os ataques à educação pública e o plano de carreira.
Avaliou-se acertada a linha política de combate ao governo corrupto, como maneira de defender a aducação.
Mas a luta não acabou! É necessário manter a mobilização pelo Fora Yeda, pois o governo não caiu e continua sua ofensiva conservadora.
Precisamos estar alerta para irmos à greve, se necessário, caso o novo secretário ouse encaminhar as reformas que ataquem o serviço público.
Fora Yeda!
Impeachment Já!
Saiba mais em: http://www.cpers.com.br
03/09/2009
Uma breve crônica sobre a queda da Secretária e dos secretários
Mariza Abreu, caiu! Por mais que digam que era demissionária - ela própria confessou a uma colega que sairia porque o governo já era indefensável - o certo é que a secretária truculenta, desrespeitosa, que desdenhava professores e funcionários, que pressionava diretores de escola, C A I U !
Mariza teve que sair porque não conseguiu ver aprovados os projetos de desmonte dos nossos planos de carreira. E não conseguiu derrotar o CPERS, apesar da cassação da liberação dos diretores de núcleo e nem a categoria, apesar do corte do ponto, das faltas, das intimidações e da violência que seu governo usou contra nós.
E, não é verdade que não comemoramos sua saída. Hoje, em todas as escolas com as quais tivemos contato houve comemoração pelo fim da desastrosa “gestão Mariza Abreu”. Ironia do seu destino: a Secretária que tanto propagou a gestão eficiente e tanto propagandeou a necessidade de se adotar a remuneração por produtividade, que disse que os alunos deveriam ser preparados para a disputa da vida fora da escola, foi reprovada por improdutividade e... caiu.
Evidentemente que todos também sabemos que o seu sucessor tentará levar adiante os projetos da pasta. Porque são do governo Yeda. E, embora o novo secretário chegue mais fraco, não vacilaremos um minuto sequer na defesa dos nossos planos de carreira. Disto ele pode ficar certo.
Mas... não foi apenas a secretária quem caiu. Houve mais um dominó no Piratini, em que várias peças importantes caíram. Uma queda de três secretários, onde dois saem do governo e outro, dos principais, o da Casa Civil, vai para a geladeira (uma pasta de menor visibilidade), é uma crise, ou não é? Embora a governadora e setores da imprensa tentem esconder o fato, o fato é que o fato é fato! Certo? A queda de três importantes secretários ( importantes para o governo, não para nós servidores da população;também tenho dúvidas de que tivessem relevância para o povo gaúcho) não pode ser reduzida à versão de uma tática de fortalecimento da candidatura Yeda para 2010.
Não tentem dizer que tudo aconteceu dentro da normalidade. Não cola!
E, em segundo lugar, porque Yeda continua no governo, mas seu governo acabou, politicamente falando. Ninguém consegue avisá-la? A não ser pela nova aprovação de incentivos para a GM. De nossa parte, seguiremos “caminhando e cantando” a boa caminhada da luta e a boa música dos gaúchos que também cantam “Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”. E confiando que a verdade prevaleça. Que a vida dos milhões de gaúchos está acima dos interesses de grupos de plantão no Piratini, ainda mais, quando estes grupos saqueiam seus cofres.
Neiva Lazzarotto - 2º Vice-presidente do CPERS Sindicato
Mariza teve que sair porque não conseguiu ver aprovados os projetos de desmonte dos nossos planos de carreira. E não conseguiu derrotar o CPERS, apesar da cassação da liberação dos diretores de núcleo e nem a categoria, apesar do corte do ponto, das faltas, das intimidações e da violência que seu governo usou contra nós.
E, não é verdade que não comemoramos sua saída. Hoje, em todas as escolas com as quais tivemos contato houve comemoração pelo fim da desastrosa “gestão Mariza Abreu”. Ironia do seu destino: a Secretária que tanto propagou a gestão eficiente e tanto propagandeou a necessidade de se adotar a remuneração por produtividade, que disse que os alunos deveriam ser preparados para a disputa da vida fora da escola, foi reprovada por improdutividade e... caiu.
Evidentemente que todos também sabemos que o seu sucessor tentará levar adiante os projetos da pasta. Porque são do governo Yeda. E, embora o novo secretário chegue mais fraco, não vacilaremos um minuto sequer na defesa dos nossos planos de carreira. Disto ele pode ficar certo.
Mas... não foi apenas a secretária quem caiu. Houve mais um dominó no Piratini, em que várias peças importantes caíram. Uma queda de três secretários, onde dois saem do governo e outro, dos principais, o da Casa Civil, vai para a geladeira (uma pasta de menor visibilidade), é uma crise, ou não é? Embora a governadora e setores da imprensa tentem esconder o fato, o fato é que o fato é fato! Certo? A queda de três importantes secretários ( importantes para o governo, não para nós servidores da população;também tenho dúvidas de que tivessem relevância para o povo gaúcho) não pode ser reduzida à versão de uma tática de fortalecimento da candidatura Yeda para 2010.
Não tentem dizer que tudo aconteceu dentro da normalidade. Não cola!
E, em segundo lugar, porque Yeda continua no governo, mas seu governo acabou, politicamente falando. Ninguém consegue avisá-la? A não ser pela nova aprovação de incentivos para a GM. De nossa parte, seguiremos “caminhando e cantando” a boa caminhada da luta e a boa música dos gaúchos que também cantam “Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”. E confiando que a verdade prevaleça. Que a vida dos milhões de gaúchos está acima dos interesses de grupos de plantão no Piratini, ainda mais, quando estes grupos saqueiam seus cofres.
Neiva Lazzarotto - 2º Vice-presidente do CPERS Sindicato
Funcionários de escola
A profissionalização precisa de novas medidas para valer
O primeiro importante passo para nosso reconhecimento foi, sem dúvidas, a conquista do nosso Plano de Carreira. Agora, a Lei Federal 12.014/2009 passa a reconhecer os funcionários de escola, que estiverem habilitados, como profissionais da educação.
Esse reconhecimento não é automático. Ele impõe condições para que o funcionário de escola seja incluído como trabalhador em educação. Pela lei criada somente os “trabalhadores em educação portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim” ( Art 61, III, LDB) serão reconhecidos, discriminando assim os demais.
Isto significa que somente os colegas que tem
- curso técnico (magistério ou outro correspondente à atividade que desempenha);
- ou curso superior na área pedagógica (pedagogia ou licenciaturas);
- ou superior afim (com as funções, mas ainda não definidos);
podem ser reconhecidos como profissionais. Ou seja, a maioria de nós funcionários no RS e no país está fora. Como um grande número de colegas tem ensino fundamental ou ensino médio regular(não técnico) será necessário, mais uma vez muita luta para exigir dos governos estadual e federal, as seguintes condições para que todos possamos cumprir as exigências impostas pela lei:
- oferecimento de curso técnico de nível médio gratuito nas escolas públicas;
- manutenção do Plano de Carreira, pois ele garante Nível Médio e Nível Superior e exigência de concurso público;
- mudança na lei do Piso Salarial para incluir os funcionários de escola.
A proposta que apresentamos ao Conselho Geral do CPERS de uma plenária estadual foi complementada com discussões nos núcleos que já estão acontecendo. Será necessária muita mobilização, pois o governo Yeda quer acabar com nosso plano de carreira e os governos tem o objetivo de terceirizar os serviços escolares para fazer economia e precarizar o serviço público.
Vera Serpa – Conselheira 1/1000 Santa Maria
Clecy Maria da Rosa – Liderança Funcionários – Santa Maria
Filícia Nunes da Silva – Tesoureira – 4º Núcleo Cachoeira do Sul
Alexandra Scholant – Colégio Julhinho – Porto Alegre
O primeiro importante passo para nosso reconhecimento foi, sem dúvidas, a conquista do nosso Plano de Carreira. Agora, a Lei Federal 12.014/2009 passa a reconhecer os funcionários de escola, que estiverem habilitados, como profissionais da educação.
Esse reconhecimento não é automático. Ele impõe condições para que o funcionário de escola seja incluído como trabalhador em educação. Pela lei criada somente os “trabalhadores em educação portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim” ( Art 61, III, LDB) serão reconhecidos, discriminando assim os demais.
Isto significa que somente os colegas que tem
- curso técnico (magistério ou outro correspondente à atividade que desempenha);
- ou curso superior na área pedagógica (pedagogia ou licenciaturas);
- ou superior afim (com as funções, mas ainda não definidos);
podem ser reconhecidos como profissionais. Ou seja, a maioria de nós funcionários no RS e no país está fora. Como um grande número de colegas tem ensino fundamental ou ensino médio regular(não técnico) será necessário, mais uma vez muita luta para exigir dos governos estadual e federal, as seguintes condições para que todos possamos cumprir as exigências impostas pela lei:
- oferecimento de curso técnico de nível médio gratuito nas escolas públicas;
- manutenção do Plano de Carreira, pois ele garante Nível Médio e Nível Superior e exigência de concurso público;
- mudança na lei do Piso Salarial para incluir os funcionários de escola.
A proposta que apresentamos ao Conselho Geral do CPERS de uma plenária estadual foi complementada com discussões nos núcleos que já estão acontecendo. Será necessária muita mobilização, pois o governo Yeda quer acabar com nosso plano de carreira e os governos tem o objetivo de terceirizar os serviços escolares para fazer economia e precarizar o serviço público.
Vera Serpa – Conselheira 1/1000 Santa Maria
Clecy Maria da Rosa – Liderança Funcionários – Santa Maria
Filícia Nunes da Silva – Tesoureira – 4º Núcleo Cachoeira do Sul
Alexandra Scholant – Colégio Julhinho – Porto Alegre
Violência escolar, bullying e uso de drogas se combatem com arte!
Toda ação agressiva tem uma razão de ser, uma causa, uma origem. É um enigma que precisa ser decodificado. E isto não se faz com aumento da vigilância com câmeras nos corredores e mais profissionais de disciplina ou com boletins de ocorrências com vistas à transferência do aluno infrator.
Ao invés de repreensão, deve-se dar corda para a agressão. Ter um corpo. Ser identificada para poder se analisada, refletida. E aí poderemos brincar com ela, colocar-lhe num ritmo, numa dança, ou cena, num vídeo, numa pintura, até mesmo num ritual.
Os alunos que chegaram quebrando a E.E.E.M. Padre Reus em 2006 formaram-se em 2008 deixando um prêmio nacional em arte-educação. Todo este projeto está documentado. Os vídeos sobre inclusão, bullying e de combate ao uso de drogas, criados por eles, são imperdíveis. Colocamos todo este material à disposição de interessados, bem como nosso desejo de multiplicar esta experiência.
Aloizio Pedersen
Artista plástico, arte-educador, arte-terapeuta
aloiziopedersen@bol.com.br
3268.8709 ou 9986.6250
Ao invés de repreensão, deve-se dar corda para a agressão. Ter um corpo. Ser identificada para poder se analisada, refletida. E aí poderemos brincar com ela, colocar-lhe num ritmo, numa dança, ou cena, num vídeo, numa pintura, até mesmo num ritual.
Os alunos que chegaram quebrando a E.E.E.M. Padre Reus em 2006 formaram-se em 2008 deixando um prêmio nacional em arte-educação. Todo este projeto está documentado. Os vídeos sobre inclusão, bullying e de combate ao uso de drogas, criados por eles, são imperdíveis. Colocamos todo este material à disposição de interessados, bem como nosso desejo de multiplicar esta experiência.
Aloizio Pedersen
Artista plástico, arte-educador, arte-terapeuta
aloiziopedersen@bol.com.br
3268.8709 ou 9986.6250
01/09/2009
A TERRA DE ÉLTON
No Rio Grande tem terra
Um pó de argila e quartzo, de tão bela cor
A terra daqui é lânguida, curvilínea
Sem vergonha, desnuda-se nas campinas
Cobre-se do verde na beirada dos picos
Sua gente ligeira dela faz o vinho
Debulha o milho
Irriga a várzea
Mas não há silêncio no seu campo
Terra sísmica
Rufam as armas
O que há contigo, pátria gaúcha?
Há tanto horizonte ...
O Sol acabou de esconder
O túmulo de Élton
Agora é só noite
Amanhã as poucas lágrimas terão entranhado
É somente um, não fará falta
Nas tendas pretas
A madrugada é amena
Ao menos no calendário
O inverno finda.
Por RENATE ELISABETH SCHMIDT DE AGUIAR
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